Capítulo ◇ 41

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Ao longe a ilha se via banhada pelo luar. Dulce via o perfil das altas montolhas ao fundo, mas a cidade a sua frente  podia ter sido um porto de qualquer lugar do mundo. Não via nada da beleza  tropical que esperava encontrar no novo mundo. Mas por que  era noite, e as únicas coisas que via eram os edifícios que rodeavan o posto.

Era uma noite cálida e Formosa... uma noite para  o amor. Dulce sabia que podia esperar muitas noites assim quando chegasse a Saint Martin, e esperava ali encontrar o amor.... um amor que lhe faria esquecer este pesadelo que estava vivendo.

Sentia a presença de Christopher atrás dela. Olhando para baixo, viu as mãos  dele aferradas ao balaústre, em ambos  os lados de seu corpo, que não  lhe deixavam lugar para escapar. Estava parado  tão perto que seu corpo tocava o seu; depois ela sentiu seus lábios contra seu pescoço. Lhe arrepiou a pele, e todo seu corpo se estremeceu, e se  deu conta de que devia liberar-se destas sensações antes de que fossem mais intensas.

- por que me fez acreditar que tinha matado a toda tripulação de "Canção do vento"?

Ele riu suavemente e lhe rodeou a cintura com seus braços, comprimindo-a  contra ele.

- Queria crer no pior de mim, e eu não via razão para negar-te essa satisfação,  já que era tudo o que tinha. Lamento desuludir-te, mas não sou tão açougueiro como pensa.

- Mas é um pirata! - exclamou ela, voltando-se para olhá-lo.

- Não exatamente. Outra vez devo  desuludir-lhe. Sou um marinheiro que atua sobre as leis de Inglaterra. Só assalto navios espanhóis... barcos que levam ouro de volta para espanha. Sabe como os espanhóis obtêm esse ouro, Dulce? - perguntou Christopher, com a voz repetidamente dura.
- Matando homens, mulheres e crianças. Os espanhóis escravizaram aos nativos das ilhas caribes que conquistaram, e os fizeram passar fome para depois matá-los porque não trabalhavam o suficientemente rápido. E quando os índios nativos foram exterminadas, os espanhóis  trouxeram escravos negros e não os trataram melhor. Não  amo a Espanha e me satisfaz  arrebatar-lhe seu ouro e levá-lo à Inglaterra. Talvez te surpreenda inteirar-te de que há bucaneiros franceses que fazem o mesmo, e levam o ouro a França.

- Mentes! Tudo o que faz e mentir. Se só assalta  aos espanhóis, por que assaltou o "Canção do vento"?

- Queria subir a bordo e falar contigo, ou negociar  com o capitão para saber onde te levava. O "Canção do vento" fez fogo primeiro, e eu jamais  fugi de uma briga, Dulce,no entanto,como a Batalha continuava, dei ordens de evitar as matanças. Subi  ao barco, tomei-te, e desaparecie.

- Mas isso é pirataria?

- Esse e um resultado de uma Batalha.

- Não teria por que ter me violado!

- Não, é verdade,mas era demasiado tentadora, pequena. Creio que não tive vontade para resistir.- Dava a impressão  de que caçoava dela. Depois atraiu para ele e seus lábios oprimiram os da moça. Quando ele tratou  de afastá-lo, ele a oprimiu mais forte, apertando seu corpo contra o dela. Ela sentia seu desejo, e sabia aonde conduziria esse beijo. O Que podia fazer dessa vez? Como podia lutar contra  o prazer que já sentia em seu corpo?

Christopher a deixou repentinamente, e Dulce caiu contra o balaustre, respirando pesadamente. Contemplou  sua expressão divertida, claramente alumiada pelo luar,e se enfureceu de que brincasse tão claramente com seus sentidos.

- Vêem - Disse ele, tomando-lhe a mão e levando-a de volta a seu camarote.

Na privacidade da pequena cabine, Christopher fechou a porta, e Dulce correu até o outro extremo da longa mesa. Ao ver o maldito chicote ali, tomou-o e o arrojou pela janela aberta, uma vez feito isto enfrentou Christopher  com expressão desafiante. Mas ele obviamente  estava se divertindo.

- Não pensa em resistir, não e,pequena? Pensei todo dia nesse momento.-  seus suaves olhos esverdeados se transformaram com os olhos azuis escuro dela -. Tire o vestido, Dulce. Chegou o momento.

Que posso fazer, pensou Dulce sentindo-se  muito infeliz. Que covarde sou! Temo mais ao chicote que à morte. Poderia ter saltado  pela borda hoje, mas agora e demasiado tarde.

- Agora! - rugiu Christopher.

Ela gritou sua fúria e sua frustação. Ele rasgou novamente o vestido cerzido, e depois lhe arrancou as manga, destroçando-o inda mais. Ela tirou a anágua pela cabeça e a jogou em Christopher. Depois se estendeu na cama e esperou.

Christopher se despiu rapidamente e foi até ela. Quando se acomodou  a seu lado, ela o olhou selvagimente, com os olhos verdes muito abertos e ardentes.

- Te odeio, Christopher, com todo meu ser. Detesto seu contato, de maneira que se tem de possuir-me, que seja rápido - disse Dulce.


Mas ele não lhe prestava atenção.

- Está noite não, Dulce. Está noite descobrirá a alegria de ser mulher.

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Pronto esse e nosso capítulo de hoje amigos

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💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲    Onde histórias criam vida. Descubra agora