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Eu me sentia uma nova pessoa, me sentia completa, me sentia tão feliz como eu nunca havia me sentido antes. 

Tudo o que eu passei como uma Collins, sendo humilhada naquela casa, tendo que roubar para ganhar uns trocados, um passado que eu me envergonho. Eu sofri muito e agora tenho a oportunidade de recomeçar, sinto um alivio e vou fazer de tudo para esquecer o que aconteceu.

Lizie havia me dado um novo apelido, era Gi(Giennah)+ Nie (Katherine)= Ginie, sim era Ginie, o 'i' no meio ela disse que era para ficar igual o dela e o da Jenny, e assim parecíamos gêmeas, Lizie e Ginie. Clichê? Com certeza, mas amei. 

Na noite em que me tornei filha deles, nós saímos para comemorar e foi uma noite única, e agora eu tinha a tarefa de me acostumar a chamar eles de pai e de mãe, era um sonho. 

Eu tinha uma família de verdade agora, eu só precisava descobrir de onde eu vinha, e por quê eu fui abandonada. Sabia que eu não era normal, eu sinto o poder em meu sangue. Tinha um irmão que queria me matar, mas até hoje eu nunca mais vi ele. Além da Orion que sumiu da minha cabeça.  Não adiantaria nada perguntar a Jenny e George eles não me contariam, apesar de saber. Então, se temos toda essa proteção sabemos que ou meu pai, ou minha mãe de sangue não são boas pessoas. 

Até aquele ponto eu acreditava que minha mãe estava morta, pois ninguém mencionou sobre ela, e eu sentia o tom de perigo em todas as vezes que eu perguntei do meu pai. Mas continuo procurando por ele em secreto dos meus pais, Lizie e Parker sabiam e me ajudavam. Para resolver a minha vida de vez eu precisava saber quem é meu pai,  eu já estava determinada a encontra-lo.

...

No outro dia fomos para a aula normalmente, mas o que Parker queria comigo me deixava ansiosa para saber, ele faltou algumas aulas e nem me mandava mensagens. 

Já estava na sala de aula quando o vi entrar e se sentar no mesmo lugar de sempre. Quando tocou para o intervalo, antes que eu pudesse me levantar do meu lugar, Parker veio falar comigo. Ele me cumprimentou e eu fiz o mesmo. 

-Por quê andou faltando?-Perguntei e ele sentou do meu lado.

-Peguei conjuntivite...- Eu ri

-Ah Parker conta outra, ninguém se cura de Conjuntivite em três dias.- Eu contei, só se passou um dia que eu virei uma Carter, e se passou três quando ele me pediu ajuda. Ele engoliu em seco. 

-Em fim-Ele estava querendo mudar de assunto.- É o seguinte, você sabe que eu trabalho no Clarim Diário, e que eu sou fotógrafo...- Eu lembrei quando ele apareceu na minha casa entregando pizza...

-Você tem quantos empregos?-Perguntei 

-Ah, eu arranjo uns trampos diferenciados de vez em quando, mas eu trabalho fixamente no Clarim. Preciso que você vá à uma festa comigo, nessa festa eu tenho que trabalhar disfarçado.- Eu arregalei os olhos e na mesma hora eu pensei na Hazel. 

-Não sei se seria uma boa ideia...

-Por quê?- Perguntou indignado. 

-Hum, eu não quero dedurar ninguém, mas acho que preciso explicar a situação. A Hazel gosta de você.- Eu disse em voz baixa e ele se surpreendeu e riu.

The GIRL//PETER PARKEROnde histórias criam vida. Descubra agora