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O Victor se mexeu ao meu lado e eu o observei abrir os olhos aos poucos.

- Bom dia - falei baixo - perdão eu ter te acordado.

- Bom dia - disse coçando os olhos com a mão. Parecia até um nenê - que milagre é esse tu pedindo perdão?

- Mal acordou e já vai ficar abusando? - perguntei.

Ele riu. - Releva, po. Tu nem é de pedir perdão, tenho que saber se é sonho ou realidade.

Dei um tapa no braço dele e ele me segurou pelo pulso, me puxando pra mais perto. Dei um beijo demorado na boca dele e ele abraçou minha cintura.

- Dormiu bem? - perguntou baixo passando a ponta do nariz pela minha bochecha.

- Incrivelmente bem - acariciei as costas dele com as pontas dos dedos - e você?

- Bem pra caralho. Sonhei com você.

- Sonhou o que? - o olhei.

- Hmmm - ele pensou por alguns segundos - po, nem lembro - ele disse e abriu um sorriso safado.

- Nossa, Drummond, tu não presta mesmo, né? - tentei dar mais um tapa nele, mas ele me segurou e me roubou um beijo.

- Tu também não presta, Rizzo - me chamou pelo sobrenome e passou a perna por cima do meu corpo me prendendo na cama - e tu tava rindo igual uma hiena de que?

- Rindo igual uma hiena o caralho - falei e ele riu - tava rindo de uns comentários numa foto que a Lolis me marcou.

- Que foto? - perguntou.

- Essa - dei o celular a ele.

- Eita porra - ele falou - que popota é essa? Quem photoshopou essa foto?

- Ata! - falei - Ata Victor.

Ele riu. - Que cuzão hein, Nat... - ele me devolveu o celular e levou a mão direto pra minha bunda, enfiando a mão por baixo da camisa que eu vestia e pegando com vontade na minha bunda - Tá de parabéns demais.

- Me respeita, por favor? - segurei a mão dele e a retirei de lá.

- Agora tu quer respeito, né? - ele falou - Ontem tava gemendo gostoso e dizendo que era pra eu deixar tua bunda marcada.
Semicerrei meus olhos. - Tomar no cu, você quer?

- Eu não. Tu quer? - arqueou uma das sobrancelhas.

- Tu não cansa de ser escroto, Victor? - belisquei a perna dele para que ele a tirasse de cima do meu corpo.

- Tu não cansa de ser gostosa?

- Não! - dei mais um beijo rápido na boca dele antes que eu levantasse.

- Vai onde?

- Fazer alguma coisa pra comer, chuchu. Relaxa que eu não vou fugir.

- De boa então - ele cruzou os braços atrás da cabeça dele - vai lá, mas vai rebolando que vou ficar te mirando.

Mostrei meu dedo médio, mas fiz questão de sair do quarto rebolando bem a bunda só pra provocar.

Fui pra cozinhar fazer um suco e uns ovos mexidos pra nós dois, e não demorou nada pro Victor aparecer na cozinha só de cueca pra me perturbar.

Nós tomamos café da manhã juntos num clima maravilhoso.

Acho que nós dois estávamos tentando esquecer um pouco dos problemas, já que em poucas horas eu iria pra clínica com a Laís pra ela fazer um exame de sangue pra confirmar a gravidez dela.

Coloquei a princesinha pra lavar as louças, fui dar um jeito na zona que estava a sala com as nossas roupas espalhadas pelo chão.

Coloquei elas pra lavar, dei uma varrida bem vagabundinha na sala e peguei meu celular pra ver se a Laís tinha me respondido.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora