Capítulo ∆ 21

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Christian se pôs a rir.

- Dá demasiada importância da moça. Seguramente esta demasiado Assustada como para fazer algo.

- Eu duvido.

-por que lhes dissestes que tinham prisioneiros se nunca o tomamos? Por que não a ameaçaste como tirar a lida da criada? Com isso teria conseguido o que procuravas.

- Não queria que a moça pensasse que sou tão monstruoso que passa matar anciãs - respondeu Christopher com irritação.

- Por que te importa o que pensa?

- Deixamos isto - replicou Christopher com mau homor. Depois viu a criada sair de sua cabine.

- Vá falar com ela. Devo saber o que esperar antes de entrar no camarote e que me arrebentem a cabeça.

Christian saiu e voltou com um leve sorriso nos lábios.

- A velha diz que  a garota jurou vingar-se e que poderia fazer alguma tolice. Quer que eu entre primeiro... Para assegurar de que não pensa te delogar?

- Fui um tonto! Não pensei em levar minhas adagas que estão em minha  cabine.

- Por Deus, Christopher não pensas que ela...

Christopher o interrompeu.

- Sim,penso. Eu disse que essa moça tem mau gênio. Mas como as adagas estão numa coisa no estante de livros, talvez não as encontre. Em todo caso, vou vé-la.

- Christopher...

- Crês que não posso manejar uma moça? - riu christian -. Vamos,Christian. Se posso matar seis espanhóis de um só golpe, que possibilidades tera essa pequena francesa?

- As mulheres não lutam conta os homens... Tenha cuidado - replicou christian.

- Faz muito tempo que esta comigo,Christian. Alguma vez que vou atuar com descuido?

Christian se limitou a suspirar quando Christopher se afastou.

Seu jovem amigo não sabia nada das mulheres. Christopher tinha passado maior parte de sua vida com o coração cheio de ódio e com pouco tempo para tudo e mais. Como podia saber que a furia de uma mulher podia igualar-se à vinte espanhóis juntos?

Decidido a atacar de surpresa, Christopher abriu a porta de sua cabine rapidamente. Dulce estava do outro lado do camarote, sem dar sinais externos de fúria que sentia. Mas Christopher pensou que seguramente tinha encontrado as adagas, porque suas mãos estavam escondidas no cinco de suas saias. Não percebeu que seu cabelo estava trançado para que não lhe atrapalhasse do ataque, e seus olhos tinham uma profunda cor azul-eacuro. Christopher  só esperava que a moça não soubesse manejar uma adaga, especialmente não soubesse como joga-la.

Cruzou lentamente o camarote, observando os braços da moça. Ela não suspeitaria que ele sabia o que estava a ponto de fazer, de maneira que ele  tinha essa vantagem. Quando chegou à mesa, voltou-lhe as costas, dando lhe uma possibilidade de atacar, Ela o fez de imediato, e Christopher se voltou a tempo para segurar a mão lentamente que sustentava o longo punhal.

Olhou-a com assombro enquanto lhe retoscia o pulso, até que ela deixou cair o punhal. Christopher não acreditaria que realmente  ela tentaria matá-lo. Que ameaçaria, que se defenderia, isso sim. Mas levantar o punhal e tratar de derramar seu sangue; Não

 Mas levantar o punhal e tratar de derramar seu sangue; Não

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💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲    Onde histórias criam vida. Descubra agora