Oitenta e Quatro🌹

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- VICTOR.

A Natasha rebolava devagar no meu pau, suas mãos estavam espalmadas no meu peito e os olhos dela estavam fechados.

Nossas respirações estavam pesadas pra caralho, tínhamos acabado de gozar pela terceira vez e as minhas pernas já não tinham mais força.

Observei cada reação de prazer do rosto dela enquanto ela rebolava bem devagar, me arrancando alguns suspiros.

Ela abriu os olhos e me olhou nos olhos, colocou o cabelo atrás da orelha e parou de rebolar.

- Que foi? - perguntei.

Ela suspirou e acariciou meu peito com as unhas.

- A gente precisa parar de fazer isso.

- Por que?

- Porque isso não vai dar certo. Não dá pra gente vir parar na cama toda vez que estivermos sozinhos.

- A gente pode ir parar no sofá, então. Ou no chão mesmo. - sugeri e ela me deu um tapa. - Ah qual é Natasha, achei que tu não tivesse problema com sexo casual.

- E não tenho! - ela falou rapidamente - Mas a gente mora juntos, sabe? Eu te vejo todos os dias, toda hora. Isso pode acabar dando em alguma coisa que a gente não queira...

- Tipo o quê?

- Tipo sentimentos, Victor. - ela desencaixou meu pau da buceta dela e saiu de cima de mim - Você mal sabe lidar com o que você sente pela Mariana, imagina se a gente se envolve? Não quero arrumar problema pra mim.

- Não viaja, Natasha. Não vou criar algum tipo de sentimento por você só porque você fode bem. - me sentei na cama.

- A questão aqui não é porque eu fodo bem, Victor. Você não entende. - ela desceu da cama e se enrolou na toalha dela.

- Não entendo mesmo.

- O que você tem que entender é que essa foi a última vez que isso aconteceu, tá bom? Sem chances de voltar a rolar. - ela falou firme e foi até a porta abrí-la pra mim - Agora é melhor você ir antes que eu mude de ideia. Eu preciso me arrumar pra ir encontrar o Raphael.

- Tu tá me tirando que depois de me dar tu vai ir se encontrar com outro cara?! - me levantei da cama.

- Vou. Tô bem livre e desimpedida, já tinha marcado com ele, quem atrapalhou meus planos foi você.

- Então tu vai me usar e vai atrás do cara?

- Sem drama, Victor. Por favor. Anda logo.

Fiquei puto.

Natasha tava tirando uma com a minha cara, não é possível.

A mina quica no meu pau pra caralho, geme no meu ouvido, me diz que eu sou o melhor e no fim da noite sai com outro moleque?!

- Beleza. Bom rolê. - engoli todo o meu orgulho em seco e meti o pé dali, a ouvindo fechar a porta logo depois.

Guria louca, achando que eu ia me apaixonar por ela só porque ela faz gostoso. Ata né.

Se eu fosse me apaixonar por todas as gurias que eu já comi que eram gostosas pra caralho, eu tava perdido.

Não ia ficar em casa depois de um fora daqueles.

Mandei logo uma mensagem pro Kauã perguntando qual era a boa da sexta, ele falou que estava ajeitando um barzinho com os moleques e com a Laís, ainda pediu pra eu chamar a Natasha.

Eles que chamassem.

Fui tomar um banho frio pra desestressar e tirar aquele cheiro da Natasha de mim.

Coloquei uma cueca, uma camisa preta e uma calça jeans.

Passei perfume pra caralho e fui procurar o que comer porque ainda tava cedo pra ir encontrar o Kauã.

Foi eu sair do quarto que o cheiro do perfume da Natasha invadiu minhas narinas.

Ela tava na sala falando ao celular e já estava vestida.

Gostosa pra caralho num vestido branco e cabelo preso.

- Tá bom... Não, tudo bem. Tô esperando então - ela falava.

Fui até a geladeira, abri uma cerveja e peguei um pacote de biscoito no armário.

Sentei no balcão pra comer e ela ficou mexendo no celular por um tempo, até se virar pra mim.

- E aí? Como estou? - ela deu uma voltinha. Tava planejando me enlouquecer com aquele humor inconstante dela. Dei de ombros pro que ela perguntou e enfiei um biscoito na boca. - Vai sair? - se aproximou pra pegar um biscoito.

- Vou.

- Victor, também não precisa me tratar assim. Somos bem melhores que isso.
- Tô de boa.

Ela bufou e revirou os olhos, me dando as costas pra ir sentar no sofá.

Terminei a lata de cerveja e de comer, fui pro meu quarto terminar de me arrumar e calçar o tênis.

Acabei me distraindo com algumas mensagens no celular que quando voltei pra sala só o que restava dela era o rastro de seu perfume.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora