✨ Eu sou pai! | S.W ✨

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Dedicado à toapologize 💕

Boa leitura!

➖🌻➖

{Sam}

Dean e eu estamos indo à uma pequena aldeia – Oak Park – no condado de Cook, Illinois. Parece que há uma série de assassinatos em noites de lua cheia. É um padrão e com certeza lidaremos com um lobisomem.

Chegamos na pequena aldeia e nos hospedamos num motel barato. Troquei de roupa, colocando o terno do FBI, não esquecendo do crachá – que é uma forma de garantia de entrarmos no caso –.

Primeira parada foi a casa da Sra. Johnson. Seu marido, Eric Johnson, foi encontrado morto e sem coração perto do rio. Conversamos com alguns policiais locais e amigos da vítima.

Assim que resolvemos algumas coisas no dia seguinte, descobrimos que o lobisomem era Bryan Jones, ex-funcionário da empresa automobilística de Eric. Sua raiva era por ter sido demitido por um simples ataque de fúria do patrão e perder a chance de se casar com Martha Johnson.

Ele matou vários funcionários primeiro para atacar a família depois. Dean atirou em seu coração com uma bala de prata, matando-o na hora.

Caso resolvido. Arrumamos nossas bolsas para voltarmos ao bunker, colocando-as na mala. Assim, que Dean ía ligar o carro, o mesmo lembrou de algo.

— Sammy, podíamos fazer uma visita à nossa velha amiga. O que acha? — Perguntou, indeciso.

— S/N? Não acho uma boa ideia, Dean. Ela foi embora sem nos dizer nada, nos deixando na mão quando mais precisávamos. Fará 3 anos já, não vamos voltar ao passado, por favor. — Reclamei, sabendo que ele iria insistir.

— Para de birra, irmãozinho! Talvez ela tenha ido por um motivo... Não podemos julgá-la, Sammy. Estávamos completamente enforcados com a situação e não seria muito bom ela ter se envolvido.

— Está sabendo de alguma coisa, Dean? — Perguntei, desconfiado. — E não é birra!

— Não. Só digo que pode haver um motivo para o afastamento dela. Ela sempre te amou, cara. — Ele estava nervoso, notei isso.

— O quê foi, Dean? — Cruzei os braços, querendo uma resposta verdadeira.

— Vamos, Sammy. — Deu partida no carro e logo chegamos na casa de S/N. — Será que ela está?

— Não sei. Melhor irmos embora... — Fui interrompido por Dean apertando a campainha e a mesma atender.

— Dean? Sam? O que fazem aqui? — Perguntou.

— Um caso.

— Te ver. — Eu e meu irmão respondemos na mesma hora.

— Havia um caso e assim que foi resolvido, Dean quis vim te visitar.

— Só o Dean? — Ambos me encaravam esperando algo mais.

— Sim. Então...

— Só um minutinho, vou arrumar a casa. — Seu tom era de nervosismo.

— Não precisa.

— Precisa sim, Sam. Esperem. — Saiu, deixando a porta encostada.

— Você não vai fazer isso! Sammy! — Não o escutei e abri a porta, dando de cara com vários brinquedos no chão. Brinquedos de crianças. Não sabia o que falar e logo S/N apareceu, surpresa por me ver ali dentro.

— Sam...

— Você tem um filho? Você...

— Nós temos. — Suspirou, abaixando a cabeça. O quê?!

— Como assim "nós"? Quando pretendia me contar? Ou não iria?

— Eu vou me sentar ali. Não liguem para mim. — Escutei a voz de Dean ao fundo.

— Eu fui embora anos atrás porque estava grávida, Sammy. Não podia ficar e colocar nosso filho em risco. Não podia! Queria te contar mas tudo estava acontecendo tão rápido e meu instinto materno me fez ir embora. Parei de caçar por ele, apenas cuidando de nossa segurança. Não o quero no meio disso tudo. Não o quero nessa vida! Me desculpa!

— Eu entendi, mas... Sempre quis ter uma família e você foi embora sem me deixar saber que... Céus! — Sussurrei. — Eu sou pai! — Gritei com ela, mas me arrependi, vendo um menino na escada.

— Mamãe? Quem é ele? — O menino perguntou. Ele... Se parecia comigo.

— Meu amor, era para estar dormindo.

— Tive um pesadelo. Estou com medo do monstro no armário, mamãe. — Eu o encarava com lágrimas nos olhos e ela percebeu.

— Vem cá. — Pegou-o no colo.

— E aí, garotão? — Dean levantou-se para falar com ele. Eu ainda estava parado, tentando acreditar. Minha ficha ainda não caiu...

— Oi, tio Dinho. — Riu.

— Não é Dinho, é Dean. Com o tempo ele aprende. — Deu de ombros.

— Vocês já se conheciam? — Perguntei para ele, recebendo um "desculpa" de sua parte. — Oi... Eu sou Sam. Seu...

— Pai! — Jogou-se em meus braços, pedindo colo.

— Sim, rapazinho. Sou seu pai. — Sorri, o abraçando. — Qual o seu nome?

— Robert, mas pode me chamar de Bobby.

— Bobby? — Perguntei.

— Sim. Uma homenagem ao homem que nos criou, Bobby Singer. Na verdade, ele se chama Robert John S/S Winchester. — S/N respondeu, sorrindo. — E ele sabe de muitas coisas sobre nossa família, sobre vocês... Ele é seu fã, Sam. — Sorri, encarando a mulher que eu tanto amo e depois, os olhos brilhantes de meu filho.

— Sabe, Bobby, não precisa ter medo do monstro no armário. Eu também tinha, mas depois vi que não precisava temê-lo. Somos mais fortes que ele. Compreende? — Acenou com a cabeça e eu o abracei novamente. — Eu estou aqui agora e irei te proteger sempre! — S/N estava chorando, mas eu a puxei para o abraço também e logo meu irmão se juntou à nós.

Não podia continuar brigado com ela, sendo que a mesma me proporcionou a realização de um sonho. Respondi-a com "Eu te amo!" e um selinho e a mesma também respondeu-me.

Finalmente meu maior desejo de ter uma família foi realizado. E farei de tudo por e para eles. Obrigado, S/N!

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