Arthur: O Piloto II 🏁

Capítulo 69 :

Horas depois Arthur partiu para uma reunião no motorhome da Ferrari, foi de carro até lá com Boninho, pelo paddock encontrou alguns conhecidos e por fim conseguiu entrar em sua sede. Ele e Boninho foram para a reunião, se surpreendendo novamente ao ver Júnior já sentado na mesa de reuniões ao lado de Mark.

Já era de noite quando a reunião foi encerrada e Júnior dando graças a Deus, pulou da cadeira e se despediu dos que estavam presentes. Bastou cinco minutos para ele sumir da vista de todos e voltar ao Hotel. Subiu em sua suíte e trocou de roupa, trocou a calça jeans por uma bermuda e mudou a blusa e então foi para a piscina do hotel.

O céu estava escuro, mas a cidade iluminava o ambiente movimentado da piscina, estava tendo uma festa ali e algumas pessoas dançavam em volta da piscina. Reconheceu de longe Rodolfo, dançando com uma mulher que estava vestida com trajes típicos. Teve que rir daquela cena. Foi para o bar, situado ao redor da piscina. Sentou-se em um banco ao lado de um homem que gritava algo em francês. Pediu um Whisky e começou a beber enquanto olhava em volta.

Havia belas mulheres ali, umas vestidas com roupas da região, fazendo apresentações de dança, outras com certeza estrangeiras, dançavam de biquíni. Seus olhos percorreram por cada mulher presente e se sentindo completamente isolado, foi conversar com uma mulher loira dos olhos azuis. Engatou uma conversa com ela em inglês. Ela era Sueca e estava praticamente se jogando em cima dele. Até que viu sentada em uma cadeira de piscina, olhando para toda a agitação, Thaís. Soltou a loira que acariciava suas costas e deu uma desculpa para ela. Livre da Sueca ele foi até a outra loira.

Júnior: Oi Thaisinha. — com toda intimidade ele sentou-se na mesma cadeira que ela.

Thaís o olhou surpresa e quase derrubou a taça que segurava. Ao ver o sorriso malicioso de Júnior, fechou a cara na hora.

Thaís: Cai fora, eu tenho namorado. — tentou levantar, mas as mãos dele prenderam suas pernas e ele foi para cima dela. — Você é imbecil? Eu lá tenho cara de babá? Mal curou as espinhas do rosto e já querendo dar uma de garanhão? — debochou.

Júnior: Posso não ter idade, mas sou muito mais homem do que aquele bobão do seu namorado. — as mãos dele que prendiam as pernas dela, passaram a percorrer por suas coxas. Thaís agitou as pernas, mas ele apertou forte.

Thaís: Ah é? Já provou ele? — olhou para os olhos dele e o viu rir.

Júnior: Gosto do seu jeito, você é abusada.

Thaís: Você não tem que gostar de nada. — sorriu. — Agora me solta, isso é assédio.

Júnior: Não solto. — provocou retirando as mãos da coxa dela e passando por sua cintura, com um puxão o corpo dela caiu, se quebrando no chão e ela se inclinou sobre ele. Thaís deu um sorriso para ele, tão grande que ele estranhou.

Thaís: O dia que eu cair em sua lábia, pode me internar. Eu amo meu namorado e nunca o trocaria por uma criancinha. — sussurrou perto do ouvido dele e ele sorriu.

Thaís colocou uma mão na bochecha dele e o olhou. Quando viu Júnior se aproximar ela preparou a outra mão e assim que ele estava bem perto dela, esticou o braço e bateu no rosto dele. Júnior caiu para trás, com as costas no chão. Thaís foi para cima dele, pegando o braço dele e com as pernas o prendeu e o forçou para trás.

Júnior: Está doendo! Me solta sua maluca! — começou a gritar de dor e Thaís riu. Em alguns segundos, uma confusão se formou na piscina, algumas pessoas vieram tirar Thaís de cima dele e algumas mulheres o ajudaram a levantar. — Maluca!

Thaís: Está vendo como é um bebezão? Não aguenta nada. — com as mãos na cintura ela o provocou. Júnior grunhiu ameaçando ir para cima dela.

Rafael: O que está acontecendo aqui? — perguntou ao conseguir entrar no meio da roda de pessoas em torno de Júnior e Thaís.

Thaís: Você mandou eu me defender e eu me defendi. Soquei ele. — inocentemente ela disse com a voz doce. Rafael arregalou os olhos e quando viu, Thaís já estava indo embora. Ainda surpreso, foi atrás da namorada.

Rafael: Você é louca, Thaís? — no elevador ele perguntou à ela que estava quietinha.

Thaís: Ele tentou me agarrar. Eu apenas me defendi. — respondeu grossa e ele se aproximou dela. — Ou eu deveria ter deixado ele me agarrar?

Rafael: Você é louca, mas eu te amo assim. — começou a rir e segurou o rosto de Thaís. — Não sei como você ainda está comigo, eu sou um idiota e você é toda cheia de atitude. Às vezes me assusto com você.

Thaís: Por eu ser assim, que eu gosto de você. Se eu namorasse com outro, eu apanharia toda vez que abrisse a boca ou fizesse besteiras. Eu adoro você por ser todo calmo, sereno, fofo. Gosto como me trata. Eu sou uma destrambelhada, mas é por você que ainda estou nos trilhos. Ou então já estaria presa... Ou num manicômio. — ela confessou se aninhando nos braços dele.

Rafael sorriu e abraçou ela, aproveitando daquele momento calmo de Thaís. Eram raros.

Rafael: Mas gostaria que eu tivesse mais atitude, não é?

Thaís: Eu amo você assim. — falou sorrindo. Os olhos dela fitaram o painel que dizia o andar que estavam e já era o deles. A porta se abriu e eles saíram do elevador. — Mas sabe o que eu gostaria neste momento? — maliciosamente ela abraçou Rafael, segurando a cintura dele. As mãos dela logo entraram pela blusa dele e os dedos começaram a caminhar pelo abdômen dele.

Rafael: O que? — perguntou sorridente, enquanto pegava o cartão da porta do quarto. Ele abriu e bastou fechá-la, para Thaís pular em cima dele, se segurando em sua cintura com as pernas.

Thaís: Me jogue nesta cama agora mesmo e faça tudo o que tem vontade. — o viu arregalar os olhos. — Não corta o clima Rafael, faça o que eu estou mandando.

Rafael: Você não manda em mim.

Thaís: Então me obedeça, caray! — gritou e o viu ficar em silêncio.

A vontade de socar alguém estava quase voltando quando sentiu ele tirando as mãos dela de seu pescoço e se aproximou da cama a jogando sem cuidado algum. Thaís sorriu e ele foi para cima dela. Alguns minutos depois, a saia que antes usava, eram apenas pedaços de pano no chão. 

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