Sessenta e quatro

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Mini maratona Especial 5/5

Dante 🏴‍☠️

Os três meses demoraram pra caralho pra passar, mais conversando com a Liz todo dia deu pra dar uma amenizada na saudade.

Papo de ela me provocar a cada ligação, maior filha da puta.

Dois dias atrás recebi a ligação da mulher que paguei pra ter a cria, ela teve o bebê e meteu o pé do hospital, cuzona do caralho, tive nem tempo de chegar em casa pô, comprei a roupa pra por na cria no caminho mermo e to metendo o pé pra lá.

Paguei um parceiro pra se passar por pai da cria no hospital minha ficha é suja e se eu caio eu rodo grandão.

Ele apareceu no carro com mó ratinho no colo, mó molequinho bonito pô, já tava até com a roupa que eu comprei.

Tem nem como o cria ser feio, eu que sou o pai carai.

— Valeu Leon. — faço joia com a mão, pegando o molequinho que tem nem nome ainda.

Sento no banco do lado segurando e o Leon foi dirigindo pra casa do velhote, Ana tava lá e a saudade estava do caralho.

Molequinho galego pô parecia que era meu e da gasparzinho mermo.

Leon: Tá entregue chefe. — ele murmurou baixo.

— Se liga, compra os bagulho do pivete tudo da teus pulo carai. — desço do carro, segurando o molequinho.

Os moleque da entrada me cumprimentou e eu entrei dava pra ouvir umas conversas e a voizinha da Ana e da caotiquinha também.

Passo pela cozinha vendo tudo vazio e meto o pé pra parte de trás, avistando a Liz com as duas ranhentinha.

Liz: Você vai jogar as rosas e você vai levar as alianças, mas o vestido é igual das duas, cheio de florzinha — ela falava com as duas com o pé na piscina.

— Casamento de quem? Lembro que logo pedi o divórcio quando descobri que tu é surtadona. — falo um pouco alto.

Ela olhou pra trás rápido levantando as duas da piscina que vieram correndo pra mim.

Liz: Loiro — ela deu mó sorrisão pra mim — ai meu Deus ele nasceu.

Analua: PAPAI — ela gritou — É um neném?

Ariel: Nenein — as três tava me olhando.

— Teu irmão Ana. — sorrio pra ela. — Um neném Ariel. — abaixo um pouco, mostrando o cria.

Liz: Loiro quando ele nasceu como assim, eu não fui avisada — ela passou a mão no meu rosto sorrio toda boba nele.

Ariel: Papa, papai nenein. — ela saiu engatinhando pro pai dela, maior preguiçosa.

— Dois dias pô, malucona deixou o cria lá sozinho. — murmuro baixo.

Liz: Posso pegar ele? — ela me olhou desviando pra ele — vagabunda eu falei com ela esses meses todos.

— Teu filho. — entrego pra ela. — Como nós vai dar leite pro cria? — murmuro baixo. — ele não tem nada nem nome.

Liz: Vamos fazer a mamadeira dele amor — ela falou toda boba — Bernardo o que acha? — ela sorriu indo pra cozinha toda namorando nossa cria.

— Bernardo Mendes do que? — ando atrás dela, vendo a Ana com o velhote.

Liz: Bernardo Mendes Perrini Monteiro — ela me olhou mexendo na cozinha — É leite da minha mãe, leite de peito é melhor amor.

— Como vamo conseguir isso aí? — olho ele dormindo, com um bico na boca. — Minha cara o cria pô.

Liz: Minha mãe tira leite todo dia amor não tem problema — ela passou a mão no cabelo loirinho dele — Ele é perfeito, todo perfeitinho mesmo, eu tô feliz que você voltou — ela me olhou.

— Tua mãe da leite pra tua irmã e vai vim dois, erradão dar trabalho pra ela pô. — olho eles dois e sorrio de lado. — Tô felizão de estar de volta gasparzinho.

Liz: Só nos primeiros 3 meses amor eu prometo, depois a gente muda pra fórmula — ela veio pra perto de mim com a mamadeira na mão — Temos uma família né? — ela sentou no meu colo.

— temos parceirinha. — beijo o rosto dela, vendo ela dar leite pro cria. — tem que registrar e pa.

Liz: Tínhamos já que você pediu o divórcio e nem me falou — ela falou me gastando — eu levo amor, nosso Bê.

— O moleque tem meu nariz, olha lá. — sorrio orgulhoso.

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Mini maratona dedicada a
nossa querida leitora Adrienny 🫶🏻
Feita com muito amor, das autoras May e Bia.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora