dezesseis.

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Yan 💨

As coisas aos poucos foram se ajeitando, tô firmão com minha preta dos cachinhos e no trabalho só indo pra cima.

Venho pegando horário mais cedo no trabalho, pra ganhar um dinheiro extra pra criar nosso bebê de boa, dar tudo que a criança precisa e necessita, só coisas de alta qualidade mesmo com dinheiro do meu suor, até porque o filho é meu, nada mais justo de que ter as coisas pelo pai.

Saio dos meus pensamentos com a Carolina entrando na sala, fazendo um barulho do caralho.

Carol: Desculpa, desculpa — ela falou colocando um café na minha mesa — Sr Thomas pediu pra trazer — ela se sentou na mesa dela.

— Vale… Obrigado Carolina. — maneio a cabeça levemente, mantendo a formalidade, se o vô me vê falando gírias acaba comigo, dou risada comigo mesmo, bebendo um pouco de café. — Imprimiu os contratos novos? — pergunto, olhando os papéis a minha frente.

Carol: Já imprimi e já reli todos, é só você assinar, tá na sua terceira gaveta — ela falou mexendo no computador — O café tá bebivel?

— Sem açúcar, da maneira que eu gosto. — pego os contratos na terceira gaveta e ajeito o óculos no rosto, começando a ler.  — Carolina?

Carol: Sim? — ela virou a cadeira me olhando.

— Poderia deixar avisado na recepção, para deixar a entrada da minha mulher livre? — subo o olhar dos papéis, direcionando pra ela. — Por gentileza, ela irá vir por esses tempos.

Carol: Claro, eles já a conhecem ? — ela pergunta anotando na caderneta dela.

— Já a conhecem sim, é uma Perrini — concordo com a cabeça, sorrindo bobo lembrando dela. — Por agora é somente isso, pode tirar seu horário de almoço. — olho pra ela, voltando para os papéis.

Carol: Perrini ? Estudei com uma pessoa com esse sobrenome — ela comentou escrevendo — Eu almoço mais tarde não tem problema, preciso distrair a cabeça — ela falou lendo uns papéis.

— Estudou onde? — pergunto, querendo saber mais poderia ser minha irmã né? Fora as outras Perrini.

Carol: No cursinho de pré vestibular, o Rezende, conhece? — ela me olhou.

Concordo com a cabeça.

— Fiz lá também. — respondo, terminando de ler o contrato da nova parceria, só faltando a assinatura do meu avô.

Carol: Você é irmão da Liz não é? — ela permaneceu me olhando.

— Sou, conhece de onde? — levanto, organizando os papéis em: Resolver agora, da pra esperar e não urgente.

Carol: Ela quase se tornou minha cunhada — ela falou receiosa — Sabia que a semelhança do seu rosto era conhecido.

— Como assim? — olho pra ela com a sobrancelha erguida, segurando os papéis.

Carol: Eu tenho um irmão por parte de mãe, que estuda na faculdade dela, e eles ficaram um tempo atrás — ela me olhou.

— Entendi, eu era da mesma faculdade que ela também. — olho pra ela, semicerrando os olhos. — Qual o nome do seu irmão?

Carol: Renato Guerra de fisioterapia 4 período — ela permaneceu me olhando.

Fecho a cara, lembrando que cai na porrada com o irmão dela por causa da Liz.

— Tô ligado. — seguro a risada, respirando fundo. — Os contratos assinados estão aqui. — coloco na mesa dela, voltando pra minha.

Carol: Foi você que bateu nele? — ela falou em tom de riso — Por que ele comentou que brigou com o irmão da menina, e ela só tem você né? — ela pegou os contratos.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora