Oitenta e dois

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Caos 🎲

Era duas pivetinha e do nada virou três, um pivetinho pô. Tava ligadão pra caralho o quanto a chorona queria um molequinho e veio mermo.

As meninas eram gigante perto dele, maior pequeninho mais lindão mermo, a cara dela toda.

— Chorona tu pariu eu de novo se ligou? — olho ela dando peito pro Lucca Jr.

Ela tava apaixonada por ele, as choroninhas tinha ido pro banho já tinham mamado, e ele era todo dengoso chorão mó diferente do Yan que era mó calmo.

Pie: amor ele é perfeitinho e meu sonho todinho sério — o moleque mamava pra caralho mó força.

— O mais novo, bonitão mermo, tudo teu ai, dengoso igual tu, chorão. — dou risada, sentando na poltrona.

Pie: A raspinha do tacho amor, e eu estou enfim operadora, chega de filhos — ela falou alisando o cabelo do moleque que era lisão.

Olho as enfermeiras trazerem as duas, uma tava chorando pra caralho.

— Chatona, era só mais um pivete. — dou risada da cara dela, negando.

Pie: Ninguém mandou você tá tão inspirado no dia que veio até três amor — ela falou olhando a Aurora vindo.

Pego as duas da mãos das enfermeiras que saem.

— Duas cria chorona não aguento não pô. — olho o rostinho delas, maior graça pô, se não fosse a pinta no braço pra diferenciar eu confundiria legal.  — Aurora é toda mó paz, olha chorona. — mostro pra ela e encosto a alice no meu peito, igual fiz com todos os nossos filhos. — Para de chorar pivetinha. — sento com as duas.

Pie: Elas são você totalmente amor, acho que parece até mais que a Liz e a Ariel, enfim um filho com minha cara, por que até o Yan não parece comigo — ela riu baixo.

— Moleque é tu toda, pô, até a expressão tá ligada? — murmuro baixo, vendo elas dormindo no meu peito e o pivete mamando ainda. — tem que ligar pra encrenca Júnior pô.

Pie: amor é de madrugada amanhã pelo visto podemos receber visita, ela vai ficar toda feliz — o moleque mamava com mó força até a chorona que tava acostumada tava reclamando pô.

— Animadão pra vestir elas igual, laço e tudo pô, moleque só de Lacoste esquece amor. — murmuro animado.

Ariel cresceu não deixa por laço no cabeção dela não, quer roupa colorida que não combina parecendo uma palhaçona, maior onda errada.

Pie: amor ela gosta de ser vestir igual a Liz você sabe disso, esse vai ser todo metido né meu amor — ela tava babona no moleque.

— Ele não tem roupa né não? — murmuro, lembrando que a Pietra dessa vez não deixou eu comprar tudo rosa, chatona da porra.

Pie: Nadinha amor, nem quarto, nem berço, foi literalmente um presente mas que não conseguimos nos preparar — ela sorriu vendo as choroninhas dormindo — temos um bezerrinho aqui não para de mamar — o moleque não tinha largado ainda, vai dá treta com a Ariel tô até vendo.

— Tem quatro agora mamando em tu, tem que deixar a parte da tua irmã parceiro. — olho pra ele rindo e nego com a cabeça.

Pie: Quatro é o correto né amor, mas nas horas vagas tem cinco — ela me olhou serinha.

Faço cara de desentendido, rindo.

— do jeito que o pivete tá mamando aí vai faltar. — passo a mão no cabelinho delas, me ajeitando na poltrona.

Papo que eu tô felizao pra caralho, e se me contassem na moral mermo que eu iria ter isso tudo pô, eu nem daria ouvidos.

Sou completão, pra porra e feliz… feliz mermo.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora