Capítulo◇70

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Á água tinha uma temperatura muito agradável, e Dulce contemplava preguiçosamente as borbulhas de sabão,pensando que podia ficar ali durante horas. Não ouviu a porta que se abria, e se estremeceu quando Christopher moveu o biombo e o pôs contra parede. Olhou-a   por alguns momentos, mas os cabelos de Dulce boiavam  ao seu redor, ocultando tudo que ele  esperava ver.

- Sai daqui! - replicou Dulce. Mas ele foi até a cama e se sentou ali na frente dela. Agora ela desejava não ter tirado o pó do cobertor.

- Sai agora ou... Gritarei! - Christopher riu de boa vontade.

- Já devia saber que de nada ajudarão os seus gritos. Mas vim aqui para falar... Nada mais.

- Não temos nada do que falar - disse Ela -, exceto que deve devolver-me a meu noivo. E isso pode esperar até que termine meu banho. De maneira,que, por favor, saia.

- Este é o meu quarto, e penso em ficar.

- Seu Quarto!

- Sim. E preferiria que permanecesses onde está.

- Por que? - perguntou Ela.

- Porque está em desvantagem, e assim é como eu prefiro.

- Não Compreendo.

- Olha,Dulce,isto não é somente o meu quarto. Está é a minha casa. E aqui você ficará  por um tempo.

- Mas você... Deves está louco para dizer-me isto! Sabe que informarei ao conde, e que ele  o persiguirá.

- como? - perguntou Christopher, divertido.

- Vivem na mesma ilha. Não será difícil para eu encontrar a cada dele.

- Ah, Dulce - Christopher suspirou -. É tão difícil para você aceitar o óbvio? Ninguém jamais irá encontrar minha casa. Isto não é Saint Martin, mas apenas uma pequena ilha incivilizada entre muitas.

- Não! Está mentindo outra vez.


- Digo a verdade... Lhe dou minha palavra. Faz uma semana que mudei de curso. Sei que não a agrada, mas tera que aceitar. Ficaremos aqui um mês... Talvez dois.

- Não... Não! Não ficarei aqui com você! Por que mudou o rumo? Ou nunca pensou em lavar-me a Saint Martin?

-  Não princípio não menti. Simplesmente mudei de ideia e decidi  vir para a minha casa por um tempo. Vinhamos para cá quando avistamos o seu barco.  Faz dois anos que estamos no mar, e minha tripulação precisa de um descanso. No entanto, a seu noivo se desejar. Mas deves considerar que no momento está é a sua casa.

- Não... Não ficarei aqui!

- E para onde irá, pequena?

- Falou de um povoado... irei para lá - respondeu Dulce com altivez.

- Não Encontra ajuda no povoado, Dulce. Os Awawak são granjeiros pacíficos, mas desconfiam doa brancos. Faz cento e cinquenta anos, os espanhóis os usaram desputadoramente nas minas piratas, é só sobreviveram algumas famílias que conseguiram escapar. Quando a ilha perdeu seu valor, esgotado as minas, os espanhóis se foram, e os que tinham fugido voltaram ao povoado abandonado. Quando encontrei essa ilha, tomei está casa como própria. Nos entendemos bem com os índios  e fazemos trocas com o que precisamos. Falam um pouco de espanhol e aprendem um pouco de inglês desde a minha chegada, mas não a ajudarão. E se o fizessem, eu a encontraria. E a traria de volta para cá.

  

💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲    Onde histórias criam vida. Descubra agora