Capítulo ◇ 52

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Ela decidiu espera pela sua própria conveniência. De repente sorriu, e se pôs a rir, ante o olhar desconcertado no rosto de Christopher. Que feliz se sentia! Feliz de não ter que se submeter mais a este gigante, a está besta, feliz de não ter que se humilhar ante ele nem suportar suas críticas. Agora podia combatê-lo. E se a força dele dominava a sua, bem,  não teria humilhação. Ao menos cairia lutando. Seguiu rindo.

- Perdeste a razão? - perguntou Christopher.

De repente temeu ter ido demasiado longe. Acercou-se dela e a sacudiu pelos ombros até que ela deixou de rir. Mas seguia sorrindo-lhe. E então ele se mostrou ainda mais confuso enquanto  olhava nos olhos de Dulce.

- De que cor são seus olhos, Dulce - perguntou ele assombrado.
Ela deixou de sorrir e se afastou dele.

  - Viu meus olhos muitas vezes, de maneira que deve saber de que cor são - Respondeu, voltando-lhe as costas.

- Seus olhos eram azuis faz um momento, azuis como safiras. No entanto antes eram verdes, eram verdes até agora.

- Não seja obtuso. Os olhos não mudam de cor. Seguramente foi a luz.

- Olha-me agora! - ordenou ele. E como ela se negou, obrigou-a a dar a volta, e descobriu que seus olhos  eram  verdes novamente.

- Te disse que era só a luz - Disse ela. Mas se afastou dele rapidamente porque a confusão em seu rosto a fez rir  outra vez.

Christopher tinha a incômoda sensação de que Dulce caçoava dele. Não era luz. Estava seguro do que tinha visto. Seus olhos tinham tornado  uma cor tão azul como as profundidades do mar. Seus olhos mudavam de cor segundos seu estado de ânimo? Eram verdes quando estava irritada ou assustada, e azul quando se sentia feliz? Tinha sido feliz por um momento. Mas, por que? Que podia fazê-la feliz em sua situação presente? Bem, estava seguro de que lhe custava averiguá-lo, e agora não tinha tempo.

- Como chama seu barco? "A Dama alegre"? - perguntou ela.

- Que? Ah, sim - Disse ele, e lhe sorriu. - O Nome fica bem, não é?

- Lhe parece? - perguntou ela com coqueteria -. Não lhe permitiu ficar muito alegre. E sua exploração de momentos atrás? Te magoou muito,capitão? Não vejo as suas feridas - Caçoou ela.

Ele sorriu a mudou de assunto porque obviamente ela brincava com ele.

- Verei se há tecido na bodega. Se tiver, poderá fazer alguns vestidos mais frescos. E dessa maneira será alguma ocupação.

- Obrigado, monsieur.

Ele a olhou enigmaticamente, porque não esperava sua gratidão. Ela tinha mudado com ele, e se sentia desconcertado. Logo verificaria  qual era o propósito.com essa ideia, saiu do camarote.

Pouco depois do capitão ter saído, Madaleine entrou no camarote com uma bandeja de comida, e ela e Dulce comeram juntas. Imediatamente percebeu a alegria de Dulce, mas percebeu  que finalmente tinha decidido aceitar as coisas como eram.

Tinham saído de tórtola na madrugada, mas Dulce não o soube até que Madaleine lhe comunicou. Molestou-lhe que o capitão pudesse pô-la fora de si o ponto de que percebesse nada da parte dela.

Christopher voltou antes do meio dia com duas  peças de seda de tom pastel. Deixou-as sobre a mesa, junto com uma peça de renda e fios,e pegou um par de tesouras de ouro que levava no cinto. Mas vacilou antes de colocar estas coisas junto com as demais.

- Posso confiar em que não usará estas tesouras como arma? - perguntou com dureza.

- Disse que não voltarei a tratar de matá-lo - replicou Dulce, enquanto se levantava para examinar tecidos -. Comprirei com minha palavra, ainda que você não  cumpra com a sua.

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💛𝐀 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚💛𝐓𝐞𝐦𝐚-𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲    Onde histórias criam vida. Descubra agora