Liz 🌪️
O vestido da Ohana tava pronto tava lindo e eu cheia de orgulho de mim mesma, foi difícil pra caramba pra terminar, era uma costura e Bernardo querendo mamar, era outra costura ele tava com cólica, mas no fim deu certo e tava muito perfeito.
Faltava o meu e das meninas, que era só fazer das duas iguais se não era surto coletivo, mas o esboço tava feitinho.
Aproveitei que o Ber dormiu e a Ana tava na escolinha pra deitar eu tava dormindo muito mal, minha cabeça não parava de doer.
Ouço meu celular tocar e estico o braço pegando, vendo que era o Dante, ele buscava a Ana na escolinha.
Love 🤍
— Fala amor — murmuro sonolenta.
Dante: Vida, não vou conseguir buscar a Ana, vê se teu coroa consegue. — ele murmurou baixo. — Tô pela sul.
— Seu carro tá aqui amor? se tiver eu vou, acho que consigo — me sentei na cama.
Dante: Tá na boca. — ele respirou fundo. — Tu ta ruinzona, pede pro JC ir, a Ana conhece.
— Consegui dormir um pouquinho, o Ber dormiu tá tudo bem, pede pra ele trazer por favor e eu busco nossa menina.
Dante: Tem certeza?
— Tenho amor — falei me levantando trocando de roupa — pede pra ele trazer amor.
Dante: Vai me avisando, bele? Desenrolar pra ele subir o carro.
— Te amo branquelo.
Dante: Te amo Gasparzinho.
Love 🤍Peguei o Ber no berço, troquei ele bonitinho esperando o JC trazer o carro.
— vamos mamar um pouquinho pra você não chorar no carro — sentei no sofá amamentando ele.
JC: Patroa. — ouço a voz lá de fora. — O carro tá na mão.
Levantei com o Ber no colo, me ajeitei rápido saindo.
— Obrigada JC — falei ajeitando o Ber na cadeirinha, indo pro motorista, tava ansiosa fazia tempo que eu não dirigia no asfalto, mas daria tudo certo.
Dirigi tranquila conversando com o Ber que adorava um carro, parei na escolinha da Ana e a professora já estava na porta com ela.
— Minha gatinha — sorri descendo do carro pra pegá-la.
Analua: Mamain. — ela veio correndo, acenando pra professora.
— Mamãe veio te buscar junto do Ber — beijei o rosto dela sentindo ela me abraçar.
Analua: Cadê neném?—ela puxou a mochila de rodinha.
Peguei na mãozinha dela indo pro carro.
— Neném tá aqui minha gatinha — abri a porta do carro colocando ela e a prendendo no banco — vai me conta como foi hoje, cuida dele viu — fechei a porta entrando do meu lado.
Analua: Nalu brincou. — ela mexeu as mãozinhas. — Nalu tem amigas mamain.
Comecei a dirigir ouvindo ela falar igual uma matraca toda felizinha.
— mais brincou muito ou brincou pouco? elas são legais com você filha? — era tão bom conseguir dirigir novamente.
Analua: legal com Nalu, um montão.
Foi tão difícil convencer o Dante de por ela na escolinha, mas no fim ele aceitou.
Ela foi me contando tudo e contando pro Ber que até dormiu ouvindo ela, não demorou muito que chegamos no morro, parando na porta de casa.
— Chegamos em casa, você dona Ana, vai levar sua mochila e vai escolher sua roupinha pode ser? — falei descendo do carro pegando o Ber e soltando ela.
Analua: porta aberta não pode mamain. — ela apontou pra porta do corredor.
O Dante detestava porta aberta reclamava sempre mas deve ter esquecido.
— Seu papai deve tá brincando com a gente, leva o celular da mamãe pra você jogar um pouquinho antes do banho pode ser? — falei entrando em casa vendo ela já minha frente — Dante? — falei com o Ber no colo.
Ouço o celular tocar na mão dela chegando a mensagem do Dante.
Love 🤍
Love: Tô saindo agora, amo tu, vou levar comida.Senti desespero se não era ele tinha alguém aqui dentro, puxei ela pra mim.
— Vamos brincar ok? eu contra você e seu irmão, sabe sua casinha de boneca lá perto da piscina? — ela fez que sim — vai pra lá com o Ber e só sai de lá com o papai ou comigo ok? não faz barulho — puxei ela rápido pro lado de fora, descobrindo com a lona que o Dante tinha colocado por conta da chuva — fica aqui ok? liga pro papai rápido e diz que tem alguém brincando de esconde esconde com a mamãe em casa — falei olhando ao redor — te amo — ajeitei o Ber no colo dela cobrindo com a lona a casinha novamente.
Voltei pra dentro da casa rápido.
— Quem tá aqui? — falei olhando a escada.
Ouvi barulho no nosso quarto, respirando fundo.
Subi pro nosso quarto e a porta tava totalmente aberta, eu não tinha deixado assim.
— Vai ficar brincando? — falei entrando no quarto.
Xxx: Vou não. — vejo a sombra sair do banheiro, subindo o olhar.
— O que você quer aqui? Corajoso demais — falei assustada vendo ele armado com a cara fechada.
Orion: Tadinha. — ele riu debochado. — Cadê as pestes? Ou você ou eles. — ele sentou na cama.
— Você não fala dos meus filhos Orion você não fala deles — fui pra perto da cômoda onde o Dante deixava uma arma.
Sinto o puxão no meu cabelo, seguido de um soco.
Orion: cala a boca cachorra, isso vai ser só um aviso. — ele riu, apertando meu cabelo.
Levei minha mãos no punho dele tentando soltar meu cabelo.
— PARA ORION — falei alto — TÁ DOENDO FILHO DA PUTA — gritei sentindo o soco na minha cabeça.
Orion: culpa do seu maridinho. — ele riu, socando minha costela, barriga, pernas.
Quanto mais ele socava mais ele ria.
Cai de joelho sentindo ele me segurar pelo cabelo.
— Para tá doendo — cuspi sangue — o que você quer? — a cada chute era uma dor diferente — pa...ra — ele batia muito na minha cabeça o que tava me deixando bem tonta.
Ouço o barulho do carro e a porta ser aberta, o orion deixar a arma cair.
Orion: porra.
Peguei a arma disparando na perna dele rapidamente, sentindo ele jogar minha cabeça contra a parede, minha visão escureceu fazendo minhas costas bater no chão.

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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...