Cento e Des🌹

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No caminho até o pub nós fomos ouvindo aquele funk, o Victor tava muito animadinho, até tava cantando comigo.

Chegamos no pub rapidinho, mas demoramos a achar uma vaga pra estacionar o carro.

Encontramos o pessoal na porta, eles já estavam tomando catuaba.

- Hello meus mores - falei ao me aproximar.

- Oi, vidoca minha - a Laís me abraçou pela cintura e beijou meu rosto.

O Victor cumprimentou os guris com um toque e beijou a cabeça da Fefa, tomando o copo da mão dela pra beber.

- Prontinhooo - uma voz brotou e a Luna apareceu com umas pulseirinhas na mão. Nem sabia que ela iria. - Oi, bebê - ela falou com o Victor e beijou a bochecha - ei, Natasha - ela falou me entregando uma pulseirinha.

- E aí, Luna - falei pra ela.

Dei meu pulso pra Laís prender.

- Que cara é essa? - ela perguntou enquanto prendia a pulseirinha no meu pulso.

- Você tá bem amiguinha da Luna, né piranha? - perguntei e puxei o pulso dela pra prender a dela.

- Nem vem, quem chamou ela foi a Felipa - ela se explicou e então me deu o copo que estava na mão dela.

Tomei um gole grande e fiz uma careta de leve quando senti a catuaba queimar um pouco minha garganta.

- Vamos entrar então, coisas lindas? - a Fefa perguntou.

A Luna, que não é nada lerda, grudou logo no Victor pra não soltar mais.

Mas eu estava nem aí, só queria beber e balançar muito a minha raba.

Eles iniciaram uma discussão se subiríamos ou não para o camarote, mas acabamos ficando por ali no meio do furdunço mesmo.

A Laís e o Kauã conseguiram descolar uma mesa pra gente com dois daqueles sofázinhos e nós fomos sentar, mas eu já tava com aquela necessidade louca de cachaça.

- Mores, vou ir lá no bar, viu? - falei pra eles.

- Vou com você, ami - a Laís se levantou - quer alguma coisa? - perguntou pro Kauã.

- Arruma um litrão pra nós - ele pediu a ela.

- Alguém quer mais alguma coisa? - perguntei pra eles.

- Traz aquela selvagem pra nós, amiga - a Fefa pediu e eu balancei a cabeça positivamente.

Eu e a Lolis fomos nos espremendo entre as pessoas pra poder chegar no bar, que estava bem lotado.

- O Raví falou que vem? - perguntei pra ela.

- Sinhê, mas ele mandou mensagem um tempinho antes da gente sair de casa dizendo que iria demorar um pouco pra chegar porque ia fazer alguma coisa - ela falou - por que? Cês vão ficar?

- Sei lá... Vai que né - falei.

Ela se debruçou sobre o balcão do bar pra pedir o litrão de Skol, eu pedi uma garrafa grande de selvagem e mais uns copos plásticos, além daquela dose de vodca que nós viramos ali mesmo.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora