Capítulo 102

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||Ana Luísa Sanches Almeida||

Dia seguinte...

Arrumei minha saia de tricô no corpo enquanto me olhava no espelho, joguei o meu cabelo pra trás e sorri, alisando minha barriga.

-Bora garotinha. - Thomas chamou na porta do quarto e eu olhei pro mesmo, concordando

Peguei minha bolsa em cima da cama e a pasta com os meus exames que a médica havia solicitado no mês passado. Coloquei a bolsa no ombro e caminhei em direção a ele, que assim que me aproximei, fez questão de entrelaçar nossas mãos.

-A sensação é de como se eu tivesse indo ver ela pela primeira vez, cara. - falei sorrindo, encarando ele fechar a porta do apartamento, até fazendo algo simples, ele fica sexy

Não me contive, me olhar pairou por toda a estrutura corporal dele. Desde o rosto marcado, maxilar travado, boné preto, cobrindo um pouco dos olhos verdes claro dele.

Os ombros largos, com uma camisa um pouco mais larga, e o short jeans de lei dele, com alguns rasgões como detalhe na coxa. Chinelo de sempre, e o malbec que me deixava fascinada.

Que homem meu Deus, que homem!

-Qual foi dessa tua cara de safada aí? - me olhou rindo, passando a mão pela minha cintura, começando a caminhar comigo até o elevador

-Tu é muito gostoso, puta que pariu. - olhei pros olhos dele, mas meu olho vacilou, descendo pra boca dele

Porra...

-Ana Luísa... - negou com a cabeça, entrando no elevador, apertando no botão do térreo - A gente tá indo ver a Júlia, não troca as paradas, não mexe com a minha segunda cabeça que não segue o meu comando...

Gargalhei alto, e me aproximei dele, passando meus braços em volta do seu pescoço, olhando diretamente nos seus olhos.

-Eu mexo contigo, né? - falei baixo, mordendo o lábio, e passei minha mão pela barriga dele, arranhando por cima da camisa

Ele suspirou pesado, fechando os olhos, ali mesmo eu ja tive a minha resposta. Eu amava ver o quanto eu podia mexer com ele, me deixa mais excitada.

A forma com que ele me olhava, com uma intensidade tão forte, esquentava o meu corpo de uma forma completamente absurda.

-Pra caralho. - falou com a voz rouca dele, ainda com os olhos fechados, levou a mão até o meu pescoço, apertando

Sorri de lado e joguei a cabeça pra trás, rindo em seguida.

-Diaba do caralho. - murmurou sério, segurando dessa vez a minha nuca, trazendo meu rosto pra perto do seu

-Tu curte pra caralho, que eu sei. - provoquei, olhando pro rosto sério dele

-Filha da puta. - negou com a cabeça, com um sorriso safado nos lábios

Quando os lábios dele vieram ao encontro dos meus, vi o elevador se abrindo, empurrei o peito dele e sai andando rápido e rindo, sabendo que a essas horas ele tava duro e puto.

Caminhei em direção ao carro dele assim que cheguei na garagem, parei do lado da porta, vendo ele caminhar na minha direção com a cara mais puta do mundo.

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