doze.

873 49 8
                                    

Yan 💨

O dia trabalhando com meu avô foi cansativo demais e eu só queria cama, final da faculdade e agora trabalho de tarde até as oito da noite.

Recebi a notícia que a Ohana estava grávida, e nem pensei em nada sai do trabalho e fui direto pra casa dela.

Os pais dela tava na minha casa pra resolver os negócios do aniversário da Ariel.

Subi pro quarto dela que tava com a porta fechada e trancada.

— Gatinha? — bati na porta.

Ouvi ela fungando e a porta sendo destrancada, ela aparecendo com cara de choro.

Ohana: Yan — ela grudou no meu pescoço chorando.

— Qual foi amor? — pergunto, abraçando ela.

Ohana: Eu tô grávida me desculpa, eu tomei remédio — ela falou chorando no meu pescoço.

— Relaxa pô, tô bravo com você não. — nego, beijando a cabeça dela.

Eu estudo, trabalho, tenho as minhas coisas já e responsabilidade, vai ser uma responsabilidade e vai ser cheia de amor pô, criança é benção.

Ela me puxou pra dentro do quarto e fechou a porta, tinha uns 6 testes na cama, ela sentou com cara de choro.

Ohana: Yan você sempre falou que não se via sendo pai, eu sou sua melhor amiga, eu sei — ela abaixou a cabeça.

— Relaxa, pô, nós consegue. — passo a mão no cabelo dela. — amo você e o bebê vai só aumentar po.

Ohana: É uma responsabilidade gigante amor — ela me olhou confusa — A gente não tá pronto pra isso.

— Lógico que está. — olho sério pra ela. —  Eu trabalho, jaja tenho minha casa, tá doida?

Ohana: Yan pra você é fácil, o peso vai vim pra mim, se sabe disso, eu vou ter que parar a faculdade, época de tcc final da faculdade, liberdade tudo cara — ela levou as mãos na cabeça.

— Eu te ajudo pô, sempre ajudei Ohana. — nego com a cabeça.

Ohana: Yan é um filho nosso cara, temos 20 anos — abaixo a cabeça.

— É um filho nosso pô. — olho pra ela. — você não quer, é isso?

Ela abaixou a cabeça e fez que sim.

— É o nosso bebê pô. — nego, sentindo os olhos lacrimejar.

Ohana: Eu tô com medo Yan, desculpa — ela me olhou chorando — Me abraça por favor.

Respiro fundo, abraçando ela, vez ou outra acariciando seu cabelo.

— Vai dar certo, vamos dar um jeito.

Ela balançou a cabeça grudando em mim, igual ela fazia quando tinha medo.

Ohana: Fica comigo hoje? Não me deixa sozinha não — ela falou fungando.

— fico amor… — deito na cama, puxando ela pra cima de mim, sem parar de acariciar seu cabelo.

Ohana: Me fala como foi seu dia, amor — ela mexeu na minha gravata.

— Fiz várias coisas lá. — sorrio bobo. — Contagem de lucro, vi uns contratos. — olho pra ela. — como foi o seu?

Ela tirou minha gravata abriu minha blusa e se aconchegou no meu peito.

Ohana: É o orgulho do vô mesmo né? — aliso o rosto dele — Difícil caótico e todo mundo já sabe — ela falou baixo.

— O que aconteceu amor? — faço ela olhar pra mim.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora