— NATASHA.
- Nossa, o Victor tá demorando, né? - a Camila reclamou pela terceira vez - Acho que vou atrás dele.
- Boa sorte pra tu não ver o que tu não quer ver, hein - Guto falou pra ela e ela revirou os olhos antes de sair, e eu fiquei sem entender mais uma vez.
- Como assim? - perguntei.
- Mila se ilude demais com o Victor, Nat - Fefa explicou e eu balancei a cabeça positivamente.
- Ó - Kauã voltava com outra garrafa de Heineken pra mim - fiquei sabendo que você curte.
- Ficou sabendo nada, Kauã, eu que te falei - ri e peguei da mão dele. Já tava ficando meio enjoada de tanta cerveja - saideira, tá? Já não aguento mais.
- Beleza. - puxou sua cadeira pra mais perto da minha. - Mas e aí? Tu tá me devendo um beijo, tá não?
- Tô? - bebi um gole da cerveja.
- Tá esquecida agora?
- Acabo de detectar um problema em você, Kauã - deixei minha garrafa em cima da mesa e segurei em sua camisa, o puxando pra mim - tu faz perguntas demais.
- Hmm, é? - ele falou e eu ri, balancei a cabeça positivamente antes de encostar minha boca na dele e as nossas se encaixarem facilmente.
Sua língua pediu passagem pra adentrar a minha boca e em poucos segundos nossas línguas já se entrelaçavam, sua mão firme agarrou minha cintura e me puxou mais pra ele.
Sua língua brincava gostosinho com a minha e vez ou outra ele mordiscava meu lábio, minha mão alcançou sua nuca e acabei a arranhando um pouco.
Sua mão me puxava a cada investida de sua língua na minha e em poucos segundos eu quase estava em seu colo, ele subiu a mão pelas minhas costas até alcançar meu cabelo e o segurou com firmeza, me fazendo suspirar entre o beijo.
Mordisquei seu lábio inferior e o puxei pra partir o beijo e dar alguns selinhos em sua boca.
Nossos selinhos se transformaram em mais alguns beijos mais intensos, sua mão livre agarrou minha coxa e puxou minha perna pra cima da dele, enquanto minha mão puxava os fios mais curtos do seu cabelo.
- Nossa que o negócio tá bom aí, hein - mais uma vez a Fefa nos atrapalhou e eu e o Kauã partimos o beijo rindo dela.
- Cala a boca que até antes que você desgrudasse da boca do Guto tu nem tinha reparado - eu falei e ela mostrou a língua.
- Já vai dar quatro e meia, gente. Tá dando a minha hora... - Fefa falou enquanto ajeitava o cabelo.
- Eu te levo, ruiva - Guto falou e ela assentiu.
- Vamos indo, tá amores? - Fefa se levantou e se despediu da gente com um beijo na bochecha - Me avisa quando chegar, Nat.
- Relaxa que tá comigo, tá com Deus - Kauã falou, nos fazendo rir.
Observamos os dois saírem do camarote e eu fiquei olhando pro nada até o Kauã me puxar de vez pra me sentar em seu colo de frente pra ele.
- Finalmente agora é só nós dois - ele sorria enquanto falava e sua mão acariciava minha coxa por dentro da fenda da minha saia.
Não demorou muito para que a gente voltasse a se pegar, mas dessa vez suas mãos agarraram a minha bunda por baixo do tecido da saia e a apertava, fazendo-me rebolar um pouco em seu corpo.
Suas unhas curtas arranhavam minha bunda, intensificando mais minhas reboladas em seu colo e eu já conseguia sentir um pouco mais de sua excitação.
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Regra Número 3
Romance+18 "É amor quando a gente sente que não deveria estar em outro lugar..." "- Não transformar a casa em um motel, cada um com a sua própria comida... - ele lia com atenção, até chegar à regra número três, onde ele me olhou com um sorriso sarcástico n...