Maitê 🫀
O Allan tava me levando e me buscando todos os dias no hospital, a gente tava dormindo juntos e ele não tinha tentado absolutamente nada, a gente se beijava pra caramba, ele era todo carinhoso, me elogiava toda hora, me tratava igual princesa, perguntou até se tinha problema ele dormir sem camisa, se me incomodava.
O beijo da gente era muito bom e eu tava começando a sentir algumas sensações que eu não tinha sentido até então, algumas ações ele conduzia no sentido de beijos carinhos tudo, cuidava de tudo.
Tava no hotel hoje fazendo alguns relatórios e ele tinha saído de manhã, mas tava toda hora falando comigo pelo whatsapp.
Olho a notificação do celular, vendo subir a mensagem da Rayssa.
Mensagens:
Rayssa ( Hospital ): Amiga?
?????
??!!!!!??!
— Diga Ray
Tá tudo bem?
Rayssa: Tudo bem, posso perguntar uma coisa?
— Claro diga
Rayssa: Aquele homem que te trás e busca, queria o número dele. 😬
— Não vai rolar Rayssa 😉
Rayssa: Para de ser chata, ele é seu pai?
Vou amar ser sua madrasta, por favor amiga. 🥺
Só o número não faz mal, o restante eu faço.
— Rayssa primeiro se fosse meu pai eu ia dá na sua cara, pela audácia 😉
Segundo ele tá comigo, então não tem a opção do número dele.
Rayssa: Não sei como um homem daquele deu bola pra você, você ainda é uma criança.
— Ai garota vai pra merda, me erra.
Se ponha no se lugar idiota.
Rayssa: 🖕Bloqueio o número dela, ouvindo a porta ser destrancada e o Allan passar com ela de terno.
O mal de ser expressiva demais é que não consigo disfarçar minha cara de insatisfação com algo, fora que ficava um verdadeiro pimentão de tão vermelha.
Allan: Vai explodir ai. — ele aproximou de mim, tirando o paletó e beijou minha cabeça, testa e logo em seguida minha boca.
— Vou mesmo neném, porém será de raiva — fechei o notebook jogando na outra cama.
Allan: Qual foi? — ele sentou do meu lado, tirando o tênis.
— A Rayssa que faz curso comigo me mandou mensagem pedindo adivinha? — olhei pra ele — seu número, por que te achou interessante, ah me poupe né? — falei ficando brava novamente.
Allan: Ciúmes amor? — ele da risada, passando a mão no cabelo. — sou só seu.
— Ciúmes sim senhor, ainda perguntou se você era meu pai, e depois que eu disse que você tava comigo, ele disse que não sabe o que você viu em mim — joguei meu cabelo pra trás — a galera não aceita que você quer ficar comigo.
Allan: Não tenho idade pra ser seu pai caralho, malucona. — ele me puxou, abraçando meu corpo.
— Ainda que tivesse idade não é meu pai, é meu namorado cara, qual o problema? — coloquei as mãos na cintura.
Allan: Mais o pai aqui é bonitão, olha só. — ele faz charme me olhando. — Todo seu, namorado, marido, tudo mermo.
Dou risada vendo as graças dele, fico no meio das pernas dele, único momento que a gente fica na mesma altura.
— Você é lindo demais, a coisa mais linda — envolvi meus braços no pescoço dele — porém não vai me buscar e levar mais — ri enciumada
Allan: vou sim neném. — ele murmurou perto da minha boca. — Desço do carro, avisto tu toda pequenininha na porta do hospital, pego uma caixinha igual essa tá ligada? — ele me mostra uma que não sei da onde ele tirou. — abro ela e pergunto na frente dela mermo se tu quer namorar comigo.
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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...