cento e cinco🌹

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Óbvio que eu não consegui dormir com aquela barulheira toda lá fora, e ainda pra completar a Lolis veio me perturbar.

- Ok, você disse que tava tudo bem, mas pra você estar negando cerveja é certeza que não tá - ela trancou a porta e sentou na minha cama - o que aconteceu?

- Nada, bebê - a olhei - e tu hein? Tá de casalzinho meixmo.

Ela fez careta. - Não começa, please. Me conta logo, amigaaa - ela deitou do meu lado.

- Não é nada, demônia - disse - vai lá dar moral pro pessoal. Aliás, vai dar moral pra sua amiga nova, que tu adorou beber junto. - a provoquei.

- Ata! - ela riu - Você sabe que tu é o amorzinho da minha vida - ela me abraçou e me apertou.

- Ai, que grude - reclamei e ela riu.

- Tem certeza que não quer contar? - ela sentou na cama.

- Tenho, carai - falei e ela revirou os olhos. A Laís sabia que comigo funcionava daquele jeito, eu só falaria se quisesse - me conta do rolê com o Kauã.

- Não! - fez birra - Tu não quer me contar, eu também não te conto.

- Então vaza, rapariga - falei.

- Se eu souber que você contou pro Victor e não quer me contar, eu te deserdo, tá? - ela falou.

- Tchau, vagabunda.

Ela saiu do meu quarto.

Eu peguei meus fones, abri o Youtube e procurei um vídeo mara de ASMR, só isso pra me fazer dormir.

Resolvi deixar pra contar pra Lolis numa outra hora, sabia de como ela amava a minha mãe e se eu contasse naquela hora ela iria ficar na bad, e eu iria acabar estragando a noite dela.

- VICTOR.

A galera ficou lá em casa até quase uma hora.

Confesso que já tava doido pra eles meterem o pé, tava cansado pra caralho, meu dia tinha sido cheio pra porra e eu não queria incomodar a Natasha, porque a mina tava mal demais.

Antes de irem embora, a Laís veio falar comigo que não tinha conseguido arrancar nada da Nat, que quando ela se fecha no mundo dela era difícil de arrancar qualquer coisa, e que se eu soubesse de alguma coisa era pra falar pra ela.

Não quis contar o que tava rolando porque se a Nat não contou nem pra melhor amiga dela era porque ela não queria mesmo que ela soubesse, então fiquei na minha.

A Luna ficou no meu pé a noite toda, e como diz a Nat, ela tava mesmo querendo um "remember", mas eu não ia dar o vacilo de ficar com uma mina em casa de novo. Natasha iria me matar.

Consegui enrolar a Luna a noite inteira e no fim dela ela me fez prometer que iríamos sair no feriado.

Depois que eles foram, catei os copos que estavam espalhados na sala e lavei, juntei as latinhas e garrafas de cerveja pra jogar no lixo e antes de ir dormir eu dei uma passada no quarto da Nat pra ver como ela tava, mas ela já estava dormindo então fui direto pro quarto, tomei aquele banho frio e capotei.

Quando acordei na quarta-feira, tava com uma puta ressaca desgracenta, e olha que nem tinha ficado bêbado.

Tomei um banho frio, coloquei só uma cueca e uma bermuda e fui caçar um remédio pra tomar.

Na cozinha já tinha resquícios de que a Natasha tinha passado por ali, tinha um copo vazio na mesa que provavelmente antes ela tinha tomado suco e sanduicheira estava aberta em cima da mesa, entretanto ela não tava mais ali.

Peguei o remédio pra dor de cabeça pra tomar e na volta pro meu quarto ouvi a televisão ligada no quarto dela, mas não quis nem perturbar.

Me joguei na cama de novo, peguei meu celular pra responder umas mensagens e tinha umas do Kauã.

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Kauã: Coé moleque, bora rangar no Coronel Picanha hoje?

Kauã: Tô só a larica

Eu: Almocinho romântico com a minha dama? Partiu

Kauã:

Eu: Meio dia e pouco lá?

Kauã: NOISS

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Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora