Ohana 🫦
O tanto que minha cabeça doía e meu estômago tava enjoado não tava escrito, me mexi na cama e senti um peso na coberta me virei e vi o Yan dormindo sem camisa.
Peguei meu celular e marcava 05:30 da manhã.
— Yan psiu acorda — falei baixinho pra ele que dormia tranquilo.
Yan: Hm? — ele murmura, virando pro outro lado.
— O que aconteceu? — olhei minha roupa e só faltava eu ter transado com o Yan.
Yan: Vai dormir amor. — ele cobre a cabeça, me ignorando.
Ri dele soltando um amor todo sonolento.
Levantei e fui pro banheiro já que eu tava com um enjôo absurdo, um gosto doce na boca péssimo.
Lavei meu rosto e minha cabeça girava demais.
Vomitei um pouco escovei os dentes e voltei pra cama.
Meu celular tinha diversas mensagens do meu pai, mãe até do meu padrinho tinha, ué mais eu tô aqui na casa dele, entrei no insta e tinha uma foto minha com um texto gigante me chamando de Facinha Gusmão.
— Yan acorda pelo amor de Deus — cutuquei ele preocupada.
Ele tira o cobertor da cabeça, com os olhos pequenininhos, me olhando.
Yan: Que foi? — ele me olha serinho, coçando os olhos.
— Alguém viu a gente ficando? Por que tão me chamando de facinha ? — me sentei na cama.
Ele ri debochado, sentando na cama.
Yan: Não foi comigo que você ficou não. — ele nega. — Foi com Andrezinho. — ele pega o celular dele, encostando na cama.
— Tá calma Yan, eu não tô entendendo nada, eu não lembro de nada, só que fui ficar com ele — olhei pra ele mexendo no celular.
Yan: Você estava quase dando pra ele em um beco. — ele me mostra a foto puto. — Ele te drogou, você precisa disso? Você é uma menina foda, precisa se rebaixar a isso? Vapor Ohana?
— Yan mais eu não fui pra transar com ele, fui pra ficar apenas, ainda falei que ele tava muito acelerado — falei nervosa — Como eu vim parar aqui ? — olhei pra ele todo puto.
Yan: Que pergunta né Ohana, eu te trouxe. — ele respira fundo, levantando e colocando a blusa. — Um parceiro meu te achou e me falou onde que você estava, o maluco ia te estuprar Ohana. — ele nega. — Não vou ter a sorte de te ajudar sempre, toma jeito, não vou estar sempre aqui.
— Tá Yan mais não precisa surtar comigo cara, obrigada — respirei fundo segurando pra não demonstrar que tava com vontade de chorar — Vou pra casa — levantei e fui pro banheiro.
Yan: São 5:45 da manhã, vai dormir Ohana. — ele murmura baixo. — Vou avisar que você está aqui.
Abri a porta do banheiro e encaro ele.
— Tá gritando comigo cara, odeio você me tratando assim, você quer dormir, vou ir pra esfriar a cabeça, essa situação vai chegar pro meu pai Yan, até o padrinho me mandou mensagem — prendi meu cabelo.
Yan: vou dar um jeito Ohana, vem ca. — ele abre os braços, tentando ficar calmo.
Cheguei perto dele e o abracei, ele sempre quis me proteger.
— Se a gente falar que a gente ficou, quem olhar de fora imagina isso, até eu imaginei — falei rindo baixo.
Ele me abraça, beijando minha cabeça, respirando fundo.

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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfic+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...