||Ana Luísa Sanches Almeida||
Dia seguinte...
Arrumei minha saia de tricô no corpo enquanto me olhava no espelho, joguei o meu cabelo pra trás e sorri, alisando minha barriga.
-Bora garotinha. - Thomas chamou na porta do quarto e eu olhei pro mesmo, concordando
Peguei minha bolsa em cima da cama e a pasta com os meus exames que a médica havia solicitado no mês passado. Coloquei a bolsa no ombro e caminhei em direção a ele, que assim que me aproximei, fez questão de entrelaçar nossas mãos.
-A sensação é de como se eu tivesse indo ver ela pela primeira vez, cara. - falei sorrindo, encarando ele fechar a porta do apartamento, até fazendo algo simples, ele fica sexy
Não me contive, me olhar pairou por toda a estrutura corporal dele. Desde o rosto marcado, maxilar travado, boné preto, cobrindo um pouco dos olhos verdes claro dele.
Os ombros largos, com uma camisa um pouco mais larga, e o short jeans de lei dele, com alguns rasgões como detalhe na coxa. Chinelo de sempre, e o malbec que me deixava fascinada.
Que homem meu Deus, que homem!
-Qual foi dessa tua cara de safada aí? - me olhou rindo, passando a mão pela minha cintura, começando a caminhar comigo até o elevador
-Tu é muito gostoso, puta que pariu. - olhei pros olhos dele, mas meu olho vacilou, descendo pra boca dele
Porra...
-Ana Luísa... - negou com a cabeça, entrando no elevador, apertando no botão do térreo - A gente tá indo ver a Júlia, não troca as paradas, não mexe com a minha segunda cabeça que não segue o meu comando...
Gargalhei alto, e me aproximei dele, passando meus braços em volta do seu pescoço, olhando diretamente nos seus olhos.
-Eu mexo contigo, né? - falei baixo, mordendo o lábio, e passei minha mão pela barriga dele, arranhando por cima da camisa
Ele suspirou pesado, fechando os olhos, ali mesmo eu ja tive a minha resposta. Eu amava ver o quanto eu podia mexer com ele, me deixa mais excitada.
A forma com que ele me olhava, com uma intensidade tão forte, esquentava o meu corpo de uma forma completamente absurda.
-Pra caralho. - falou com a voz rouca dele, ainda com os olhos fechados, levou a mão até o meu pescoço, apertando
Sorri de lado e joguei a cabeça pra trás, rindo em seguida.
-Diaba do caralho. - murmurou sério, segurando dessa vez a minha nuca, trazendo meu rosto pra perto do seu
-Tu curte pra caralho, que eu sei. - provoquei, olhando pro rosto sério dele
-Filha da puta. - negou com a cabeça, com um sorriso safado nos lábios
Quando os lábios dele vieram ao encontro dos meus, vi o elevador se abrindo, empurrei o peito dele e sai andando rápido e rindo, sabendo que a essas horas ele tava duro e puto.
Caminhei em direção ao carro dele assim que cheguei na garagem, parei do lado da porta, vendo ele caminhar na minha direção com a cara mais puta do mundo.
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Do Nosso Jeito
Romance"...Quer saber? Que se dane esse povo todo, nosso amor não precisa de plateia. Do nosso jeito torto, fica tudo certo, ô povo curioso, deixa a gente quieto, uôô... Fazer o quê, se até as nossas brigas são perfeitas?..." Dois corações, Duas pessoas qu...