Allan | LK 🎯
Os filho da puta me levaram pra um terreno baldio depois que me tiraram de casa, me desceram o cacete pra vê se eu abria a boca, mas tá me tirando sou moleque não, só não me mataram por que ligaram pra eles falando que minha advogada tava atrás de mim.
Me levaram pra delegacia todo fodido, tava cuspindo sangue pra caralho, bando de desgraçado.
TK: colfoi chefe você por aqui — era bom o bagulho de ser conhecido e respeitado.
— Tá tirando que tu caiu pra cá. — nego, sentindo o corpo quente pra caralho.
TK: Cai nada chefe emboscada pra mim pô — ele me olhou.
— Estamos na merma então. — murmuro bolado, sentando no chão frio.
TK: E a patroa como tá, fiquei sabendo que vai ser pai, só progresso chefe — ele deitou no chão.
— Acredito que deve tá suave. — olho pra ele assentindo com a cabeça. — Vou mermo pô e tua mina?
TK: Foi embora pô, levou minha cria pra SP, vou ser transferido pra lá, só bagulho errado — ele negou.
Ouvi um barulho da tranca e uns comentários, devia ser carcereira pelo visto.
Policial1: Allan tua advogada tá aí pra falar contigo — ele bateu na grade.
Reviro os olhos, levantando do chão.
Ohana: Allan — olhei era a Ohana, caralho maluco.
— Ixi caralho, tá fazendo o que aqui? — murmuro, sentindo dor na costela, se ver deve ter uma duas quebradas. — Tá ruim a situação?
Ohana: Sou tua advogada né — ela me olhou óbvia — Licença pra falar com meu cliente — ela falou marrentona com o policial que se afastou.
— Como a Maitê está? — pergunto, vendo estar só nós dois.
Ohana: Só chora eles quebraram a casa de vocês, até o quarto do neném — ela negou, olhando pra cela de trás — Mais uma palavra e eu coloco na tua ficha mais um artigo, pra aumentar mais 5 aninhos na tua pena — o cara ficou calado na hora.
Nego com a cabeça, respirando fundo.
— Vou mandar um pessoal organizar os bagulho lá. — passo a mão na cabeça. — A minha ficha tá com o que?
Ohana: Primeiro me fala o que fizeram com você pra onde te levaram, não tinha nada na casa, tô esperando o mandato que eles tinham pra invadir sua casa — ela falou baixo .
— Caô, me levaram pro meio do nada, apanhei de madeira porra. — mostro os machucado pra ela.
Ohana: Não toma nada que te derem, não passa nada também por que eles vão tentar esconder seus hematomas, vou usar isso como prova, te deixaram sumido mais de 12h, tão colocando afiliação ao tráfico, mais quero prova ué — ela me olhou satisfeita.
— preciso meter o pé daqui logo Ohana. — murmuro.
Ohana: Não faz merda Allan só te peço isso, eu tô com medo também pô, primeiro caso grande meu, mas vou te tirar — ela me olhou.
— Tô suave, fala que eu amo a Maitê e o bebê, tá ligada? — falo baixo. — tenho uma casa no sul de minas, leva ela pra lá, quem tá fazendo esse bagulho vai ir atrás dela.
Ohana: Eu falo e outra coisa eu já sei quem fez isso contigo, o teu vice armou pra você, mas tá foda ele pagou pra limpar a ficha dele, tá limpa igual a sua — ela negou.
— Os cana soltou, tô ciente. — balanço a cabeça. — Qual b.o pra me soltar? Preciso mermo sair, nem que eu fuja Ohana não da pra ficar aqui caralho, 1 mês e ele toma o comando.
Ohana: Eu preciso provar que você é inocente Allan, já pedi todas as documentações das suas empresas, seus impostos pra comprovar, se você fugir vai foder você e a Maitê, eles sabem quem é ela, tu que sabe — ela me encarou.
Nego bolado.
— Ai é foda né. — coço a cabeça, negando. — perder os bagulho que conquistei dessa forma? Errado da porra.
Ohana: Então confia em mim eu vou te tirar, no máximo em 1 mês no máximo, eles tem alguma prova sua? foto, vídeo algo? — ela cruzou os braços.
— Não. — falo óbvio. — Mando fazerem pra mim indiretamente, nada ligado no meu nome, sou só Allan o empresário mermo. — batuco os dedos. — e quando faço muito bem elaborado.
Ohana: Se debochar vou te deixar aqui otário — ela negou — Ótimo consegui uma visita pra tu, Maitê vem? — ela me encarou.
Nego com a cabeça.
— Não quero ela passando essa humilhação, tá ligada? — passo a mão no rosto. — Tô todo fudido, fora os bagulho que é pra entrar aqui.
Ohana: Tem certeza Allan? ela quer te ver cara — ela negou.
— Certeza, e ela tá grávida Ohana. — nego.
Ohana: Presta atenção eu vou pedir pra atenderem tu, por conta que tu ta todo fodido, mas não toma nada tá ouvindo? Quer que o padrinho venha? Dante não vem nasceu os gêmeos — o policial fez sinal pra ela.
— Eu me viro aqui Ohana, padrinho tem as bebês lá. — faço joia levantando com dificuldade. — Fala que eu amo ela pra caralho.
Ohana: Segura firme eu volto e te tiro daqui, se cuida tá? — ela sorrio pra mim saindo com o policial.
Balanço a cabeça, voltando pra cela onde eu estava, papo que aqui de dentro é foda e a mente só descansa quando pensa na cria e nela.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...