Sessenta e Seis🌹

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— NATASHA.

O Victor me olhava no fundo dos olhos e eu podia sentir o quão puto ele tava por conta da força que ele fazia em segurar meu braço. Tava doendo, mas doendo de um jeito bom

. Tirá-lo do sério é o meu hobby favorito.

- Não brinca com fogo, Natasha... - ele falou mais baixo encarando a minha boca.

- Eu não tenho medo de me queimar. - sussurrei. A frase foi o estopim para que ele me beijasse.

O beijo tinha força, desejo e uma certa raiva.

Seus lábios eram pressionados com força contra o meu, nossas línguas travavam uma verdadeira guerra e suas mãos apertavam meu corpo no dele.

O beijo tinha um gosto misto de cerveja e todas as outras coisas que eu bebi, ele me empurrava com o corpo vez ou outra me fazendo recuar alguns muitos passos até que eu encontrasse a parede mais próxima.

Victor agarrou meus pulsos, ergueu meus braços e os prendeu contra a parede.

- Não fala o que você não sabe - ele falou firmemente olhando em meus olhos depois de partir o beijo - o meu lance com a Mariana é só nosso. Tu não tem que se meter.

- Será que você é cego? - falei - Não tem lance, Victor. Só vai existir lance até ela se acertar com o seu irmão. Depois ela volta correndo pra ele e você fica aqui, trouxa, chupando dedo.

Ele pressionou ainda mais meus pulsos contra a parede, me arrancando um gemido de dor.

- Eu tô mentindo? - perguntei meio sem ar. Ele ficou em silêncio, só me encarando nos olhos e me pressionando contra a parede. - Me responde! Eu tô mentindo?!

- Filha da puta - disse entre os dentes.

- Fala pra mim que eu tô mentindo que eu engulo cada palavra que eu disse.

- Cala a boca! - ele falou alto, me fazendo estremecer - Só cala a boca.

Ele voltou a me beijar.

Seu corpo bem pressionado no meu, me fazia sentir toda a tensão dele, ele mordeu minha boca algumas vezes e minha calcinha começou a encharcar.

- Fala pra mim que você quer voltar pra ela agora - eu sussurrei depois de separar minha boca da dele.

- Eu quero você.

Um sorriso vitorioso brotou nos meus lábios enquanto seus braços ágeis me erguiam em seu colo e ele ia corredor adentro.

Ele abriu a porta de um dos quartos do primeiro andar e a trancou logo depois de entrarmos.

- De quem é esse quarto? - observei as malas no canto do cômodo.

- Não importa. - mais uma vez ele me jogou na cama, mas antes que ele viesse pra cima de mim eu rolei pra fora dela.

- Hoje eu vou te mostrar o que é ser mulher de verdade. - falei - Deita, e fica bem quietinho.

O observei se livrar do tênis e da camisa, e subir na cama, sentando-se encostado na cabeceira da cama.

Subi na cama e fiquei de pé na frente dele. Victor me olhou dos pés à cabeça e deu um sorriso malicioso.

Primeiro eu dei uma voltinha me exibindo pra ele, parei de costas e segurei na barra do meu vestido, ameaçando tirá-lo do meu corpo.

- Tira, vai - ele pediu com a voz mais rouca.
Ergui meu vestido aos poucos, o tirando do meu corpo e revelando minha calcinha branca bem atolada na minha bunda. Joguei meu vestido no chão, tirei meu sutiã e também joguei.

Segurei nas laterais da minha calcinha e a escorreguei pelas minhas pernas, abaixando meu tronco propositalmente para empinar a bunda bem próximo da cara dele.

- Porra... - ele sussurrou.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora