Cinquenta e Dois🌹

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- E aí, que que vocês vão fazer na virada? - o Kauã, que já tinha voltado do banho, perguntou.

- Não sei...- respondi.

- Ami, a Fefa me mandou mensagem de novo falando da festa no sítio dela - a Lolis disse - falou que se a gente for dá pra dormir lá e tudo porque tem quarto.

- Sítio da família da Fefa é grande pra caralho mesmo - o Victor falou.

- Vamo po - Kauã botou pilha - se pá a gente vai todo mundo junto.

- Só dependo da Nat - a Lolis falou.

- Essas duas nasceram grudadas, irmão - Victor falou e eu dei um tapa na cabeça dele por trás da Laís.

- Por mim tudo bem, ué - falei - só que tem outra treta. A Nicole tá me enchendo o saco pedindo pra passar o réveillon com a gente, Lolis.

- Ai amiga, leva ela. Ela vai amar.

- Quem é Nicole? - Kauã perguntou.

- Nem vem tá - falei - é minha irmã mais nova.

- Mais nova quanto? - perguntou em tom malicioso.

- Me respeita, Kauã - joguei uma das almofadas nele - eu levaria ela de boa, mas não quero ficar de babá de ninguém.

- Como se a Nic precisasse de babá, né Natasha - Laís falou - mais fácil ela tomar conta de você do que você dela.

- Hahaha engraçadinha - revirei os olhos - mas ela vai inventar de querer beber também e eu vou ter que ficar regulando.

- Para de ser chata pra caralho - Victor se meteu - leva a mina, po.

- Vou pensar...

Realmente a Nicole não precisava de babá, mas eu ia ficar preocupada em deixar a minha irmãzinha no meio de pessoas desconhecidas.

Porém sabia que se eu não levasse ela, ela ficaria chateada comigo.
Fiquei pensando nos prós e contras de levar ela enquanto os três já marcavam o bonde pra gente ir.

Eles ficaram me aloprando sobre levar a Nicole e eu acabei decidindo que levaria ela.

Como estava de férias na faculdade, graças ao senhor Jesus, eu passaria lá em casa no outro dia de manhã antes de ir pro banco pra falar pra ela e pedir pros meus pais.

Combinamos então de irmos todos no carro do Victor, ele, o Kauã e a Laís poderiam intercalar na direção e nós iríamos no dia 31 de manhã.

A Laís decidiu ir embora no comecinho da noite e o Kauã, que não desiste nunca, se ofereceu pra acompanhar ela até em casa e eles foram embora.

Eu fui fechar a porta depois que eles saíram e quando tava voltando pro sofá o Victor me puxou pelo braço pro colo dele.

- Dá pra você parar de ficar me agarrando?

- perguntei entre suspiros, porque a boca dele já tava grudada no meu pescoço mais uma vez. - Victor, é sério, para... - sussurrei.
- Você me pedindo assim pra parar só aumenta mais o meu tesão - ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar.

- Para, vai - sussurrei de volta só pra provocá-lo e tentei sair de cima dele.

Ele me pegou no colo com uma facilidade absurda e me levou pro quarto dele.

Me jogou na cama dele, me fazendo lembrar da última vez que eu tinha estado ali, e tirou a camisa rapidamente.

Nós transamos de novo. E mais uma vez.

Só caímos cansados na cama depois que a toda nossa energia já tinha acabado.

Eu não tinha nem forças pra levantar pra ir pro meu quarto, então ignorei todos os meus princípios, me encolhi no canto da cama dele e deixei o sono e o cansaço me vencer.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora