Capítulo◇91

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Em algum momento no meio da noite, Dulce acordou, ouvia a chuva a sacada e supôs que tinha desaguado uma tempestade. Sonolenta, saiu da cama e se encaminhou à porta janela porque agora o ar estava frio e ela tinha deixado as janelas abertas. A casa estava completamente as escuras, e a chuva apagava todos os outros ruídos.

Por sorte, Não havia móveis entre a cama e as janelas que podiam ter feito Dulce tropeçar, mas antes que tivesse terminado de cruzar o quarto, alguém a tomou dos cabelos e a oprimiu contra seu corpo úmido. Abriu a boca para gritar mas alguém lhe pôs um trapo úmido sobre a boca. Rapidamente lhe ataram os braços às costas é, antes que pudesse tirar a mordaça, colocaram-lhe outro tecido sobre a boca que ataram por trás da cabeça, atirando-lhe dos cabelos. Tratou de correr para adiante, mas a empurraram ao solo e lhe ataram os pés com uma corda.

 
Dulce estava doente de terror, seguramente era Antoine Gautier, ainda que ela tivesse feito o possível para esquecê-lo e não tinha imaginado que seria tão louco para raptá-la da plantação do Conde.

O homem a deixou estendida no solo por uns momentos, mas tinha voltado e se inclinava sobre ela. Algumas gotas de suor caíram sobre o rosto de Dulce dos cabelos molhados dele, mas não pode distinguir seus traços na escuridão.

- Lamento tê-la atado, pequena, mas se portou mau e não quero correr riscos contigo. Chove muito, de maneira que a envolverei num cobertor. Não sei por que tenho que ter consideração depois do que fizeste.

Dulce sentiu explodir a fúria dentro de sua cabeça. Que Christopher fazia ali? Seguramente tinha saído da ilha um ou dois dias depois que ela, é a tinha procurado durante dias, semanas... por que? Por que tinha vindo procurá-la...por que? De qualquer jeito pensava em trazê-la d Saint Martin um ou dois meses depois.

                 
Christopher a envolveu num pesado cobertor, é depois de assegurar-se de que ela podia respirar, levantou-a em seus braços e saiu com ela pela porta janela. Dulce não ouvia nada exeto a chuva enquanto ele caminhava pela sacada e depois descia alguns degraus. Sentia gotas de chuva em sua cabeça, e seus pés estavam se molhando, mas quando ele se deteve e a obrigou a para, deixou a sentir a chuva.

- esperaremos aqui, - disse - até que Christian chegue. Procuramo-la separadamente para poupar tempo. Devemos chegar ao barco antes do amanhecer, e me custou muito encontrar este lugar.

Dulce amaldiçoou a quem lhe tinha dado as condições para encontrá-la. Mas quando, pela manhã, descobrissem sua ausência, sua mãe se daria conta do acontecido, e faria questão de que Pablo fora procurá-la, sua mãe faria o necessário para resgatar a sua filha.

-Christopher,encontrei-a.

- Não sei a quem tem, Christian,mas não é Dulce. Eu a tenho aqui.

Christopher a rodeava com seus braços, obrigando-a a apoiar-se em seu peito.

- Mais eu acendi uma vela como sugeriu. Está mulher tem longos cabelos ruivos, - disse Christian.

- Eu fiz o mesmo, e lhe digo que está é Dulce - Afimou Christopher com crescente impaciência.

- viu o seu rosto?

- Não, mas... - Se interrompeu, e Dulce sentiu seus braços que a rodeavam -. Maldita seja essa infernal escuridão! Levaremos às duas.  Não há muito tempo a perder... quero sair deste porto antes que avistem o barco. Quem quer que seja a outra, uma mulher a mais em nossa ilha não nos virá mau. 

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Dulce o olhou com fúria, sem poder mover-se de seu lado. Seus olhos eram de cor verde mais escuro, e se pudesse ter matado, Christopher teria sido a vitima. Olhou-a por uns instantes; depois riu com vontade.

- Sabia que era você, pequena. Sua fragrância é inconfundível.

Christian levou a mãe de Dulce ao camarote, também envolvida num cobertor. Obrigou-a a parar e lhe tirou somente o cobertor. A fúria de Dulce cresceu ainda mais, recordando a dureza com que a tinha tratado Christopher.

- Vejo que você tinha à verdadeira Dulce, Christopher - Disse Christian com um sorriso enquanto começava a desatar Blanca -. Esta parece de minha idade. Talvez não lhe desagradara  compartilhar meu camarote.

Dulce tratou de protestar e lutou por sentar-se, mas não pode. Christopher a olhou e sorriu. Era óbvio que não pensava em desatá-la no momento.

                           
Blanca esfregou seus braços quando os libertaram, mas permaneceu quieta, ainda que lhe retirassem a mordaça. Dulce via o medo nos olhos de sua mãe, É se sentiu doente de fúria por não poder consolá-la.

- Quem é você, madame? - perguntou Christopher.

Parou frente a Blanca, com as pernas separadas e as mãos nos auedris. Blanca era uma mulher pequena, e junto a ela Christopher parecia um  gigante ameaçador.

- Sou Blanca saviñon,e...

- Ao diabo! - rugiu Christopher, fazendo com que Blanca de afastasse dele -. Sabe o que fez, Christian? Está mulher é a mãe da moça!

- E?

- Terei duplo trabalho com essa víbora. Não preciso de sua mãe para brigar com ela!

- E cupla sua que a moça seja difícil de manejar - Replicou Christian -. Disse faz tempo o que devia fazer com ela, mas não quis me escutar. É demasiado mole com as mulheres, Christopher. Não vejo nenhum problema em ter também a sua mãe.

Christopher olhou a cor pálida e os grandes olhos de Blanca, seu rosto se abrandou consideravelmente, e também sua voz quando voltou a falar.

- Lamento tê-la assustado, madame, mas foi uma surpresa encontrá-la aqui. Dulce me falou de você, e eu suponha que viva na França,- como Blanca não responde ,Christopher continua     
- Não penso fazer-lhe mau nem a você nem a sua filha. Pode ficar calma nesse expecto.

- Então por favor desate-a, monsieur - Disse timidamente Blanca, sem saber o que pensar deste homem corpulento.

- Ainda não.

- Seguramente não pensará castigá-la por escapar de você, Não é? - perguntou Blanca.

- Então ela lhe falou de mim, eh?

 
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💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲    Onde histórias criam vida. Descubra agora