||Ana Luísa Sanches Almeida||
-Valeu pela carona, gatinha. - a Mia falou beijando minha bochecha - Quando chegar em casa me avisa, se cuida, até sábado.
-Beijo gostosa. - pisquei pra ela que saiu do carro
Baixei meu óculos e liguei o carro, saindo da ali. Em uns vinte minutos cheguei em casa.
Estacionei minha porsche na garagem, já que eu não pretendia mais sair de casa hoje.
Catei minhas coisas no banco de trás e em seguida fui pra dentro de casa. Pra meu ódio aumentar, vi o Brayan no sofá da sala, mexendo no celular, mais assim que me viu entrando, largou o celular, me encarando.
-Pérola. - gritei
-Tô aqui na cozinha filhona, grita não. - apareceu na sala, com um copo de suco na mão - Ah, tu tem visita. Tô subindo, esse clima caótico me dá enjou. - sorriu forçado e veio pra minha direção, beijando minha bochecha
-Ridícula. - xinguei puxando o cabelo dela, e a mesma bateu na minha mão, subindo as escadas
Respirei fundo e olhei pro Brayan que me olhava com os braços cruzandos.
-Oque tu tá fazendo aqui? - respirei fundo, buscando paciência, e deixei minhas sacolas no sofá, olhando pra ele
-Esqueceu que a gente precisa conversa? Tu esqueceu o jeito que tu saiu lá de casa? Porra Ana Luísa, tem que lambendo teus pés pra tu conversar como gente? - falou bolado
-Primeiramente tu fala baixo, que tu não tá na porra da tua casa. - apontei pra ele, que me encarava no puro ódio - Segundo, eu já te falei tudo oque eu penso, já falei tudo oque tinha pra falar. Não vou voltar nesse assunto, só por que o alecrim dourado não sabe entender as coisas. - me sentei
-Então tu acha que é assim? Tu brinca com os outros, com oque oque os outros sentem, e depois paga de louca? - gesticulou levantando do sofá
-Brayan eu não vou assumir porra nenhuma contigo. - olhei os olhos dele, me levantando também - Já te falei, não quero nada com você, nem com ninguém. Quer se afastar? Quer parar de ficar comigo? Faz a porra que tu quiser. Eu tô pouco me fudendo pro que você acha sobre mim. Eu cansei dessa cobrança insuportável.
-Cobrança? - me olhou incrédulo, e eu balancei a cabeça, afirmando no deboche - Caralho, tem mais de seis messes que a gente tá nessa, tem seis messes que eu te respeito. Tu acha que eu vou continuar nessa? Aceitar tu brincar com a minha cara? Só sendo muito filho da puta mesmo.
-Nunca te prometi fidelidade. Se a gente não tem nada, eu posso ficar com quem eu quiser. - peitei ele - Nunca pedi pra tu me respeitar, ao não ser me dirigir a palavra no modo certo.
-Tu tá certinha Ana Luísa, certinha. - sorriu cínico
-Foda-se se tô certa ou não, eu tô te falando que não quero porra nenhuma. - peguei minha bolsa em cima do sofá - Sai da minha casa, eu cansei desse teu mi-mi-mi do caralho.
-Então é isso, acabou? - cruzou os braços travando o maxilar
-Minhas condições foram dadas, se quiser, vai ter que aceitar elas. - pisquei
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Do Nosso Jeito
Romance"...Quer saber? Que se dane esse povo todo, nosso amor não precisa de plateia. Do nosso jeito torto, fica tudo certo, ô povo curioso, deixa a gente quieto, uôô... Fazer o quê, se até as nossas brigas são perfeitas?..." Dois corações, Duas pessoas qu...