Capítulo 180 :

502 60 47
                                    


O fim da noite foi para lá de agitado, quando Arthur descobriu que Victor dormiria ali e como não havia mais quartos vagos, Maria Clara disse que ele poderia dormir com ela. Após uma longa discussão, acabou com Victor e Henrique dormindo no quarto destinado a Lucas. 

Arthur: Onde já se viu isso, minha filha querendo dormir com o namorado. Nem por cima do meu cadáver. — ele entrou reclamando no quarto, enquanto Carla ria e retirava os sapatos que estavam apertando seus pés.

Carla: Você acha que sua proibição vai fazer com que eles não façam nada? Eles são três vezes mais espertos que nós dois juntos. — ela se encaminhou até a cama e dali mesmo tirou o vestido, ficando apenas de lingerie, sob os olhos atentos de Arthur.

Arthur: Ela é uma criança, Carla.

Carla: Pior que não é mais, meu amor. — deu de ombros e Arthur arregalou os olhos. — Eles se gostam, é natural que isso aconteça.

Ao ouvir aquilo, Carla viu Arthur ficar pálido. Ele se segurou na cômoda perto da onde estava e olhou fixamente para a mulher.

Arthur: Você está dizendo que a minha filha... A minha filhinha ela... Ela e o Victor? — começou a choramingar e Carla a rir. Ela levantou e foi até o marido e o abraçou. — Como você deixou que isso acontecesse?

Carla: Eu não vou prender minha filha, Thur

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Carla: Eu não vou prender minha filha, Thur. E nem se eu prendesse, adiantaria alguma coisa. O que você tem que pensar, é que eles estão juntos, são felizes como um casal e aceitar que as coisas acontecem de um modo natural.

Arthur: Desde quando saber que sua filha não é mais virgem é natural? Eu vou cortar o... — ele não concluiu, porque Carla tampou a boca dele.

Carla: Eu sei que é assustador, eu também fiquei do mesmo modo, mas aprendi que tenho que ser amiga da minha filha nessas horas. Você deveria fazer a mesma coisa. — ela apertou as bochechas do marido e lhe deu um selinho. — Vou dormir tá bom? Eu amo você. — ela o beijou mais uma vez e foi até a cama, puxou as cobertas, apagou as luzes e logo deitou.

Arthur: Eu vou cortar o pinto dele e espero que ele tenha o sono bem leve para sentir toda a dor. — murmurou enquanto partia para o banho, ainda completamente atordoado com aquela nova notícia que ele ainda se recusava a acreditar.

Já passava das três da manhã quando Carla acordou e viu tudo em silêncio, Arthur estava ao seu lado dormindo como um bebê todo espalhado na cama. Ela levantou quase que correndo para ir ao banheiro e quando voltou, estranhou aquela ação, nada do mundo a acordava. Respirou fundo e voltou a cama, se cobriu e abraçou Arthur, assim que se encostou nele, sentiu uma cólica forte em seu ventre. Ela gemeu de dor e se encolheu. Sabendo que era uma cólica menstrual comum, ela fechou os olhos e tentou dormir, mas a dor a impedia. Era pontadas fortes e que não cessavam. Irritada, ela levantou novamente da cama e sentiu a mesma tontura que teve na festa novamente, acompanhada por uma forte náusea.

Arthur: O Piloto II 🏁Onde histórias criam vida. Descubra agora