Liz 🌪️
Minha mãe decide as coisas do nada pra infelicidade do meu pai que fica com um bico gigante, mas depois desamarra.
Meu loirinho tinha dormido e o Dante tinha subido ele.
Allan voltou e como aparecido que é, estava tocando o pandeiro dele e cantando pagode.
Tenho pra mim que se não fosse bandido teria um grupo de pagode, sério mesmo.
Maitê: Minha prima é casada agora — ela falou olhando a Ana.
— Tá vendo? — sorrio boba, olhando a minha aliança. — O Allan tá solteiro, sabe? — falo olhando ele tocando pandeiro todo animado.
Maitê: E dai? prima eu vou embora cara, chega de problema e o Orion foi o primeiro e último bandido da minha vida — ela sorrio olhando eles tocando.
— Mas ele não é o Orion, meu pai criou ele praticamente. — olho pra ela. — Só foi casado uma vez, por 10 anos e ninguém mais, você deveria falar com ele Mai, ele te salvou nem que seja pra agradecer.
Maitê: Um obrigado eu realmente devo a ele, porém nada mais que isso Liz, sossega — ela me olhou dando risada — Eu tô morta de vergonha de falar com qualquer um, tô mais suja que a boca das feia do morro nem rola.
— Quero ver quem vai falar disso, Allan ameaçou um morro inteiro. — digo rindo. — E ainda desceu o cacete em quem publicou.
Maitê: Não muda que não sei transar e que um homem daquele nunca ia querer ficar comigo ainda sabendo que eu não sei nem fazer o mínimo que você sabe o que é — ela negou.
— O Allan não é assim Maitê, olha pra ele. — dou risada, vendo ele pulando e cantando com o Otto e meu tio ítalo estava no meio.
Maitê: Liz mano para — ela deu risada — Ouviu que eu vou embora né?
— Quando foi minha vez eu não fugi dos problemas Maitê, você está fugindo.
Maitê: Mais eu não sou você, nem chego perto disso, eu sou cuzona sim, não tenho peito mesmo, e eu vou fugir, meu pai não tá feliz com isso nem tá falando muito comigo — ela falou olhando o Allan tocar.
— quando se foge dos problemas, eles vão até você. — olho o Dante voltar com o Ber acordado e me entregar, junto com a mamadeira.
Dante: Vou juntar com os parceiro ali, amor. — ele apontou com a cabeça onde estavam tocando. — Allan tá na tua Morticia.
Ela olhou pra mim sem entender toda sem graça.
Maitê: Por que ele falou isso? — ela me beijou os pezinhos do Ber.
— A Maitê, você não é tão ingênua assim. — olho pro Ber, só com um boddyzinho de calor, esta abafado demais hoje, judiando até do bebê. — Allan está querendo ficar com você, um beijinho não vai matar em.
Maitê: Deixa eu segurar? — ela olhou pro Ber — Eu vou agradecer ele Liz eu sou educada — ela falou pegando o Ber, enquanto o Allan não tirava o olho dela.
— Lindo meu filho né? — falo babando ele todinho. — O cheirinho de bebê pega de uma forma.
Maitê: Perfeitinho sério, esse cabelo loiro é lindo demais titia, tô apaixonada, esse boyzinho eu quero — ela falou dando a mamadeira pra ele.
— Você pode ter aquele boyzão ali. — aponto pro Allan. — Quer saber porque ele separou?
Maitê: Fala Liz — ela falou fazendo cara óbvia — Já foi casado Deus me livre.
— Porque a mulher dele traiu ele quando estava preso. — dou risada. — Ninguém gostava dela, vulgar e nojenta, ele se livrou, sua hora de namorar ele. — faço cara de óbvio. — Ele quer você.
Maitê: Como trai um homem daquele? — ela me olhou incrédula .
Seguro a risada, vendo o Ber fechando os olhos.
— Bonito, toca e canta pagode, só namorou uma vez, engraçado... — olho pra ela.
Maitê: Ele te pagou não pagou? só por que é teu irmão primo de criação sei lá — ela ri colocando o Ber pra arrotar.
— Não, só acho que você merece ser feliz e você vai ser feliz com ele. — olho pra ela.
Maitê: Eu tô meia traumatizada prima, nem sei como me portar com um homem daquele — vi meu gordinho arrotando dormindo.
— Seja você mesma Maitê, para de ser besta. — nego. — Olha tudo que eu passei e deixei aquele loiro ali entrar, deixa você também nem que seja somente conhecer.
Maitê: Tá Liz eu vou falar com ele algum momento que ele tiver só, por que aqui essa família é linguaruda demais e ele é amigo do meu pai — ela levantou com o Ber.
— Até que enfim Maitê. — murmuro baixo. — Ele está com calor?
Maitê: Tá suando Liz — ela olhou pra ele tocando fingindo que tava balançando meu filho.
— Pegar a banheira e colocar uma água morninha pra por ele aqui. — me levanto.
Pego a banheira colocando lá fora por baixo do guarda sol e levo a água quente, misturando com a gelada.
Pego a toalhinha dele e um boddy fresquinho, junto com a fralda, voltando para lá.
— Quer por ele? — ponho o sabão líquido na água.
Maitê: Ai titia eu vou pra piscininha, todo galã da titia — ela sentou no chão e colocou ele na banheirinha.
— Iti mamain. — Olho o sorrisinho dele. — Tava com calor, meu príncipe.
Maitê: Todo fresquinho agora titia — ela jogou água na barriguinha dele — você vai fazer a festa da Ana?
— Dante queria uma festinha pequena, mas vou fazer um festão, como meu pai disse. — dou risada. — Senhor Caos queria que fosse aqui, mas queria fazer em um espaço de festas sabe? Com brinquedos e tudo.
Maitê: Eu te ajudo se você quiser, eu vou pra São Paulo daqui 15 dias é antes né? — falou passando a mão no pezinho do Bê — Tem no morro uns salões bacana.
— Vou precisar de ajuda sim. — olho o Ber mamando a linguinha dele. — Tenho que ir atrás da roupa, das comidas, salgados, animação da festa se o salão já tiver brinquedos é bom.
Maitê: O salão tem um no morro lindíssimo que tem brinquedo e é grande e já vem com animação, já ajuda prima — o Dante veio sentido da gente.
— Já quero então. — olho o Ber. — Você tá todo queimado Dante. — olho para os ombros dele.
Dante: tô ligado amor, levar o molequinho pro Allan segurar. — ele entrou para baixo do guarda sol.
Maitê: Mais ele tá na piscininha fala pro seu pai — ele tava muito a vontade sendo segurado por ela.
Dante: então falo pra ele vim pra cá. — sinto o beijo dele no meu rosto.
Maitê: Ele aproveita e segura ele aqui — ela olhou pro Ber, ela já tava com vergonha conheço.
O Dante chamou ele com a mão, que veio vindo.
Sinto ele me puxar e levanto, vendo ele ir sentido a Ana.
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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...