Capítulo 13 :

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Arthur: Está pronta Carlinha? — bateu na porta do quarto e não ouviu resposta.

Abriu a porta e viu a cama toda desarrumada, cheia de vestidos, maquiagens, sapatos e bolsas. Carla, sempre tão organizada!

Arthur: Carla? Amor nós já estamos atrasados! — falou perto da porta do banheiro, onde ela com certeza estaria já que não estava no closet. — Carlinha? Ô Carla! — bateu na porta do banheiro, já começando a ficar preocupado com a falta de resposta dela.

Decidiu contar até dez mentalmente, para depois abrir a porta do banheiro à força, não chegou nem no cinco e a porta se abriu, dando a bela visão de sua esposa já completamente arrumada.

Arthur: Uau... Sra Picoli. — foi o que conseguiu dizer diante da preciosidade que estava em sua frente.

Teve ganas de puxá-la e a beijar ali mesmo, mas sabia que levaria alguns tapas ao som de "Você está arruinando minha maquiagem".

Carla: Aprovada, Sr. Picoli? — disse maliciosamente.

Passou por ele, indo até a cama e pegando sua bolsa, meticulosamente combinada com o vestido longo rosa, assinado por Sarah. Os cabelos loiros estavam presos em um coque no alto da cabeça, exceto por alguns fios que escaparam e a franja longa, jogada para o lado direito.

Arthur: Juro que se já não estivéssemos tão atrasados, com nossos filhos lá embaixo esperando nós dois e indo para a festa da apresentação do novo chefe de equipe que por acaso sou eu, você veria o quanto eu aprovo você. — a segurou pela cintura, colando os lábios no pescoço macio dela. Carla riu e se encolheu e logo depois virou de frente para ele.

Carla: Vou ver se consigo ficar até o final da festa sem estragar um milímetro da minha produção. Quem saiba você não tenha sorte mais tarde. — piscou e antes que ele falasse algo, saiu do quarto.

Maria Clara: Mamãe! — arregalou os olhos ao ver Carla descendo a escada de casa, com todo o cuidado para não tropeçar na pequena cauda que o tecido do vestido formava.

Lucas: Caramba. — sorriu.

Carla: E então? — colocou a mão na cintura sorrindo para os dois, ao terminar de descer a escada.

Os dois começaram a bater palmas e Maria Clara fez a mãe dar uma voltinha.

Carla: Vocês dois também estão totalmente... Uau!

Lucas: O papai me ajudou a escolher o smoking. — sussurrou para Carla. — Mas tia Thaís foi com nós dois, como ela diz, nunca se sabe o que se passa na cabeça de um homem como seu pai.

Arthur: Eu ouvi isso. — falou descendo a escada correndo. Carla e Maria Clara riram. — Minha princesa hoje faz jus ao nome hein. — brincou com a filha que sorriu, dando uma voltinha.

Carla sorriu ao ver o vestido num tom duas vezes mais claro que um rosa bebê, na altura do joelho, a saia era em camadas e uma flor perto da alça deixava o vestido completamente apropriado para a idade dela. E o que mais orgulhava a Carla era que Maria Clara o escolheu sozinha, junto de Alice em uma ida ao shopping. Seu bebê realmente estava crescendo.

Arthur: Vamos então? — propôs e todos concordaram, indo direto para a garagem.

Todos aqueles flashes em cima de Arthur e Carla a fizeram lembrar do começo do namoro dos dois, das noites de Mônaco, dos restaurantes onde os paparazzis os seguiam. Naquela época aquilo era irritante, mas não preocupante. Mas agora, um bando de fotógrafos tirando foto de seus filhos lhe deixava angustiada. Ela e Arthur sim eram figuras públicas, não eles.

Arthur: O Piloto II 🏁Onde histórias criam vida. Descubra agora