Mini maratona Especial 5/5
Dante 🏴☠️
Os três meses demoraram pra caralho pra passar, mais conversando com a Liz todo dia deu pra dar uma amenizada na saudade.
Papo de ela me provocar a cada ligação, maior filha da puta.
Dois dias atrás recebi a ligação da mulher que paguei pra ter a cria, ela teve o bebê e meteu o pé do hospital, cuzona do caralho, tive nem tempo de chegar em casa pô, comprei a roupa pra por na cria no caminho mermo e to metendo o pé pra lá.
Paguei um parceiro pra se passar por pai da cria no hospital minha ficha é suja e se eu caio eu rodo grandão.
Ele apareceu no carro com mó ratinho no colo, mó molequinho bonito pô, já tava até com a roupa que eu comprei.
Tem nem como o cria ser feio, eu que sou o pai carai.
— Valeu Leon. — faço joia com a mão, pegando o molequinho que tem nem nome ainda.
Sento no banco do lado segurando e o Leon foi dirigindo pra casa do velhote, Ana tava lá e a saudade estava do caralho.
Molequinho galego pô parecia que era meu e da gasparzinho mermo.
Leon: Tá entregue chefe. — ele murmurou baixo.
— Se liga, compra os bagulho do pivete tudo da teus pulo carai. — desço do carro, segurando o molequinho.
Os moleque da entrada me cumprimentou e eu entrei dava pra ouvir umas conversas e a voizinha da Ana e da caotiquinha também.
Passo pela cozinha vendo tudo vazio e meto o pé pra parte de trás, avistando a Liz com as duas ranhentinha.
Liz: Você vai jogar as rosas e você vai levar as alianças, mas o vestido é igual das duas, cheio de florzinha — ela falava com as duas com o pé na piscina.
— Casamento de quem? Lembro que logo pedi o divórcio quando descobri que tu é surtadona. — falo um pouco alto.
Ela olhou pra trás rápido levantando as duas da piscina que vieram correndo pra mim.
Liz: Loiro — ela deu mó sorrisão pra mim — ai meu Deus ele nasceu.
Analua: PAPAI — ela gritou — É um neném?
Ariel: Nenein — as três tava me olhando.
— Teu irmão Ana. — sorrio pra ela. — Um neném Ariel. — abaixo um pouco, mostrando o cria.
Liz: Loiro quando ele nasceu como assim, eu não fui avisada — ela passou a mão no meu rosto sorrio toda boba nele.
Ariel: Papa, papai nenein. — ela saiu engatinhando pro pai dela, maior preguiçosa.
— Dois dias pô, malucona deixou o cria lá sozinho. — murmuro baixo.
Liz: Posso pegar ele? — ela me olhou desviando pra ele — vagabunda eu falei com ela esses meses todos.
— Teu filho. — entrego pra ela. — Como nós vai dar leite pro cria? — murmuro baixo. — ele não tem nada nem nome.
Liz: Vamos fazer a mamadeira dele amor — ela falou toda boba — Bernardo o que acha? — ela sorriu indo pra cozinha toda namorando nossa cria.
— Bernardo Mendes do que? — ando atrás dela, vendo a Ana com o velhote.
Liz: Bernardo Mendes Perrini Monteiro — ela me olhou mexendo na cozinha — É leite da minha mãe, leite de peito é melhor amor.
— Como vamo conseguir isso aí? — olho ele dormindo, com um bico na boca. — Minha cara o cria pô.
Liz: Minha mãe tira leite todo dia amor não tem problema — ela passou a mão no cabelo loirinho dele — Ele é perfeito, todo perfeitinho mesmo, eu tô feliz que você voltou — ela me olhou.
— Tua mãe da leite pra tua irmã e vai vim dois, erradão dar trabalho pra ela pô. — olho eles dois e sorrio de lado. — Tô felizão de estar de volta gasparzinho.
Liz: Só nos primeiros 3 meses amor eu prometo, depois a gente muda pra fórmula — ela veio pra perto de mim com a mamadeira na mão — Temos uma família né? — ela sentou no meu colo.
— temos parceirinha. — beijo o rosto dela, vendo ela dar leite pro cria. — tem que registrar e pa.
Liz: Tínhamos já que você pediu o divórcio e nem me falou — ela falou me gastando — eu levo amor, nosso Bê.
— O moleque tem meu nariz, olha lá. — sorrio orgulhoso.
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Mini maratona dedicada a
nossa querida leitora Adrienny 🫶🏻
Feita com muito amor, das autoras May e Bia.
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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...