Caos 🎲
Uma semana passou e a Liz não deu mais as caras, nem sozinha e nem com aquele pau no cu questionável.
Respondeu ligação nem nada, meteu o pé de nois mermo e não tinha como eu meter o pé atrás, com minha mulher grávida e a pivetinha de quase dois anos.
Ariel o dia todo grudada em mim, solta pra nada, nada mermo, onda errada demais eu saio do lado ela acorda, e tá sendo assim a tarde toda.
Quero só ver a parada da noite, fora a Pietra passando mal durante o dia também, o pai aqui tá se virando nos 5 se ligou?
Pietra: amor descansa um pouquinho, deita ela aqui comigo — a Pietra tava deitada já tinha vomitado um montão, tava fracona — Já já eu desço pra fazer almoço pra gente.
— Vou fazer o almoço, tu tá ligada sempre faço pô, fica suavona aí parceira. — Olho a Ariel dormindo no meu peito e coloco ela na cama do lado da chorona que assim que sai do meu peito, começa a chorar altão. — Não sei que parada tá acontecendo amor, porra. — deito do lado dela, que abre os olhos e deita em cima do meu peito.
A Pietra sentou na cama olhando ela.
Pietra: amor ela deve tá sentindo alguma coisa, vou aferir a febre dela, não é possível — a Pietra levantou pegando o bagulho de febre e colocou no braço da pivetinha — Toma um banho com ela amor, ela tá chatinha, enquanto vou fazer uma comidinha pra ela amor — ela prendeu o cabelo.
Tiro ela do meu peito, levantando que já me procura por todo quarto.
Ariel: Papa, papa. — vou pro banheiro, colocando a banheira pra encher, enquanto ouço ela chorar mais alto e a chorona tentando acalmar ela.
Ela apareceu na porta do banheiro com a Ariel nos gritos.
Pietra: Vida assim não, igual você fazia com ela com cólica — eu tomava banho com ela no meu peito, ela ficava quietona — só tira a camisa e entra, acalma filha tá tudo bem — ela sacudia a piveta que gritava de doer o ouvido.
Respiro fundo, tirando a camisa e o chinelo, indo pro box, ligando na água morna.
— Da ela aqui chorona e entra na banheira, tu. — murmuro vendo ela tirar a roupa da Ariel.
Pietra: Calma meu amor, você vai tomar banho com seu papai tá bom — ela me deu ela que deitou a cabeça no meu ombro, soluçando de chorar — Eu nunca vi ela assim vida — ela ficou parada olhando.
— Vamo levar ela no médico? — coloco a pivetinha na água, foi parada de dois minuto que ela dormiu de volta. — Comprar algum bagulho pra nois comer, só hoje jaé?
Pietra: Se ela não parar de chorar vamos vida, não dá pra ela ficar assim, a gente não dormiu essa madrugada, você tá exausto, eu tô exausta e a gente nem sabe o que ela tem — ela já falou com os olhos cheios de água.
— Qual foi amor? — olho ela, lavando a Ariel com aquele sabão lá de dormir em seguida o cabelinho dela, que tava roncando baixinho, sem soltar a mãos de mim por nada.
Pietra: Ah Lucca eu fico preocupada né, ela deve tá sentindo dor — ela começou a arrumar o banheiro, a Pietra tinha essa mania quando ela tava preocupada ela começava a arrumar tudo, porém a gravidez tava maltratando ela.
— Ela vai dormir direto agora pô, bota fé chorona. — desligo o chuveiro, colocando uma toalha na minha cintura com ela no colo mermo, e a outra nela. — Vou fazer uma sopa pra tu, se ela não melhorar nois leva ela pro médico jaé? Fica suave pô.
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Real Vivência [M] - Livro 3
Fanfiction+18 📍Morro da Pedreira - Rio de Janeiro. Quando somos crianças nossos pais desejam tantas coisas pra nós, mas quem conduz nossa vida é nós mesmos isso que é complicado. As vezes tão iguais ao mesmo tempo tão diferentes, nem sempre a mesma aparênci...