Secretária

Capítulo 110

Pov Addison:

Não acredito que estou perdendo horas do meu precioso sono pra ir fazer algo que já no vai dá, minha cama estava tão quentinha, meu sono estava tão bom, deitadinha agarrada a minha mulher.

-Mundo cruel.-resmunguei enquanto dirigia pro laboratório.

-O que disse amor?-perguntou Meredith que estava do meu lado.

-Mundo cruel, era pra gente está debaixo das cobertas agora, agarradinhas tendo o sono dos justos, mas não, eu tinha que vir aqui fazer algo que já sei o que vai dá.-falei um pouco revoltada.

-Infelizmente é necessário amor, se você quer esclarecer isso logo é necessário.-falou colocando a mão em minha coxa.

-Eu sei.-disse suspirando.-Não vou ver minha bolotinha acordando, nem vou fazer nossa rotina da manhã.-choraminguei.

-Amor aqui vai ser rápido, você vai conseguir chegar antes dela acordar.-disse rindo.

-Espero mesmo.-falei estacionando o carro.

Seguimos pro laboratório já encontrando dona Antônia na recepção  com um pacotinho azul nos braços, fui até a recepção dei meu nome e documento, e fui cumprimentar a senhora que já estava conversando com Meredith.

-Bom dia Dona Antônia.-falei passando o braço na cintura de Meredith.

-Bom dia.-respondeu.

Ficamos conversando um pouco até o bebê começar a resmungar.

-Posso pegar ele um pouco?-perguntei vendo que ela não estava conseguindo acalmar o bebê.

-Pode claro.-falou me passando o pacotinho azul.

-Oi menininho.-disse o ajeitando no meu  colo, colocando sua cabeça em meu ombro, e ele logo se encolheu todo sob meus seios e ficou quietinho.-Você e muito fofinho.-disse vendo seu rostinho redondo, ele realmente era uma gracinha, branquinho, cabelo preto e liso, a boquinha pequeninha, as bochechas gordas rosinhas uma graça.

-Ele muito fofo mesmo.-disse Meredith passando a mão nas costinhas dele.

-Você leva jeito com bebês né.-disse dona Antônia.

-Um pouco.-falei sorrindo.

-Um pouco nada, toda criança e bebê é encantada com Addison.-falou Meredith.-Nossa filha mesmo, é só o grude com ela, não deixa ninguém chegar perto.

-Isso é bom.-disse a senhora.

-Isso o que? Minha filha ciumenta não deixa ninguém chegar perto de mim?-perguntei rindo.

-Não.-falou rindo.-Isso dos bebês gostarem de você, é um bom sinal, minha mãe dizia que quando um bebê gosta de você isso significa que você tem uma luz diferente dentro de si, segunda ela bebês são seres extremamente puros, e isso os fazem sensíveis a energias, eles conseguem sentir quando uma pessoa é boa, tem boa energia, e o contrário também.-falou me encarando.

-Nossa.-falei surpresa.-Espero que seja verdade.-falei sorrindo.

-Eu acredito.-disse Meredith me abraçando.

Ficamos mais um tempinho na recepção até nos chamarem o que não demorou muito, então entramos pra fazer o procedimento.

-Só pra lembrar os dois que vão fazer o exame não colocaram nada na boca na última hora né?-perguntou nos encarando.