Christopher não disse mais nada, mas saiu da casa pela porta dos fundos. Correndo, só demorou uns minutos para chegar ao lugar onde dobrava o caminho. Ao sair do caminho e seguir para a montanha, perguntou-se se Dulce teria encontrado o mesmo lago onde ele costumava ir. Se era ali onde ia em suas caminhadas, podia compreender seu desejo de privacidade.Quanto Christopher viu que as impressões levavam para o ribeirão, começou a andar mais lentamente e decidiu surpreender Dulce. Mas quando chegou às árvores que bordeavam o ribeirão, foi ele quem se surpreendeu. Dulce estava estendida na erva junto ao lago, completamente calma e nua.
O sangue corria rapidamente pelas veias de Christopher enquanto seus olhos a olhavam. Todo seu corpo tinha uma cor dourada. Estava estendida de costas e o sol a acariciava, e seus cabelos úmidos estavam estendidos sobre a erva. Christopher olhou uns momentos seu ventre ligeiramente proeminente e outra vez surgiram suas dúvidas. Ali tinha uma criança, mas, de quem era esse menino? Mas afastou esses pensamentos de sua mente, porque o que importava agora era seu desejo.
- Christopher! - ofegou Dulce ao abrir os olhos quando o encontrou olhando-a.
Ele a contemplou durante um tempo que parecia uma eternidade, sem poder dizer nada. Ela sentia o desejo que crescia nela, quase como uma dor. Ele estava parado, com as pernas separadas e as mãos nos quadris. O sol iluminava seus cabelos até convertê-los em ouro, e ela desejava acariciar-lhe, tocar sua face bronzeada, apertar seus lábios com os dela.
Dulce olhou com ansiedade enquanto Christopher tirava a camisa, e depois as botas e as calças. Mas quando ele ficou nu e ela viu a expressão de triunfo em seu rosto ao inclinar-se sobre ela, finalmente saiu de seu transe. Rapidamente se afastou de seu alcance, tomou seu vestido para ocultar sua nudez e se pôs de pé, com o vestido ante ela.
Christopher riu com vontade.
- Demorou tanto tempo em recordar que me odeia, mas realmente não me odeia, não é verdade, Dulce? Por que não se entrega ao que sentia faz uns momentos?
Ai, Deus meu! por que o tinha olhado durante tanto tempo? Seguramente ele tinha visto o desejo em seus olhos.
- Não sei de que fala! - replicou Dulce. Sua face se tinha posto de um rosado intenso mas se dominava.
- Claro que sabe, pequena - disse ele com voz rouca e começou a aproximar-se a ela.
- Christopher, não chegue perto - gritou ela retrocedendo -. Não chegue perto de mim!
- Vou fazer amor contigo, Dulce, e você sabe. Deseja. Então, por que não deixas de fingir? - perguntou ele com suavidade.
- Está louco! - gritou ela, cheia de medo -. Se desejasse tocá-lo, lhe pediria que se afastasse? Ainda o odeio, Christopher... não duvide.
- Mente, Dulce, especialmente mentes a você mesma - disse ele com voz calma, saltou para adiante e a tomou pela cintura.
- Christopher, por favor! - rogou ela enquanto ele a levava à sombra e a colocava no solo -, se tenho que lutar contra ti, machucará ao bebê.
Ele se colocou sobre ela apesar de seus rogos, e manteve seus braços estendidos ao seu lados enquanto se inclinava sobre seu corpo.
- Não lutará contra mim, pequena. Pensei neste momento todos os dias que estive longe de você, e sabe que nada me deterá de possuí-la agora. -Soltou os braços dela e se apoiou nos cotovelos, cuidando de não a oprimir com todo seu peso; beijou-a com suavidade, depois lhe sorriu preguiçosamente -. Terá que abandonar sua resistência por um tempo, pelo bebê. A criança lhe dará uma desculpa para não lutar contra mim, de maneira que relaxe e desfrute disto enquanto pode.
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💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲
PertualanganDulce se dirige ao caribe para reuni-se a seu noivo, um Conde . durante a viagem e sequestrada por Christopher, que no principio pensa em pedir um resgate por ela, finalmente deside ficar com ela como sua amante levando-a para sua ilha particular...