Nova Orleans, Louisiana, 1933Alguns dias depois de eu ter descoberto um novo poder, Carlisle, Rosalie e Edward voltaram de sua caçada. Era um sábado de manhã, e fui acordada, mas surpreendentemente quando vi quem me acordou, não era Rose nem Esme, era Carlisle.
- Bom dia, princesa. Preciso falar com você. Podemos conversar enquanto você toma seu café da manhã. - Carlisle disse. - Vamos te esperar lá embaixo.
Então ele saiu do meu quarto. Eu estava bem apreensiva sobre o que ele queria falar comigo. Eu estava esperando que fosse falar do que aconteceu comigo enquanto ele estava caçando, que Esme contara a ele. Queria que fosse qualquer coisa menos isso.
Levantei da cama e logo coloquei uma roupa que já estava separada para mim em cima da cadeira da penteadeira. Escovei os dentes e lavei o rosto, e , então desci.
- Bom dia, pequena. Estava com saudades! - Rosalie, inesperadamente feliz, disse, e me abraçou.
- Bom dia, Vi. - Edward disse.
- Bom dia, querida! - Esme disse. - Seu café já está pronto.
Eu sentei e comecei a comer meu café da manhã na mesa da cozinha. Enquanto isso, Rosalie, Edward, Esme e Carlisle se juntaram em volta de mim. Estava cada vez mais constrangedor.
- Violet, como eu lhe disse antes, queríamos conversar com você sobre uma coisa. - Carlisle começou a dizer. Então parei de olhá-lo nos olhos e fingi prestar total atenção na comida. - Esme me contou hoje, que durante nossa saída aconteceu uma coisa com você.
Antes de qualquer coisa, eu o interrompi, mais vermelha do que nunca.
- Acho que não precisa conversar comigo sobre isso agora, pai. Na frente de todos. Podemos esperar para outra hora... - Eu disse.
Esme logo entendeu o que eu estava querendo dizer.
- Vi, não é sobre isso que queremos falar com você. - Esme disse.
Rosalie e Edward trocaram olhares confusos. Carlisle provavelmente já sabia.
- Sobre o que é, então? - Eu perguntei.
- Esme contou que você estava lendo um livro quando acidentalmente você o congelou. Devo lhe dar os parabéns por ter adquirido mais um poder, mas nós discutimos antes de você acordar, e achamos que precisa controlar seus poderes. Você nos contou que dependendo da emoção que estiver sentindo, você pode usar algum dos seus poderes, querendo ou não. - Carlisle disse.
- Edward já pegou todos os grimórios da minha mãe. Nenhum fala sobre como exatamente controlar os poderes. Só controlando minhas emoções... - Eu disse. - E ninguém aqui é uma bruxa para conseguir me ajudar a controlar.
- Não precisamos ser da mesma espécie para te ajudar. Quando eu não conseguia controlar minha telepatia foi Carlisle quem me ajudou, mesmo ele não possuindo o poder. - Edward disse.
- Mas você tinha dito que as vezes não consegue deixar de ler a mente das pessoas, mesmo quando você não quer... - Eu disse.
- É, isso é verdade. Mas sem a ajuda de Carlisle minha cabeça teria explodido de tantos pensamentos alheios... - Edward disse.
- Não estamos dizendo que conseguiremos fazer com que você consiga controlar totalmente seus poderes. Mas vamos ajudar a diminuir as chances de você utilizá-los na frente de humanos e de causar algum estrago ou perigo. - Carlisle disse.
- E como faremos isso? - Eu disse.
- Estou disposto a ajudar. Sinto que apesar de não ser o pai biológico de vocês, como pai, eu passo a maior parte do meu tempo no trabalho e não aqui. Nossas "aulas" serão nos finais de semana, vou sempre estar em casa. Temos que influenciar as suas emoções e de algum jeito você vai poder canalizar elas em alguma coisa que não seja nos seus poderes. - Carlisle disse.
- Acho que pode ser uma boa ideia. - Eu disse.
- Ótimo. Você se importaria de me emprestar os grimórios que Edward trouxe para eu dar uma olhada? - Carlisle perguntou.
- Não me importaria. Mas só tem um problema. - Eu disse.
- O que seria? - Carlisle perguntou.
- Eles não estão em inglês. - Eu disse.
- Em que idioma eles estão? - Edward perguntou, curioso. - Eu entendo alguns outros idiomas, talvez entenda.
- Você entende Nórdico antigo? - Eu perguntei.
- Os grimórios da mamãe estão em Nórdico antigo? E como você consegue ler? - Rosalie disse. Fiquei muito emocionada em ver que ela ainda se referia a minha mãe biológica como "mamãe".
- Sim, todos em Nórdico antigo. E pelo que eu li, os feitiços são sempre recitados em latim. - Eu disse.
- Violet, como consegue lê-los? - Carlisle perguntou. - Sua mãe lhe ensinou Nórdico antigo e latim?
- Não. Ela nunca me ensinou outro idioma. Quando eu leio os grimórios, é como se as letras e palavras saltassem da página e elas formam o inglês. É como se tudo fosse escrito já em inglês. - Eu disse.
- Carlisle, como iremos ler? - Edward perguntou.
- Violet, no seu tempo livre, você poderia fazer um favor? - Carlisle perguntou.
- Quer que eu traduza todos os grimórios? Não é mais fácil eu ler as parter mais importantes para vocês? - Eu perguntei.
- Pode ser. Assim não precisa perder todo o seu tempo traduzindo. Você gostaria de começar nosso treinamento nos lendo os grimórios ou praticando? - Carlisle perguntou.
- Praticando. - Eu respondi.
Então, fomos para o quintal da casa onde não teriam muitas coisas frágeis e quebráveis para destruir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A irmã mais nova de Rosalie Hale
FanficE se Rosalie Hale tivesse uma irmã biológica? E se ela fosse uma bruxa? Vou começar do início, 1933, ano em que Rosalie foi transformada em vampiro.