Treze🌹

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- Ei dois - chamei a Carina e o Léo, que estavam se agarrando, haja paciência - cadê a Lolis? - perguntei quando eles se separaram e me olharam.

- A Mia apareceu aí e elas sumiram - Léo explicou. Revirei os olhos, quando as duas desapareciam assim, demoravam anos pra voltar.

- Um colega da Fefa chamou a gente pra subir pro camarote, vocês vem?
Carina fez uma careta. - Queria, mas combinei com um casal de amigos de se encontrar aqui, vamos ficar esperando.

- Ok então, vou dar uma volta pra ver se vejo a Laís ou o Thi, mas se eles aparecerem vocês avisam pra mim?

- Pode deixar, Nanat - Léo falou e eu mandei um beijo no ar.

Peguei minha bolsa e me aventurei em andar pelo pub pra procurar algum dos dois.

Fui até as filas do banheiro, passei pelo bar e quando tava desistindo e indo até o camarote, vi ainda de longe o Thiago agarrado em uma garota de cabelos cacheado que logo reconheci ser a Moara.

Thiago não fode e nem sai de cima, e isso me irrita.

Nem fui atrapalhar os dois, subi logo pro camarote, o Kauã me viu no meio da escada e foi ao meu encontro pra liberar minha entrada.

- Tá bancando o camarote pra todo mundo? - perguntei a ele.

- Que nada, amigo meu é gerente daqui, tudo de grátis pro pai - ele se gabou e eu revirei os olhos.

Confesso que me senti meio um peixe fora d'água enquanto me aproximava do banco onde eles estavam agrupados: o Victor, a Fefa, mais um cara e uma garota

Eles conversavam super animados, mas o Victor quando viu que eu me aproximava fechou a cara.

- Então essa é a Natasha? - o cara que eu não conhecia perguntou quando me aproximei.

- Essa é a Natasha maravilhosa - Fefa falou me puxando pra sentar do lado dela - e a única pessoa no mundo capaz de aturar o VK por mais de uma noite.

- VK? - perguntei sem entender.

- É assim que a gente chama o Victor, ele não contou?

- Não - ri - a gente não teve a chance de conversar direito, né VK? - o chamei pelo apelido e ele só me lançou um sorriso irônico.

Até que o Guto, o cara desconhecido, não era tão mal, era até bem engraçado e me inteirou rápido do assunto de antes.

A garota, que descobri chamar Camila, era uma amiga deles também e também era bem legal.

Kauã fez o cavalheiro e me trouxe uma cerveja, então ficamos ali batendo um papo tranquilo e só conversando, o clima tava até leve e o Victor em momento algum foi grosso ou irônico, parecia até outra pessoa.

Ou talvez eu que tinha julgado mal o cara.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora