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- NATASHA.

Eu já tinha dançado tanto que meus pés estavam formigando e minhas pernas estavam doloridas.

Eu tava dando uma segurada na bebida porque não queria dar outro PT daquele e só queria ficar suave.

Chegaram uns bofes em mim, mas dispensei todos.

Tínhamos parado numa tenda pra comprar um cachorro quente que a Laís tava quase desmaiando de tanta fome quando o celular dela começou a tocar.

Ela trocou algumas palavras com a pessoa do outro lado e então o desligou.

- Quem era? - perguntei e dei uma mordida grande no meu cachorro quente.

- Kauã - ela fez uma cara estranha - tá querendo o celular dele. Não entendi nada. Disse que estão no Bar do Edmundo.

- Ué - esperei ela pagar o cachorro quente dela - a gente vai ter que ir lá mesmo?

- Sim né, tu vai comigo porque a Fefa nós perdemos - ela apontou com a cabeça a Felipa, que tava pegando um magia muito do gostoso.

- Aff, que saco - reclamei, mas fui com ela porque não queria ficar sozinha.

A Fefa tava ficando com aquele cara e a Nicole tinha ido encontrar o boy dela que tinha chegado.

Nós fomos até o bar e no meio do caminho eu devorei meu cachorro quente.

Apesar de não ter almoçado tão cedo, a fome tava forte.

Quando chegamos no bar vimos os meninos, amigos do Kauã e do Victor, sentados na calçada e ao lado deles estavam o Kauã, o Victor, um outro guri que eu não conhecia e a Mariana com uma puta cara de morta.

Reconhecia um PT bem de longe. Ora, ora... Mariana, A Santa, não é de se embebedar e dar PT, não é Victor?

Coloquei meu melhor sorriso debochado no rosto enquanto nos aproximávamos e foi só o Victor me olhar que ele ficou com aquela cara de cachorro molhado. Ata.

- Gente do céu - a Laís disse - o que houve com ela?

- Oi magricela - a Mariana disse pra Laís de um jeito embolado. Tava podre de tão bêbada. - você é o samu que o Kauã chamou? - riu - Ixi, a mulher maravilha chegou - ela disse ao me ver - nossa Natasha, você não tem vergonha de usar uma saia transparente assim?

Revirei os olhos. - More, olha teu estado. Vamos mesmo falar sobre vergonha na cara? - ri sarcasticamente.

- Meu estado? O que tem o meu estado? Eu tô muito feliz - ela jogou a cabeça pra trás e riu.

- A gente precisa chamar um Uber pra eu levar ela, Laís - o Victor falou pela primeira vez.

- Eu chamo - ela foi tirando o celular da bolsa dela - pra onde vai ser o destino?

- Lá pra casa - o Victor disse me olhando. Como se pedisse minha autorização.

Soltei uma risada bem irônica. - Ah tá!

- Não posso levar ela pra casa dela, Natasha. O Vinicius vai arrumar uma treta daquelas. - ele disse.

- Consequências do erro dela. - falei - A casa não é só sua. Aliás, vamos discutir isso aqui na frente de todo mundo?

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora