Capítulo 61 :

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Arthur: Filhão... — iria começar um comentário malicioso quando Carla o olhou séria. — Filho você deveria ir. — consertou rapidamente.

Carla: Seu pai tem razão. Vou fingir que não ouvi o que a Clara falou, alias, fingir que não vi nada fora do comum durante os últimos dias. Vá se divertir, não ligue para o que sua irmã fala. — carinhosamente, ela abraçou o garoto que assentiu. — Vá filho.

Lucas: Eu vou. — bufou irritado. — Tchau mãe. — deu um beijo no rosto de Carla e olhou para Arthur, ele se aproximou e deu as costas à Carla, que não conseguia mais enxergar o que ele estava fazendo.

Arthur: Se divirta, mas com juízo. Guarde isso. — ele tirou do bolso da calça uma embalagem e passou para Lucas.

Carla que agora estava do lado dos dois olhou para a mão de Arthur e quis morrer naquele exato momento. Lucas hesitou em pegar, mas acabou pegando, completamente envergonhado.

Arthur: Vai filhão. Se divirta! — com um sorriso viu Lucas virar as costas e descer a escada.

Carla: Eu não acredito que você deu uma camisinha para o meu filho! Eu não acredito, Arthú! — gritou com ele, acertando um tapa em seu peitoral. Arthur começou a rir. — Pare de fazer essa cara normal, isso não é normal! Ele só tem quinze anos.

Arthur: Eu com quinze anos...

Carla: Porque você sempre foi tarado, mas não leve meu filho para o mesmo caminho, seu safado! — gritou mais alto ainda e o empurrou, para depois entrar novamente no quarto.

Arthur ficou por um tempo parado no corredor, para depois entrar no quarto. Carla não entenderia nunca que seus filhos estavam grandes já e que logo, não dependeriam mais de nenhum dos dois. Ela estava sentada na cama, encostada na cabeceira e abraçava as pernas. Ao vê-lo entrar no quarto, virou o rosto para o outro lado. Arthur sorriu e sentou ao lado dela, com relutância da parte dela, conseguiu pegar em sua mão.

Arthur: Carlinha... — disse carinhosamente, encostando sua cabeça no ombro dela. — Não adianta você ficar brava. Eles estão crescendo. Não é melhor fazer isso do que alguém aparecer grávida ou doente? Existe tanta maldade no mundo, Carlinha. Não pense como uma vovozinha.

Carla: Eu não penso, mas ainda é cedo, Arthur.

Arthur: Não é cedo. Pode ter certeza.

Carla: Estou ficando velha... — ela deu um sorriso sem ânimo e Arthur riu, lhe dando um beijo. — Mas nada de ficar falando dessas coisas com a Clara, ouviu Arthur?

Arthur: Ela ainda é uma criança, Carla!

Carla: Criança... — revirou os olhos. — Sabe... Agora eu entendo o porque de sua mãe ter feito tudo o que fez para mim. É um amor muito doido esse de mãe. A Alice é minha afilhada e a amo muito, mas apenas por imaginar que ela pode estar com o Lucas, sabe... É uma coisa estranha. — ela explicava e cada vez mais, Arthur podia ver os olhos dela se enchendo de lágrimas.

Arthur: Só não virando uma segunda Beatriz, está ótimo. Se controle. — as mãos dele tocaram o rosto macio dela, os dedos massageavam as bochechas e Carla fechou os olhos, sentindo a carícia.

Carla: Falando em sua mãe... Ela está tão diferente, Thur. Disse que estava do meu "lado". — com os dedos fez aspas e ele riu.

Arthur: Ela não me defendeu? Que milagre aconteceu na vida dela?

Carla: Mas também falou besteiras, como sempre. Disse para eu te ouvir, depois tirar conclusões. Ah, também falou que a jornalista tinha olhos lindos. Enfim, essas coisas dignas de sua mãe. — ela concluiu com um bico, mas ao ver Arthur quase rolando de rir na cama, também riu. Adorava o ver rindo, vê-lo feliz e ao seu lado.

Arthur: Ela pegou leve dessa vez, não é?

Carla: Muito leve. — ambos riram novamente e Carla o puxou pelos ombros, ele caiu em cima dela e a beijou.

As mãos dela se enrolaram nos cabelos dele e era reconfortante sentir o cheiro dele tão de perto novamente. Por diversas noites, pegava roupas dele para dormir com ela, era um modo de senti-lo com ela. Mas nada se comparava a sentir as mãos dele percorrendo por seu corpo. Sentia-se como uma marionete nas mãos dele, bastava um beijo para deixá-la completamente mole.

Carla: Thur... — murmurou de olhos fechados, sua pele já estava exposta, suas roupas já estavam no chão e restava apenas a calcinha. Ele beijava sua barriga e parecia distraído. — Thur... — insistiu novamente, tocando o rosto dele. Arthur a olhou atento. — Eu te amo. — ela o olhou nos olhos e Arthur sorriu, a beijando.

Arthur: Eu também te amo, Carla. — disse baixo e Carla o puxou para mais perto dela.

Segurei-a pela cintura e tomei seu seio esquerdo em minha boca. Ela tremeu, segurando em meu ombro, ficando na Ponta dos pés. Lambi e suguei seu mamilo rosado. Subir por seu pescoço lambendo-a, até chegar quase em sua boca. A virei e seu bumbum redondo veio de encontro ao meu membro rígido. Mordisquei sua nuca, vi seus pelos arrepiarem, ela gemeu.  Sentei-me, encostando minhas costas na cabeceira.

Arthur: Vire-se de quatro para mim e segure-se na cabeceira da cama. — Obedeceu.

Percebi a cama mexer-se, e o senti passar a mão na minha vagina. Ele beijou minha nuca e sussurrou "Abra suas pernas e empine esse lindo bumbum redondo para mim". Ele colocou a mão  no meio de minha costa e abaixou me, levantando  meu bumbum .A língua passeou por meu bumbum e desceu por minha fenda. Eu gemi antes seu toque. Arfei minha respiração estava ofegante. Sua língua encontrou meu clitóris e o lambeu. Sugou, me fazendo gemer alto, até que não aguentava mais, e uma pressão enorme crescia dentro do meu ventre. Gemi baixinho.

Arthur: Venha para mim, Baby. — Eu fui explodindo em sua boca, tendo o melhor orgasmos da minha vida

Depois de nos encaixarmos completamente, nos encaramos e ficamos ainda um tempo nos olhando. Seus braços envolveram meu pescoço, e os lábios uniram-se aos meus em mais um beijo caloroso. Seu quadril passou a movimentar-se. Apertei sua cintura, e respondi aos seus movimentos, com movimentos contrários e lentos, que aos poucos se intensificaram.  Desci as mãos para as coxas de Carla e as apertei com força, o que fez ela soltar um gemido alto e logo depois um suspiro. E eu já não tinha mais controle sobre minhas mãos, e elas começaram a percorrer todo o corpo dela. Senti suas unhas cravarem minha nuca e descerem e, arranhando toda a costa. Gemidos, prazer, carícias, beijos, chupões, suspiros, calor, fogo... muito fogo. Prazer.. Prazer. Êxtase. Quando Carla começou a rebolar, me levou ao limite máximo do prazer.

Ao sentir Arthur dentro de si, ela soube que tudo estava igual como antes. Ele ainda era seu marido. Ela ainda o amava loucamente. Ele ainda era somente dela.

Esperei que o ar voltasse a circular normalmente em meus pulmões e abri os olhos, ainda um pouco ofegante. Ela estava aninhada a mim.

Já passava das nove da noite e Arthur estava tomando banho. Carla ainda continuava deitada na cama olhando para a televisão. Estava cansada, mas não tinha sono. Arthur queria comer em um restaurante e ela decidiu fazer a vontade dele. Estava com um vestido roxo, frente única e sapato de salto preto e enquanto o esperava, ela descansava.

Um toque começou a soar no quarto e ela olhou para o lado, era o celular de Arthur tocando. O pegou na mão e não conhecia o número.

Carla: Amor, o seu celular! — ela gritou na porta do banheiro.

Arthur: Pode atender, amor. — ele gritou de volta e Carla assentiu, apertando um botão no aparelho.

Carla: Alô?

Xxx: Arthur? — uma voz feminina chamou o nome de seu marido. Carla se calou e de súbito, reconheceu um pequeno sotaque italiano. Respirou fundo.

Carla: É a esposa dele.

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Arthur: O Piloto II 🏁Onde histórias criam vida. Descubra agora