- Nasceram grudadas foi?
- Quase isso - falei e ele revirou os olhos - mas por quê? Tu vai?
- Vou po. Kauã e o Guto tão me aloprando desde que a Fefa deu a ideia.
- Hmmm, e tá querendo passar a virada comigo, é? - dei um chute devagar na perna dele.
- Ah tá! Seu sonho - ele jogou a blusa dele em mim e levantou - vou lá tomar um banho.
- Vai mesmo que tô sentindo o odor daqui - impliquei.
Ele me mostrou o dedo médio e foi pro quarto dele.
Peguei sua camisa que estava em cima do meu corpo e a cheirei, sentindo o cheiro forte e muito bom do perfume dele.
Fiquei assistindo o filme até o sono bater e então fui pro meu quarto dormir.
Na manhã do dia 25 eu acordei com uma preguiça enorme de viver, fiquei mexendo no meu celular até uma da tarde, respondendo o feliz natal das pessoas que falaram comigo e foi só quando a fome bateu que eu tive coragem de levantar.
E quem é que tava deitado no meu sofá?
- Ih, tem casa não garoto? - perguntei ao Kauã.
- Ei morena, bom dia po - ele levantou pra me dar um beijo no pescoço. Kauã sempre todo cheio de graça.
- Bom dia, amor - fui na cozinha pra pôr minha marmitinha pra esquentar - tá fazendo o que aqui?
- Esperando Vitin pra gente ir pegar uma praia - ele voltou a se jogar no sofá.
- Hmmm, nem chamam.
- Bora?
- Ih moleque, deixa esse encosto em casa - Victor apareceu na cozinha com uma camisa pendurada no ombro e de óculos escuros.
Aff, gostoso.
- Você já foi se foder hoje, Victor? - perguntei enquanto pegava um prato.
- Hoje ainda não, mas isso vai depender de você - falou e eu dei dedo pra ele.
- Otário!Kauã riu da nossa cara. - Mas e aí? Tu vai ou não, morena?
- Não sei bebê, tenho que comer ainda.
- A gente espera, ué - Kauã falou.
- O que que tu não faz pra ver a morena de biquíni, hein moleque? - Victor falou e puxou uma cadeira pra sentar.
- Queria mesmo era ver sem - Kauã falou na lata e eu ri.
- Meu quarto é o da esquerda, bebê, tá convidado a comparecer por lá - zoei.
- Não fala assim que eu vou mesmo.
- Bora Natasha, adianta aí - o chato me apressou.
Comi rápidinho enquanto ouvia as bobeiras do Kauã e fui jogar uma água no corpo.
Coloquei um biquíni preto e branco, um short jeans e só joguei o protetor solar e meu celular dentro da minha bolsa, porque o embuste do Victor tava me enchendo o saco pra adiantar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Regra Número 3
Romance+18 "É amor quando a gente sente que não deveria estar em outro lugar..." "- Não transformar a casa em um motel, cada um com a sua própria comida... - ele lia com atenção, até chegar à regra número três, onde ele me olhou com um sorriso sarcástico n...