No caminho até a praia, que era bem perto do nosso prédio meu telefone tocou.
LIGAÇÃO
Eu: Fala amor da minha vida
Laís: Tá fazendo o que? Tô com o rabo coçando pra sair de casa
Eu: Tô indo na praia. Vamos?
Laís: Nossa sua piranha, nem me convida. Óbvio que eu vou.
Eu: Me fala quando estiver saindo de casa que eu digo onde eu tô.
Laís: Belezzza.
Eu: Beijo.
LIGAÇÃO- Quem é que tá vindo encontrar a gente? - Kauã perguntou.
- Laís, minha amiga.
- É gatinha?
- Pra caralho - Victor se meteu.
- Apresenta na moral hein, Nat - Kauã falou.
- Nossa Kauã, achei que sua treta fosse
comigo - me fiz de ofendida.- Primeiramente você - ele me abraçou pela cintura - depois as outras.
- Gosto assim - falei e ele deu um cheiro no meu pescoço.
Ah, esse Kauã...
Chegamos na praia rápidinho, os meninos foram alugar uma mesa e umas cadeiras, fiz eles alugarem uma espreguiçadeira pra mim, já que não tinha levado canga.
Tirei meu short, o guardei e peguei meu protetor solar.
Até poderia pedir ao Kauã pra passar, sabia que ele ia amar, mas preferi provocar um pouco o Victor.
- Você passa nas minhas costas, Victor? - pedi já lhe dando o protetor.
- Qual é, vou ali no quiosque pegar uma breja, pode ser? - Kauã avisou.
Fiquei de costas na frente do Victor e logo senti suas mãos grandes tocarem meus ombros e começar a espalhar o creme pelos meus ombros, os apertando vez ou outra. Ele desceu as mãos pelas minhas costas até a minha lombar, ele agarrou meu quadril e me puxou mais pra trás, aproximou a boca da minha orelha e sussurrou:
- Você faz essas coisas de propósito, né não?
- seu hálito quente bateu contra minha orelha e eu sussurrei.
- Faço o que? - joguei meu cabelo pra um lado só e o olhei por cima do meu ombro.
- Tu é uma filha da puta - só dele falar aquilo com a voz rouca eu já senti um calor fodido pelo meu corpo.
- Fica quietinho e termina seu trabalho aí.
Ele deu risada, colocou mais creme nas mãos e espalhou pelos meus braços, suas mãos atrevidas tocaram minha bunda, espalhando por ela e pelas minhas coxas.- Tá abusando, hein - falei pra ele.
Ele passou o protetor pelas minhas pernas, a parte interna das coxas onde ele arranhou um pouco, deixando um tapa estalado na minha bunda quando se levantou.
- Ai, Victor - falei em tom manhoso e me virei pra ele.
Peguei o protetor da mão dele, apoiei uma das pernas na espreguiçadeira, e espalhei o creme por ela observando ele me comer com os olhos.
Passei o protetor pela minha barriga e os meus seios, limpei minhas mãos nas minhas pernas. - Vai querer passar? - perguntei a ele.
- Não, tô de boa - ele sentou em uma das cadeiras.
- Tu vai torrar nesse sol, cara.
Sem que ele pedisse eu fui pra trás dele, apoiando meu joelho na cadeira pra me encaixar atrás de seu corpo.
Comecei a passar o protetor pelos seus ombros e fui descendo pelas suas costas, passando as unhas vez ou outra.
Se a Laís me visse naquela cena ela me diria que eu tava doida pra dar, e realmente tava.
Terminei de passar nas costas dele e saí de trás do seu corpo, ele chegou pra trás e deixou um espaço entre as pernas dele.
- Faz o trabalho direito então - ele falou.
- Folgado.
Novamente apoiei o joelho na cadeira ficando na frente dele, ele inclinou o corpo pra trás e eu comecei a passar o protetor no peitoral e na barriga dele.
Seu olhar intercalava entre meus seios e o meu rosto, e eu fingia que não tava vendo.
- Tô doido pra beijar sua boca - ele falou e eu o olhei. Minha calcinha molhou na hora, porra, assim não dá.
- É mesmo? - perguntei aproximando meu rosto do dele, mas meu celular começou a tocar de dentro da minha bolsa, o que o fez bufar e me fez rir. - Uma pena, Vitin. - toquei o nariz dele com o dedo indicador sujo de protetor e saí de cima dele pra pegar o celular.
LIGAÇÃO
Laís: More, tô chegando aqui na orla.
Eu: Tô aqui no finalzinho, perto do quiosque do Arthur, lembra?
Laís: Ah sim! Já to chegando.
LIGAÇÃOPrendi meu cabelo e fui deitar na espreguiçadeira.
O Kauã chegou um tempinho depois com a garrafa de Brahma e uns copos.
- Demorou hein novinho - tampei meu rosto do sol com uma das mãos.
- Encontrei um parça meu no caminho - ele colocou a cerveja em cima da mesa - o PH, tá ligado Vitin?
- Po, ele tá vendendo as paradas ainda? - Victor perguntou.
- Perguntei na hora né moleque, mas ele falou que parou depois que rolou umas tretas aí - ele serviu nossos copos.
- Vocês se drogam, é? - me meti.
- Só damos um tapa de vez em quando - Victor falou e eu fiz careta. Não curto muito essa vibe.
Não demorou pra loirinha chegar também, abalando com aquele corpo maravilhoso dela no biquíni minúsculo.
- Gente, que Sol é esse? - ela chegou reclamando - Oi meninos.
- E aí Laís - Victor sorriu pra ele.
- Fala tu - Kauã cumprimentou ela com um beijo na bochecha.
- Ami, esse é o Kauã amigo do Victor e o Victor tu já teve o desprazer de conhecer - falei sem perder a chance de cutucar a onça.
- Desprazer não sei pra quem, né Natasha? - ela falou fazendo menção ao dia do sexo louco. Vagaba.
Ela sentou na cadeira vaga e começou a passar protetor, óbvio que o Kauã não perdeu tempo em ajudar ela.
Ah se a Mia visse aquela cena...
Fiquei ali de boa tomando um sol, os meninos inventaram de ir mergulhar e eu fiquei com a Lolis pegando uma cor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Regra Número 3
Romance+18 "É amor quando a gente sente que não deveria estar em outro lugar..." "- Não transformar a casa em um motel, cada um com a sua própria comida... - ele lia com atenção, até chegar à regra número três, onde ele me olhou com um sorriso sarcástico n...