Capítulo◇100

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- Suponho que queira abandonar...

- Bem, me agradaria voltar à ilha por algum tempo - respondeu Christian.

- Só faz um mês que partimos e só tocamos quatro portos até o momento. Se queria ficar tanto com a sua esposa, deveria ter ficado com as mulheres como lhe pedi.

- não me preocupa sua segurança. Joco é os homens que deixamos as protegerão. Mas não sou o único que pensa em voltar para casa. O resto da tripulação também... é também você, meu amigo. Não vaio a Saint Martin para averiguar sobre Bastida. Veio ver como é o noivo de Dulce. Te desilude descobrir que o noivo de Dulce não é velho e picado de variolas?

- Por que teria de aborrecer-me? - perguntou Christopher com calma. Depois, de repente, explodiu - que diabos faz num prostíbulo? Se eu tivesse em seu lugar, procura aí em todas as ilhas até as colônias. Mas,onde faz ele sua busca? Na cama de uma prostituta! Estou seguro que não tem nenhum barco a busca de Dulce.

- Isso é o quer que faça? Quer que a encontre?

- Não.

- Bem então?

- simplesmente não entendo por que não o tenta - disse Christopher com tranquilidade.

-  você não sabe se tenta ou não. Mas não esperamos para perguntar-lhe quando descer. A comida esfriou, de qualquer jeito. Proponho voltar ao barco... Agora.

Christopher riu.

- Que lhe sucedeu, velho amigo? Antes não lhe aborrecida correr pequenos riscos.

- Sim, mas só começo a conhecer a minha nova filha. É mayte está grávida novamente. Só tive meninas até agora, me agradaria ver um filho varão antes de morrer.

Christopher franziu o cenho antes de saírem da Taberna, lembrando-se das Noites de insônia que tinha passado no último mês, pensando em Dulce no bebê que crescia dentro dela.

a casa estava agradavelmente fresco durante a manhã. E sou persistente sol da tarde esquentava as gordas paredes de pedra branca. Dulce descia lentamente as escadas uma tarde, um mês e meio depois da partida de Christopher, com um cômodo vestido sem mangas de algodão Amarelo e uma grande toalha num braço.

Na França, Dulce só usava vestidos mais a moda mesmo que os odiava. Pensava que a roupa devia ser atraente mas também cômoda. Mas Fernando nunca lhe tinha permitido vestir-se tão  simples. Mas nesta ilha tropical, Dulce abandonou as duas anáguas, a bata e a saia que sempre se revelavam sob a vestimenta externa. simplesmente costurava a saia e a bata de seus vestidos, em lugar de deixá-los abertos na parte dianteira.

Como uma anágua era suficiente para o pudor, e não precisava usar os grandes pescoços de encaixe e as mangas bufantes.       
Ao princípio tinha decidido não armar suas saias porque lhe aguardavam os quadris. Que Christopher olhasse seus quadris estreitos, para que depois lhe atraissem outros mais arredondado. Essa era a sua esperança, mas Christopher não parecia importar-lhe que Dulce tivesse demasiadas curvas.

Dulce comtemple o grande refeitório com um sorriso.

As Tapeçarias de cores brilhantes que joco tinha trazido do porão estavam pendurados agora sobre a lareira , e tinha feito cortinas brancas para as poucas janelas. as janelas eram demasiadas pequenas e demasiadas altas para deixar muita luz na casa, e Dulce decidiu que tinha que as fazê-la maior, mas teria que esperar e falar do assunto com Christopher. Cinco cadeiras forradas em cores claras foram agregadas á habitação, e nesse momento joco estava nos porões da casa construindo um sofá.

Boa sorte, Christopher nunca tinha disposto do botim do último barco espanhol capturado, e joco pode encontrar móveis e tecidos para melhorar todos os cômodos da casa.

Botim estava no porão ,e nenhuma das mulheres lhe permitia descer, assim tinham que chamar a um dos homens se precisavam de algo. Dulce só percebeu que o cômodo ficava fechado com a chave a todo momento. Joco lhe assegurou que não tinha nada misterioso no padrão, só bens capturados, trastes,e uma provisão de comida. Mas lhe parecia estranho que Christopher pudesse trazer-lhe um pá de sapatos que fossem exatamente do seu tamanho, e um par para sua mãe.

Dulce tinha passado amanhã em seu quarto com mayte. Tinham-se Tornado amigas, é como mayte também estava grávida, tinham muito em comum, teciam mantinha para os bebês, mas ainda que Dulce disfrutava das manhãs que passava costurando e batendo um papo, não podia afastar Cristofer totalmente de seus pensamentos.

Um mês atrás, mayte tinha começado a engordar pela criança que tinha em seu ventre. daria a luz Só duas semanas antes de Dulce, mas a figura de Dulce seguia tão esbelta como sempre.

Não duvidava de que estava grávida, mas esperava logo perder sua figura. desejava estar enormemente gorda para quando que Christopher Voltasse a ilha,  para que ele tivesse que procurar satisfação para sua luxúria em outra parte.

Christopher se havia partido irado, e só tinha levado Metade dos homens. nem sequer lhe tinha dito adeus, Assim abre a partir do mesmo dia da azeda discussão. Mas ela não sentia falta dele, ou isso dizia continuamente. Não sabia quando voltaria mas esperava  que não voltasse por um muito  tempo... ou melhor, nunca.

Dulce passou pela área da cozinha e Ficou ali no momento, aspirando o Aroma do pão que era assado. depois saiu pela porta de trás e caminhão pelo pátio. Deteve-se junto a um jovem corpulento de loiros cabelos encaracolados que trabalhava na nova estrutura do sofá. Sorriu com aprovação a joco quando ele a olhou.

- tem talento para carpintaria,joco - disse Dulce, contemplando seu trabalho -. Este foi alguma vez seu ofício?

- Sou carpinteiro de barcos, mademoiselle. Agradame trabalhar com madeira.

- quanto faz que está com o  Capitão Christopher?

- Desde que comprou "dama alegre". Nunca vi razões para navegar em algum outro barco. O capitão trata com muita aquidade a sua tripulação. Mas agora tenho uma esposa e dois filhos, pensei em abandonar o mar.

- Então pensar em estabelecer-se? Perguntou Dulce. De maneira que tinha homens honrados entre a tripulação de  Christopher, pensou.

- renunciarei ao Mar, sim, agora que meus dois filhos tão suficiente grandes para precisar do pai. Ia perguntar ao capitão Christopher se podia ficar aqui. Tenho uma pequena choupana na costa norte que posso melhorar, e está ilha a ideal para criar uma família.

- Suponho que Sim - Disse Dulce, contemplando toda a beleza tropical que rodeava -.bem, até mais joco.

Dulce se afastou e cruzou a grama do fundo até chegar ao Bosque. Ia a um lugar secreto que tinha encontrado um dia que tinha saído para explorar só, ia com frequência, Porque nessa área enclausurada, Dulce podia imaginar que a ilha era lar, que os meses passados era só um sonho, que jamais tinha conhecido um homem chamado Cristopher. mas por mais que tentasse concentrar-se em coisas agradáveis, Christopher sempre a introduzia em seus pensamentos.

Era Primavera. E aí era duas vezes mais famosa do quê quando a Dulce a viu pela primeira vez. O céu estava claro, e o sol ardente não tinha lugar onde ocultar-se; a alta montanha se elevava,só, sem o nevoeiro que geralmente a rodeava.

Logo viu o murmuro do água... um Ribeirão que descia da montanha, uns passos mais e finalmente a seu pequeno  paraíso... um lago escondido formado pela corrente. Tinha Lírios na orla oposta, grandes flores do tamanho de sua mão aberta. Eram de cor vermelhas e amarelo brilhante, e tinha uma só flor Branca, que ela seguramente recolheria Antes de Voltar à casa.

 
Dulce chegou ao sol ardente de cobria a orla esquerda do Ribeirão. Deixou a toalha que trazia, e começou a despir-se, ao entrar na água fria, Dulce se perguntou fugazmente se podia conservar em segredo este paraíso quando Christopher voltasse. Depois ralhou consigo mesma. Por que não podia deixar de pensa nesse homem,ainda que fosse por um momento?   

💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲    Onde histórias criam vida. Descubra agora