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- VICTOR.

O efeito que a Natasha me causava era o mais louco possível.

Ao mesmo tempo em que dava vontade de dar um chute na bunda dela e mandar pra puta que pariu, me dava vontade de jogar ela na minha cama.

Ela é louca e acaba me enlouquecendo junto.

- Qual o teu problema com ficadas sérias? - perguntei a ela depois de um beijo.

- Meu problema? Nenhum - ela disse e então desconversou - milagre esse píer tá vazio em plena sexta a noite.

- Qual é Nat, não muda de assunto. Qual o seu problema com isso?

- Que problema? - ela insistiu - Para de viajar garoto, não tem problema nenhum - ela ficou na defensiva, só me provando ainda mais que tinha um problema sim.

- Beleza - falei - sem treta então.

Ela sorriu pra mim e então olhou o mar.

Mais uma vez, assim como todas as vezes que a gente tocava num assunto que a Nat não curtia falar sobre, ela se fechou e ficou mais na defensiva.

E uma coisa que eu tinha aprendido naquele curto período de tempo com ela era que o silêncio dela precisava ser respeitado.

A puxei mais pra mim e ela afundou o rosto no meu pescoço em seguida.

- Que foi? - perguntei.

- Você não entenderia - ela sussurrou.

- Por que não?

- Porque não - sussurrou de volta.

Levei as mãos pras costas dela e as acariciei com as pontas dos dedos devagar.

- Posso tentar entender, pelo menos? - a olhei e ela balançou a cabeça negativamente
.
- É uma treta antiga. Não foi você que disse pra eu pensar no agora? Então... - selou nossos lábios.

- Tô só a broca - falei - a gente podia comer, né não?

- Cachorro quente? - sugeriu com um puta sorriso no rosto. Parecia uma criança.

- Beleza... Bora lá.

Levantei, a ajudei a levantar e ela me puxou pela mão pra procurarmos algum lugar que vendesse cachorro quente.

A gente procurou por um carrinho de cachorro quente, mas o único que achamos a Natasha não quis comer lá por fogo no cu, então a gente foi procurar por uma lanchonete ali da orla mesmo que vendesse cachorro quente prensado.

Fui fazer nossos pedidos enquanto ela procurava por uma mesa pra sentar.

Pedi o que queríamos e voltei pra onde ela estava mexendo no celular.

- Você vai furar fácil assim com os seus amigos? - ela perguntou deixando o celular na mesa.

- Tá querendo que eu meta o pé? - puxei a cadeira pra sentar do lado dela.

- Hmmmm - ela fingiu pensar - não - e então abriu um sorriso. Por que porras a filha da puta tem que ser tão linda?!

- Já tá começando a admitir que tu me curte pra caralho, é? - impliquei com ela, que revirou os olhos.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora