Centro e três

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Dante 🏴‍☠️

Do nada minhas cria quis nascer, a Gasparzinho tava parecendo um papel de tanta força que tava fazendo mó bagulho doido, as cria queria nascer mais não queria sair, ela tava apertando tanto minha mão que tava pra quebrar.

Olho aquela Dra desgraçada, ligado que se não nascesse da forma que era tinha que cortar ela e ela não fazia nada.

— Ela não tá aguentando, caralho. — falo puto.

Liz: Eu não tenho mais força vida, eu não vou aguentar — ela falou chorando.

— Faz alguma coisa porra. — olho pros filhos da puta ali.

Dra.Marcia: Mais um pouquinho de força mãezinha, vai dá sim paizinho, só precisa de mais empenho dela — a Liz me olhou negando com a cabeça.

Liz: Eu não aguento amor, eu juro — ela murmurou fraca.

Olho pra ela que tá mais branca que o normal, branca mermo tipo de morte, tá ligado.

Respiro fundo, segurando a mão dela.

— Tenta mais uma vez amor, se não ir essa desgraçada vai fazer da outra forma nem que pra isso eu tenho que matar todo mundo aqui de dentro. — passo a mão no cabelo dela.

Ela respirou fundo fechando os olhos segurando minha mão.

Liz: Eu vou conseguir eu vou conseguir — ela apertou minha mão fazendo mó força do caralho soltando um gritão.

Dra.Márcia: Está vindo, só mais um pouco mãezinha.

Ela fez mó força pingando de suor e o chorinho deu sinal naquele bagulho todo branco.

Dra.Marcia: Vamos mãezinha continua que tem outra aqui — ela suspirou fazendo força novamente — prontinho temos uma menininha preguiçosa que não quer chorar.

Olho o bebê na mão dela, sentindo os olhos encherem de lágrimas. Porra é real mermo.

Liz: Cadê eles Dante ? — ela falou com a voz falha.

— Tá aqui pô. — vejo a velha lá por eles nos meus braços e coloco perto da Liz. — Nossas cria pô. — fungo, tentando limpar o olho.

Ela caiu no choro vendo eles dois, o molequinho não parava de chorar enquanto a menina era preguiçosa nem chorar queria.

Liz: Por que ela não chora amor? — ela levou a mão no rostinho dela logo em seguida dele.

— Preguiçosa igual a Ana quando nasceu, minha mãe desenrolou que quando eu era menorzinho nem chorei também. — beijo a cabeça dela, vendo o rostinho das cria.

Liz: Mais ela tá bem né vida? — ela me olhou preocupada — Minha sogra ia gostar de saber que a neta dela vai chamar Jade em homenagem a ela — ela sorrio olhando a pequena toda calma.

Sorrio pra ela, sentindo as lágrimas descerem.

— Jade e Ravi? — olho pra ela, toda feliz ali, papo que era nosso sonho mermo e deu certo.

Ela sorrio toda boba vendo eles, a menina parecia eu todinha e o moleque era a cara do Ber.

Liz: Nossa Jade e nosso Ravi amor — ela passou a mão no meu rosto toda cansada — posso da de mamar pra ela?

Dra.Márcia: claro... pode sim. — ela virou vindo ajudar a Liz.

Liz: Eu já tenho leite Dra tenho um filho já — ela sorrio fraca pegando a Jade toda sujinha — ela é quietinha assim mesmo?

Dra.Márcia: É sim. — ela mexeu nela, que abriu o berreiro.

Liz: Pulmãozinho bom né papai? — ela sorrio pra mim, passando a mão no rostinho dela que queria mamar não.

— Dormiu de volta. — dou risada, vendo o Ravi no outro seio dela esfomeado pra caralho.

Dra.Márcia: Essa tem um chorinho potente mãezinha e paizinho, a noite de vocês vai ser boa — ela soltou um sorriso saindo.

Liz: Ravi meu branquelo quanta fominha — ela olhou os dois mamando soltando um sorriso pra mim — Nossa família.

— Ber vai tem que dividir o peito. — passo a mão na cabeça dos três. — Nossa família, 5 filhos pô, um é nosso anjinho. — beijo a cabeça dela.

Liz: Ber vai sentir um ciúmes absurdo amor — ela riu baixo — somos pais de um anjinho vida, nosso principezinho, você viu o olhinho dele? azul — ela riu.

— igual o do papai e do seu irmão. — sorrio bobo.

Liz: Eu sou todo gato loiro da mamãe — ele mamava olhando a Liz — ela vai te dar trabalho amor, seu papai vai sofrer quando você crescer — ela sorrio boba pra mim.

— Qual a cor do olho dela e cabelo? — o rostinho era bonitão os traços.

Liz: Se eu não tô doida é verde amor, vai ser loirinha de mamãe — ela dormia tranquilona nem quis mamar.

— pouco sono da jade. — sorrio, tirando foto deles três, mandando pro Caos.

Liz: Imagina essas crianças tudo junto amor? — ela suspirou toda cansada.

— Vai ser foda, muita cria mermo. — imagino a cena na mente.

Liz: Nossos filhos, mais Dudinha, mais o baby da mai, meus irmãos e o da tia Mica — ela sorrio pensando.

— nova geração tá aí amor. — dou risada.

Ela deu risada olhando as cria dormir.

Liz: Obrigada por a gente construir essa família tão linda, que eu nunca sonhei mas eu ganhei, te amo Dante Mendes — ela encostou a cabeça com os olhos fechando.

— Liz. — sacudo ela. — abre o olho caralho, tá louca porra?

Peguei as cria rapido do colo dela.

Enfermeiro1: Tá caindo os batimentos dela, tira ele daqui rápido — o enfermeiro gritou.

— Liz caralho, acorda porra. — falo alto sendo puxado pela enfermeira.

Pegaram as crias do meu colo e a enfermeira me deixou do lado de fora do centro cirúrgico.

Enfermeiro1: Tá caindo muito os batimentos dela, vai ter que dá choque ou adrenalina — eles falaram dentro da sala.

Ando de um lado pro outro, indo atrás das cria com o bagulho da roupa.

Só tinha que pedir a Deus pra não deixar tirarem ela de mim, sem ela não sou nada pô.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora