Dulce se dirige ao caribe para reuni-se a seu noivo, um Conde . durante a viagem e sequestrada por Christopher, que no principio pensa em pedir um resgate por ela, finalmente deside ficar com ela como sua amante levando-a para sua ilha particular...
Dulce estava estendida na cama estreita, cantando silenciosamente os minutos que passavam. Ao menos tinha passado três horas desde que deixou de chorar. Chorar era muito tonto, só as mulheres débeis derramavam lágrimas, ou as que queriam obter simpatia de outro. Mas ele não era débil, e jurou que outro homem a veria chorar.
Passou outra hora,logo mais duas, mas Dulce seguia só. Já era mais de meia-noite, e Dulce tinha cada vez mais dificuldades em manter os olhos abertos, mas não podia levantar-se para lutar contra a modorra. Queria que se Christopher voltasse que ela estava dormindo.
Quando finalmente a porta do camarote se abriu, Dulce fechou os olhos e ficou perfeitamente imóvel. O quarto está as escuras. Dulce não viu Christopher, mas o ouviu quando avançou cambaleando até a cama, murmurando uma maldição ao tropeçar com a mesa. Um momento depois, Christopher se deixou cair na cama junto a ela, e seu braço caiu como chumbo sobre seu peito, tirando-lhe o fôlego. Mas ele não parecia ouvi-la.
Dulce sentiu o cheiro de álcool, e sorriu. Isto era melhor do que ela tinha esperado. Ela já dormia, dormiria como um troco durante o resto da noite, e provavelmente ainda estaria dormindo quando ela trouxesse as autoridades para prendê-lo.
Dulce retirou cuidadosamente seu braço, e rapidamente se levantou da cama, tomando cuidado para não acorda-la. Foi diretamente ao baú de Christopher e retirou duas peças de roupa que pôs sobre as outras.
Não desejava sair das sombras, mas tinha que encontrar uma forma de descer pelo costado do barco e escapar em silêncio. Provavelmente alguém vigiava, mas Dulce só podia rezar para que não a vissem. Apartou-se lentamente da parede, mas de de repente se sentiu invadida pelo pânico e correu até o balaustre. Olhou aterrorizada a seu redor, e viu uma escada de corda que caia pelo costado do barco, seguramente usada por algum dos grupos que tinha ido à costa. Momentos depois, deslizou facilmente nas águas e cálidas.
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