- Não é "porque disso agora", Victor. Hoje é quinta-feira ainda, eu cheguei morta de tão cansada, só queria tomar meu banho e me jogar no meu sofá. Mas não vou poder porque você trouxe uma guria pra um "date" aqui em casa?!
Ele parecia não se importar com nada do que eu tava dizendo.
Victor simplesmente desenrolou a toalha da cintura e começou a se secar, enquanto eu o encarava incrédula.
- Você tá de tpm, tá não? - ele perguntou enquanto vestia a cueca dele.
- Você é um idiota! - joguei a camisa nela e ele a agarrou no ar pra se vestir - Espero que vocês se engasguem com a cerveja de vocês e que você morra asfixiado com o cheiro de água oxigenada do cabelo dela - falei enquanto me levantava.
Ele riu. - Só por favor tu não vem estragar meu jantar com a guria, falou?
- Vai tomar no seu cu.Bati a porta dele com tanta força que o prédio poderia ter até tremido, ignorei a guria perguntando se estava tudo bem e fui direto pro meu quarto.
Meu dia tinha sido estressante pra caralho, só esperava poder chegar e ficar numa boa no sofá.
Mas por conta da piranhagem do Victor eu teria que ficar presa no meu quarto.
Não seria filha da puta ao ponto de ficar perambulando pela casa pra estragar o rolê dos dois, mas ele me pagaria depois.
Tomei um banho frio, coloquei meu pijama e fui deitar.Respondi algumas mensagens do whatsapp, e meu dia se fez ainda melhor quando chegou uma notificação do Rapha.
Adorava os papos com o Rapha, ele me fazia me sentir muito bem.
Até me ajudou a esquecer a vontade de me jogar no sofá e eu acabei ficando pelo meu quarto mesmo.
Talvez o Victor estivesse certo eu estava mesmo de tpm, porque já sentia meus seios incharem e eu sabia que estava pra menstruar.
- VICTOR.
Eu curtia pra caralho ver a Natasha estressadinha, ficava engraçada pra caralho.
E nos últimos dias ela estava ficando puta por qualquer coisa, logo imaginei que fosse a tal da tpm.
Tava pra sair com a Ana Clara há uns dias e eu só enrolava a menina, até ela me colocar na parede e me fazer convidar ela pra jantar.
Deixei claro que ela teria que cozinhar, porque eu queimo até água.
Ainda rindo da Natasha eu terminei de me vesti, caprichei no perfume e fui pra cozinha, onde a Clara mexia numa panela.
- O que tu tá fazendo aí, loira? - dei um beijo na bochecha dela ainda por trás do corpo dela. Peguei duas cervejas na geladeira, abri uma latinha pra ela e deixei na pia.
O que não faltava na nossa geladeira era uma breja bem gelada.
- Um frango xadrez - ela se virou pra me olhar - é receita da minha avó. Você gosta?
- Acho que nunca comi - tomei um gole da cerveja.
Ela analisou a lata na pia e fez uma careta.
- Brahma? Desculpa Victor, sou bem chata com cerveja, só tomo Stella Artois ou Ravache, é uma cerveja artesanal muito gostosinha.
Não tinha muita paciência pra cerveja artesanal, mas entendia a guria não curtir tomar outras coisas.
- Sem problemas po, deixa aqui que depois eu tomo - guardei a latinha na geladeira de novo - aqui tem coca, tu pode tomar então.
- Tô numa super dieta agora, nem tô tomando refrigerante - ela falou.
Não curtia mina chata com essas coisas, mas ia aturar porque a guria era legal e gostosa pra porra, tinha que garantir a foda do final da noite.
- Tem um suco aqui da Natasha - peguei a caixa do suco e li o rótulo - é de uva e é orgânico, ó - mostrei pra ela.
- Hmmm da viapax? - ela pegou a caixa da minha mão - Eu amo esse suco. Pra mim tá ótimo. Mas ela não vai ficar irritada? Pelo o que eu vi ela não gostou nem de me ver aqui. - ela ia ficar puta pra caralho, mas depois eu comprava outro.
- Vai nada. Ela é tranquila, só deve estar de tpm. Pode ficar a vontade.
- Ah, adorei então! - ela pegou um copo pra servir o suco.
Sentei em um dos bancos do balcão e fiquei a observando cozinhar.
A Ana tinha um corpo muito massa, sabia que os peitos não eram nada dela, mas ela era gostosa demais, e isso que tava importando.
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Regra Número 3
Romance+18 "É amor quando a gente sente que não deveria estar em outro lugar..." "- Não transformar a casa em um motel, cada um com a sua própria comida... - ele lia com atenção, até chegar à regra número três, onde ele me olhou com um sorriso sarcástico n...