quatro.

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Ohana 🫦

O tanto que minha cabeça doía e meu estômago tava enjoado não tava escrito, me mexi na cama e senti um peso na coberta me virei e vi o Yan dormindo sem camisa.

Peguei meu celular e marcava 05:30 da manhã.

— Yan psiu acorda — falei baixinho pra ele que dormia tranquilo.

Yan: Hm? — ele murmura, virando pro outro lado.

— O que aconteceu? — olhei minha roupa e só faltava eu ter transado com o Yan.

Yan: Vai dormir amor. — ele cobre a cabeça, me ignorando.

Ri dele soltando um amor todo sonolento.

Levantei e fui pro banheiro já que eu tava com um enjôo absurdo, um gosto doce na boca péssimo.

Lavei meu rosto e minha cabeça girava demais.

Vomitei um pouco escovei os dentes e voltei pra cama.

Meu celular tinha diversas mensagens do meu pai, mãe até do meu padrinho tinha, ué mais eu tô aqui na casa dele, entrei no insta e tinha uma foto minha com um texto gigante me chamando de Facinha Gusmão.

— Yan acorda pelo amor de Deus — cutuquei ele preocupada.

Ele tira o cobertor da cabeça, com os olhos pequenininhos, me olhando.

Yan: Que foi? — ele me olha serinho, coçando os olhos.

— Alguém viu a gente ficando? Por que tão me chamando de facinha ? — me sentei na cama.

Ele ri debochado, sentando na cama.

Yan: Não foi comigo que você ficou não. — ele nega. — Foi com Andrezinho. — ele pega o celular dele, encostando na cama.

— Tá calma Yan, eu não tô entendendo nada, eu não lembro de nada, só que fui ficar com ele — olhei pra ele mexendo no celular.

Yan: Você estava quase dando pra ele em um beco. — ele me mostra a foto puto. — Ele te drogou, você precisa disso? Você é uma menina foda, precisa se rebaixar a isso? Vapor Ohana?

— Yan mais eu não fui pra transar com ele, fui pra ficar apenas, ainda falei que ele tava muito acelerado — falei nervosa — Como eu vim parar aqui ? — olhei pra ele todo puto.

Yan: Que pergunta né Ohana, eu te trouxe. — ele respira fundo, levantando e colocando a blusa.  — Um parceiro meu te achou e me falou onde que você estava, o maluco ia te estuprar Ohana. — ele nega. — Não vou ter a sorte de te ajudar sempre, toma jeito, não vou estar sempre aqui.

— Tá Yan mais não precisa surtar comigo cara, obrigada — respirei fundo segurando pra não demonstrar que tava com vontade de chorar — Vou pra casa — levantei e fui pro banheiro.

Yan: São 5:45 da manhã, vai dormir Ohana. — ele murmura baixo. — Vou avisar que você está aqui.

Abri a porta do banheiro e encaro ele.

— Tá gritando comigo cara, odeio você me tratando assim, você quer dormir, vou ir pra esfriar a cabeça, essa situação vai chegar pro meu pai Yan, até o padrinho me mandou mensagem — prendi meu cabelo.

Yan: vou dar um jeito Ohana, vem ca.  — ele abre os braços, tentando ficar calmo.

Cheguei perto dele e o abracei, ele sempre quis me proteger.

— Se a gente falar que a gente ficou, quem olhar de fora imagina isso, até eu imaginei — falei rindo baixo.

Ele me abraça, beijando minha cabeça, respirando fundo.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora