💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲

Capítulo◇69

__________ Boa Leitura _____

- primeiro comeremos. Mas pode tomar seu banho e demorar-se, porque devo ocupar-me das previsões.

Christopher ordenou que esquentassem um caldeirão, e se foi. Dulce tratou de superar sua preocupação por sua atitude evasiva, e se voltou para Madaleine.

- O capitão disse que podíamos usar o primeiro quarto da direita. Será bom tomar um banho depois de estar tanto tempo no mar.

- Eu creio que sim - replicou Madaleine -. Mas primeiro quero ocupar-me da comida.

- Muito bem - Disse Dulce e se encaminhou para a escada. Ao chegar lá em cima encontrou um curto corredor brilhantemente iluminado por janelas de  ambos lados, um dos lados  dava para um formoso Jardim, e o outro lado  para extensões de grama por trás da casa. O corredor continuava nas duas asas, e as portas dos dormitórios davam para um lodo do corredor. Do outro lado havia janelas para o jardim.

Dulce entrou no grande dormitório que Christopher lhe tinha atribuído. Parecia comodo, mas tudo estava coberto de pó, inclusive o espesso cobertor da cama, verde e amarelo. Havia um grande tapete oriental nas mesmas cores, que cobria o solo quase totalmente. Aos pés da grande com dossel tinha um grande bau marinheiro, e duas cadeiras com veludo cor verde claro junto a uma parede.

No quarto não tinha lareira, mas Dulce supôs  que não seria necessário num clima tão quente. A janela que dava  apara e extensão de grama permitia uma Formosa vista da montanha. Mas Dulce se sentiu desiludida ao ver a montanha ainda estava escurecida pelas nuvens.

Abriu o baú que estava aos pé da cama; encontrou-o vazio. Num canto do quarto havia um biombo talhado que ocultava uma banheira bastante grande. Dulce passou o dedo pela borda do biombo para tirar pó, e depois pendurou ali seus vestidos. Pós seu pente de prata sobre a mesa junto à cama, retirou o cobertor e o sacudiu, olhando as partículas de pó que pairavam no ar, voltou a por o cobertor e tirou o pó do rosto dos móveis  com as mãos, até o jovem joey, o camareiro de barco, entrou no barco com os primeiros baldes de água morna, seguido por Madaleine, com toalhas e sabão.

Pela porta aberta, Dulce ouviu risos de  mulheres que chegavam do andar de baixo.

- Há outras mulheres aqui? - perguntou surpresa.

- Sim. Um par de moças do povoado, acabam de chegar - replicou Madaleine -, para ajudar na cozinha. São moças bonitas, de peles morena e cabelos escuros. Falam espanhol.

- Verdade? - Disse Dulce -. Pensei que Saint Martin só era ocupada por franceses e holandeses.

- Aparentemente não, pequena

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