Sessenta e Cinco🌹

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Não sabia que tipo de coisa a Laís tinha usado, mas ela tava me contagiando só em dançar do meu lado.

E olha que eletrônica não é o meu tipo de música favorita.

Eu já tava começando a ficar tonta por causa daquela cachaça louca e acabei me livrando dela ao dar pra alguém que não lembro quem era.

O dj ouviu as minhas preces e trocou a música pra funk.

Nem preciso dizer que me acabei horrores com a Laís.

Depois de algum tempo que eu não consegui calcular a Nicole e a Victória se juntaram a nós trazendo um copo de algo escuro, óbvio que eu bebi e me arrependi logo depois, porque a coisa era amarga demais e muito quente.

- Que isso? - perguntei pra Nicole.

- Não sei - ela também já estava bêbada e risonha - mas a Vic tem as melhores bebidas na mochila dela, olha isso - ela me deu o copo dela e eu tomei mais um gole, desta vez a bebida não era quente, tinha um leve gosto cítrico e eu podia sentir o gosto forte de vodka.

Acabei misturando muita coisa, sempre aparecia alguém pra falar com Victória com algo na mão e eu roubava da pessoa pra tomar, não queria nem imaginar o estrago que aquilo iria me fazer.

A Fefa apareceu um tempo depois também, não tinha encontrado ela desde a hora em que havia descido.

- Onde você tava? - perguntei pra ela.

Ela me lançou um sorriso malicioso e se virou pra dançar de costas pra mim.

A festa ainda nem tava no ápice e eu já estava sentindo meu corpo leve se movimentar sozinho.

Começou tocar Automaticamente e as meninas pareciam conhecer uma coreografia, então comecei a seguir os passos delas.

Tava tão de boa dançando que demorei um tempão a notar que tinha alguém grudado atrás de mim, me virei e vi que era um cara desconhecido.

- Para não - ele falou. Ele era bonito, tinha os olhos meio esverdeados, um sorriso lindo e cabelos grandes que estavam cobertos por um bucket com estampa militar.

Ignorei o fato de não conhecê-lo, abracei seu pescoço e nós começamos a dançar, ele mais me sarrava e abusava do meu corpo, passando a mão descaradamente na minha bunda.

Quando me dei conta de mim, nós já estávamos nos beijando, e o beijo tava tão bom que aproveitei a onda da bebida pra me aproveitar mais um pouco.


— VICTOR.

A música alta pra caralho estava me deixando surdo, eu já tava no meu quase que vigésimo copo de cerveja, já tinha virado uns shots de tequila com a Mari e ela já tava soltinha.

Tava dançando pra mim enquanto eu tava esparramado em uma das cadeiras da área externa da casa.

A Mariana já tava bem alta por causa da bebida, então estava dançando desinibidamente pra mim, apesar dela ser gostosa pra caralho e dançar bem, era a Natasha que tava chamando a atenção mais atrás dela, ela dançava junto com as meninas e a filha da puta sabia que era gostosa.

- Foca aqui, ó - a Mariana me puxou pelo queixo pra voltar a prestar atenção nela.

Ela usava uma saia daquelas que usa no trabalho preta e branca listrada, que marcava a bunda dela e vez ou outra ela fazia questão de subir a saia mais um pouco.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora