Setenta🌹

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— VICTOR.

A Natasha me arrancava o fôlego, as energias, me tirava o juízo, me fazia me perder nela.

E tudo aquilo rolava muito fácil, era só ela botar uma marra pro meu lado e eu já ficava louco.

Meti a calcinha dela no meu bolso, vesti a camisa depois de calçar o tênis e mal saí do quarto, a Mariana brotou na minha frente com cara de quem tava putassa.

- Que bonito hein, Victor. - ela disse de braços cruzados - Tu me deixa sozinha plantada, some por um tempão pra transar com aquela garota?!

Ri. - O que foi que aquela doida te disse?

- Não importa o que ela disse, Victor. Você me trouxe pra passar o ano novo com você, tu desapareceu e eu fiquei com cara de tonta na hora da virada, sabia?! - ela tava puta mesmo - E tu ainda deixou ela sem calcinha? Ela tá andando por aí sem calcinha?

Ri mais ainda. - Caralho, ela falou isso?
A Mari balançou a cabeça negativamente.

- Que ridícula, coisa de pi...

- Ow! - a interrompi antes que ela falasse alguma merda - Perdão, tá? Não quis te deixar sozinha. Vem cá - a puxei pelo braço pra um abraço.

- Que nojo, você tá cheirando a sexo - ela fez uma careta, mas me abraçou.

- Tô nada, a gente tomou banho.

- Uhum... - ela falou ainda dentro do abraço - E transaram no banho também?

- Faz parte.

- Que nojo, Victor!

- Relaxa, tô limpinho. Feliz ano novo, tá? - beijei a cabeça dela.

- Feliz ano novo, coisa marrenta - ela deu um beijo no meu queixo.

- Tem comida aí ainda? Tô só a fome.

- Tem, vem cá, deixa mamãe alimentar - saiu me puxando pela mão até a cozinha.
Parte da comida da ceia tava intocada, geral só tava pensando em comer.

A Mari fez um prato pra mim e nós sentamos por ali para que eu comesse.

Regra Número 3Onde histórias criam vida. Descubra agora