Dulce se dirige ao caribe para reuni-se a seu noivo, um Conde . durante a viagem e sequestrada por Christopher, que no principio pensa em pedir um resgate por ela, finalmente deside ficar com ela como sua amante levando-a para sua ilha particular...
- Estará amordaçada - disse ele um um tom prático -. O intercâmbio terá lugar no "Dama Alegre", e o conde de laly será trazido aqui por meus homens. Eu estarei em alto mar antes que o conde possa atingir-me.
Dulce se sentiu mau. Tinha feito seu jogo e tinha perdido. Tinha chegado a pensar que este não era um pirata de sangue frio, enganada por seu rosto gentil. Mas, que esperava ele? Por que não a tinha goleado ao receber uma agressão.
- Que...Que pensa em fazer? - perguntou ela, com os olhos escuros pelo medo.
- Nada.
- Mas eu...
- Tem razão, isso é tudo - disse ele.
Ela voltou a olhá-lo, embaraçada.
- Então, por que negaste o que dizia?
- Porque teu raciocínio não é o meu.
- Mas não compreendo - replicou Dulce.
Christopher se inclinou para frente e apoiou as mãos nos joelhos. Em sua expressão não tinha esgotamento, mas também não havia compaixão.
- Não tenha dúvida de que usarei o chicote se tiver que fazê-lo, Dulce. De maneira que no futuro não me subestime. Mas não a açoitaria simplesmente porque deseja mais lutar do que submeter-se a mim. Tens direito a isso.
Os olhos Dulce se encheram de fúria.
- Por que me engana se é isso o que sente? Por que não deixou lutar contra minha honra desde o princípio?
- Compreenda isto, Dulce. Você não significa nada para mim, exceto o prazer em minha cama. Admito que é a mulher mais Formosa que conheci,mas em minha vida não há lugar para você nem nenhuma outra mulher. Quis disfrutar de ti e evitar os conflitos se fosse possível... Não importavam os meios. Mas como está dedicada a combater-me,Dulce, assim será. É teu direito, e não a açoitarei por isso.
- Ah! - Dulce se voltou para não ter que olhar esse rosto arrogante. Mais do que nunca, queria matá-lo. Mas não podia. Tinha jurado esperar até que ela e Madaleine estivessem a salvo. Mas então... Então.
- No entanto não preço lutar comigo, Dulce - disse Christopher, interrompendo os pensamentos assassinos dela -. O estrago já foi feito, e nada ganharia com a sua frustação.
- Obteria a satisfação! - Dulce olhou novamente, preparada para o que viria.
- Então terei que possuí-la?
- Sempre me possuí - replicou ela.
- Não lhe agradará, Dulce.
- A ti também não!
- Outra vez a praça de força, eh? Bem, menos provarei de uma vez por todas que a sua força não pode contra minha.
____________ Continua... ____________
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