💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲

Capítulo◇98

A taberna era pequena e as mesas amontoados no local estavam vazias a essa hora da noite. Era o lugar da cidade onde melhor se comia, mas o bordel no andar de cima recebia mais clientela. Christopher estava sentado ante uma das mesas mesas com expressão divertida, olhando aos marinheiros e os comerciantes que subiam e desciam as escadas ao fundo da taberna.

- Christopher, é uma loucura permanecer aqui - Disse Christian, jogando olhares furtivos pelo local - começo a pensar que perdeu o juízo. Podemos comer no barco, vamos.

Tranqüilize-se, Christian. Aqui não há perigo - Disse Christopher, apoiando-se no respaldo da cadeira.

- Não há perigo! Esse homem de Laly provavelmente ofereceu uma recompensa pela sua cabeça, depois do que lhe disse Dulce de você, seguramente saberá quem a levou, está cansado de viver?

- começar a falar como uma velha. Ninguém nos conhece aqui.

- Em primeiro lugar, eu não queria vim a Saint Martin, mas você estava seguro de que se inteira de algo sobre Bastida aqui. bem, tudo o que sabe é que se foi de pressa. Ninguém sabe mais nada.

- O conde de Laly o saberá. Saberá em que direção partiu Bastida, É talvez saiba também sei destino.

- Mãe de Deus! Perdeu a cabeça. Não pensa em ir à sua plantação e perguntar-lhe!

- Por que não? Se pode dizer-me onde está Bastida agora,valerá pena o risco.

- Então irei contigo - replicou Christian.

- Não - Respondeu Christopher, implacável.

- É um jovem tonto. Não por Bastida que quer ver a Laly. É porque essa harpia loira quer casar-se com ele. Adimite-o.

- Talvez tenha razão.

- Não lhe ocorreu que talvez ele não a queira agora que  está grávida?

- Como sabia que está grávida? - perguntou furiosamente Christopher, inclinando-se para frente.

- Ouvi Dulce quando lhe deu a notícia, Não o mencionei antes porque tem estado de mau humor desde que saímos da ilha.

- Bem, Dulce pode estar grávida, mas tenho dúvidas que a criança seja mimha. Pode trazer o filho de Laly quando volte para ele! - Disse Christopher com amargura.

- Mais isso é impossível - riu Christian - Só esteve aqui dois dias?

- Dê maneira que não é impossível! - Respondeu  Christopher, com cruelmente nos olhos.

- Parece que está com ciúmes. Não me diga que se apaixonou pela moça.

- Sabe que jamais me apaixonei por uma mulher. Só a uma coisa em meu coração... ódio. Mas ver Dulce com um filho que pode ser de Laly... a dúvida é como um punhal em meu ventre.

- Então renuncia a ela.

- Esse é o problema. Ainda não estou cansado dela. Ela..

Christopher se interrompeu e olhou para a porta com assombro, Christian voltou a cabeça e viu um homem vestido luxuosamente em seda cinza, sua capa e deu chapéu era de veludo negro, É seu porte detonava nobreza. O homem cruzou a taberna e se aproximou da mulher rechonchuda que estava por trás do balcão para fazer arranjos sobre as moças do andar de cima.

Quando a madame viu ao cavaleiro, seu rosto se iluminou com um sorriso de boas vindas.

- oh, conde de Laly, voltou cedo.

- Me agradaria ver a Colette - Disse ele.

- Minha moça nova o atrai,Não é? Pobre Jeane se desiludira quando souber que encontrou uma nova favorita.

Christian tinha medo de olhar para Christopher, mas quando se voltou, viu que aparentemente parecia sereno, mas seus nos dos dedos estavam brancos, Christopher se pôs de pé lentamente como um leão faminto que persegue a uma presa desprevenida.

- Pelo o amor de deus,Christopher - sussurrou Christian furiosamente -. Ele o reconhecerá. 

- Você passa aqui e deixa de ter essa cara de espanto - Disse Christopher com frieza. Voltou-se e se aproximou de Laly -. Monsieur, poderia falar com você?

Pablo de Laly se deteve ao pé da escada com uma mão no bimestre, aborrecido pela demora, mas quando viu ao corpulento desconhecendo que avançava para ele, todos seus pensamentos sobre colete e sobre o prazer se desvaneceram. O homem era notavelmente alto, seus cabelos dourados que se encrespavam ligeiramente na nuca. Estava vestido como um marinheiro comum, com calças muito estreitas, camisa aberta no pescoço com mangas largas ajustadas nos punhos. Sobre um ombro levava uma espada embaixadinhas, é sua mão direita descansava na empunhadura.