Cento e trinta e dois

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Dante 🏴‍☠️

Foram quatro meses difíceis pra caralho, porque a abstinência do remédio nos primeiros meses foram enormes.

Emagreci pra caralho, não comia e mal dormia, o que me deixava suave era a visita da Ana e da Liz, durante as semanas.

Foram inúmeras formas e tempo pra tirar todo o remédio do meu organismo e eu estou oficialmente livre e sem nenhum resquício dele.

Bem tanto psicologicamente, quanto fisicamente, malhei pra caralho, e voltei pra minha forma de antes de tudo.

Tinha recebido alta da clínica pedi pra não avisar a Liz queria fazer surpresa pra ela.

Já tinha pego meus bagulhos tudo e metido o pé da clínica, aqueles bagulho de Uber mermo.

Deixei o cabelo na régua e deixei só o bigodinho mermo, papo que curtia o cabelo baixinho.

Demorou pra caralho chegar no condomínio mas parceiro a casa tava linda pra caralho ela sabia fazer os bagulho bonito, tinha uma senhorinha brincando na porta com o Bernardo.

Desço do Uber, pagando a corrida e vou em direção a casa, vendo o Bernardo com o braço engessado que a Liz tinha falado.

— Vai falar com teu pai não pô? — falo baixo pra ele, que assim que me vê, vem andando pra cá.

Ber: Papa papa papa — ele veio pra perto de mim rapidinho com o cotoco de braço preso.

xxx: Quem é o senhor ? — ela falou séria segurando o Bernardo.

— Marido da Liz, pai das crianças. — murmuro ficando bolado com a velha. — Tu é quem?

Ber: Papa, papa. — ele balançou o braço, soltando dela e vindo pra mim.

Pego ele no colo, sentindo o cheiro de bebê.

xxx: Eu sou a babá Lourdes — ela falou mais calma vendo o Bernardo me abraçando — A dona Liz tá lá em cima, o senhor é o Dante né? — ela deu a passagem.

— Isso mermo, cadê as cria? — pergunto, entrando ciente que ela cuidava das criança.

Lourdes: A Analua tá na piscina com a Letícia a babá da Ana e os gêmeos estão com a Liz no quarto, pode subir — ela falou receiosa comigo.

— Vou ver a Ana. — murmuro, indo pra área da piscina vendo a Ana sozinha na água com uma boia.

Ana: PAPAI — ela gritou tentando vir pra perto de mim na água — PAPAI NALU VOLTOU AAAAAA — ela gritava se matando vindo pra borda.

— Sem gritar, bocuda. — dou risada, ajudando ela a sair da boia, puxando da piscina. — Cadê a garota que era pra tá com tu? — arrumo o Bernardo no meu colo.

Ana: A feia da titicia nalu não gota dela papai não goto — ela colocou a mão na boca rindo.

xxx: Analua peguei sua toalha, quem é o senhor ? — uma menina apareceu nova pra caralho, Analua da um baile nela fácil.

— Oxi caralho, de novo. — murmuro bolado. — Pai das crianças, marido da dona dessa casa. — pego a toalha, enrolando a Ana. — Fica com ela rapidão filha, vou ver tua mãe.

xxx: Desculpa senhor, vem Analua — ela veio pra perto da Analua com o olhar baixo.

Ana: mamain tá mimindo papai, meu papai titicia — ela falou sorrindo pra mim. — Papai água nalu. — ela apontou pra piscina.

— Nem da filha. — olho o Bernardo dormindo no meu ombro.

xxx: Letícia meu nome — ela falou olhando pra mim secando a Ana.

Real Vivência [M]  - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora