Quarenta e Sete🌹

5.1K 232 17
                                    

— VICTOR.

Fui dar um mergulho com o Kauã, a água tava fria pra caralho do jeito que eu curto, tava calor pra cacete e ficar perto da Natasha não tava ajudando.

Ela tava tentando me enlouquecer com aquele biquíni preto enterrado naquele rabão.

- Qual é, que que tá rolando entre você e a Nat? - Kauã perguntou.

- Nada, por quê?

- Ah qual é VK, eu vi vocês lá na cadeira quando ela tava te passando o protetor, po.

- Aquela guria é maluca, rapaz - passei a mão pelo meu cabelo pra tirar o excesso de água.

- Tá comendo?
- Tô não po, tô te mandando a real.

A gente ficou uma vez só e foi isso.

- Quero furar teu olho não, irmão.

- Fica sussa - falei.

O Kauã voltou a mergulhar e nadou mais pra longe.

Não curtia ficar falando das gurias que eu pego ou deixava de pegar, até porque o que rolava entre mim e Natasha não era nada que iria pra frente.

Dali onde eu tava dava pra ver ela deitada na espreguiçadeira conversando com a Laís, com aquela raba pra cima.

Puta que pariu...

Caí de peito mais uma vez, dei uma nadada e voltei lá pras gurias um tempo depois.

- A água tá muito fria? - a Laís perguntou.

- Um pouquinho. - sentei na areia e peguei o meu copo pra tomar um gole da cerva.

- Vamos lá, amiga? - a Nat chamou a Laís, mas a loira fez uma cara de quem não queria ir - Afs, chata. Vem comigo, Victor? Não quero entrar sozinha. - fez uma carinha de inocente que eu nem consegui dizer não.

No meio do caminho até o mar encontramos o Kauã voltou.

- Cuida da minha loirinha e não vai atacar ela, hein - ela falou pra ele.

- Não vou fazer nada que ela não queira.

Fomos até a beira do mar, ela passou a ponta do dedo do pé na água e recuou.

- Tá muito fria.

- Para de frescura - falei enquanto entrava na água.
- Volta aqui! - ela ignorou a água estar fria e entrou correndo na água atrás de mim, agarrando meu braço - Cacete, tá muito gelada. - olhei o braço dela e realmente ela tava toda arrepiada
Ri. - Relaxa, vem cá que eu te esquento - a puxei pelo braço pra minha frente e abracei seu corpo por trás.

- Você não perde tempo, né? - ela falou.

- Tu nem gosta, né? - perguntei da mesma forma que ela falou e ela riu.

A medida em que íamos mais pro fundo sua bunda roçava mais no meu pau, fazendo o moleque acordar.

Aquilo não ia prestar...

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora