Capitulo ∆ 27

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- Ainda não vi esse sorriso nem nessa natureza amável e calma - comentou Christopher.

- Só você sabe o por que,capitão, você a tem... Tem-na...

- Desonrado? Sim; isso me disseram.

- Não deveria tê-la tocado! - replicou furiosamente Madeleine -. Não tinha o direito. Mas já que estava tão decidido a possuí-la teria sido melhor que não a enganasse. Ela aceitou seu destino ate que se inteirou de que a tinta enganado.

- Só queria evitar feri-la,madame. Dulce não tinha nada que dizer neste assunto, mas devia fazer o que se esperava dela. Ela o sabe. Quanto ao amor, não se pode amar a um homem que jamais viu.

- Então ela nem sequer sabe seu espeto tem o homem com quem casará. Posso dizer-lhe que a entregarei a um velho com quem ela preferiria não se casar?

- Não, capitão - sorriu Madeleine -. O conde de laly é jovem e bonito. Eu o vi.

Por alguma razão,isto preocupou a Christopher.

- É suficiente - disse -. Preciso de um pouco de tranqüilidade para que passe esta dor de cabeça. Ocupe-se do barco, Christian. Se precisar, estarei aqui...Descansando.

- Descansando! Se quer descansar, sera melhor que a moça não acorde.

Christian riu de suas próprias palavras, é depois levou Madeleine a bodega, onde deveria ter estado desde o principio. Se estivesse feito o que christian lhe tinha mandado, nada disso teria sucedido, pensou Christopher, e dulce ainda acreditaria em sua mentira. Mas não fazia sentido pensar em isso agora.

Christopher serviu mais vinho em seu copo, apoiou-se em seu assento e fixou seu olhar em dulce. Não demoraria muito a chegar a Saint martin, provavelmente em menos de uma semana se os ventos fossem favorável. Não teria muito tempo a desfrutar desta beleza. Em seus vinte e seis anos jamais tinha conhecido uma mulher tão formosa como Dulce Savinon, e com um gênio tão terrível.

Os olhos de dulce se abriram lentamente, e depois se aregalaram quando recordou tudo o sucedido. Sentou-se  rapidamente e arqueou as costas, mas não sentiu dor alguma, só um ligeiro frio em sua carne nua. Que tinha acontecido? Por que ainda estava viva?

Por momento tremeu violentamente, recordou o horrível som do chicote chasqueando no ar. Meu Deus! Como era possível que estivesse escapado dessa dessa horrível morte? Seguramente tinha desmaiado. Talvez só esperavam que acordasse para continuar? Nunca tinha pensado que a açoitariam ate a morte por matar o capitão. Podia suportar qualquer coisa,sim, qualquer coisa... Exceto essa terrível tortura.

Por que tive que matá-lo? Pensou sentindo-se muito mau,cobrindo o rosto com a mãos, só teria tido que suportar por pouco tempo o capitão; depois teria ficado livre... Livre para desfrutar de uma longa vida. Não teria levado muito tempo para esquecer essa experiência, ser feliz outra vez. Por que pus em perigo  toda minha vida só por vingar-me? Afinal de contas, esse homem era um pirata. Eu não devia ter esperado outra coisa que enganos e mentira dele. Dulce gemia no meio de sua dor. Que sucederia agora? O primeiro oficial lhe preparava uma morte ainda mais cruel? Devia escapar desse camarote, decidiu. Soltaria pelo balaústre e sua vida terminaria no mar. Sabia nadar, mas estando tão longe da terra, o esgotamento e os tubarões logo terminariam com ela. Não exatamente da forma que tinha escolhido morrer,mas seria uma morte mais tolerável do que a do chicote.

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💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲    Onde histórias criam vida. Descubra agora